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Igreja Luterana - nu 1 - 2004<br />

b) Egoísmo pvofissional: Queremos exercer nosso ministério com convicção,<br />

entusiasmo e zelo, mas sobretudo com amor e moderação. Nisso somos,<br />

muitas vezes, tentados de forma sorrateira, até com aparência de direito, ao<br />

egoísmo profissional, que tem por base nosso orgulho. Quando achamos: Eu<br />

sei fazer as coisas. Eu vou dar um jeito. O que eu faço dá certo, esquecemos<br />

que não são nossos dons nem nossos esforços que fazem as coisas, mas em<br />

Deus conceder sua graça. Este egoísn~o profissional pode se externar por<br />

ciúmes. Por exemplo: Somos aco~iselhados na Pastoral a não firmarmos<br />

amizades íntimas com os congregados. Isso não significa sermos frios, no<br />

entanto ~nantermos certa distância. Quando vemos que o colega novo capta<br />

a simpatia e amizade de uma família que conquistamos, que instniíinos e<br />

trouxemos a igreja, e essa família passa a se apegar ao novo pastor, é fácil<br />

nosso ciúme subir e esconder-se atrás de um falso zelo pastoral. É preciso<br />

cuidado.<br />

c) Incomputibilidades: Pastores têm personalidade, hábitos e métodos de<br />

trabalho diferentes. Um é mais devagar, o outro iinpulsivo. Um pensa mui-<br />

to, o outro age sem pensar. Um trabalha cedo, o outro só após a meia-noite;<br />

etc. É necessária aceitação mútua, humildade, boa vontade e a busca do<br />

diálogo.<br />

d) Divisão de trabalho: Em nossa igreja irmã, a LCMS, há o costume de<br />

a congregação, com mais de um pastor, nomear um pastor deles como<br />

pastor principal, que dita a linha de ação, que é o responsável principal, que<br />

tem a última palavra. Nós não temos esse costume. Como dividir, então, o<br />

trabalho, as tarefas e responsabilidades entre os pastores numa congrega-<br />

ção ou paróquia? Eis algumas sugestões: Dividir as responsabilidades por<br />

área de serviços: departamentos, setores de atividades, etc. Nessa divisão<br />

é importante que cada pastor participe de uma ou de mais vezes nas ativi-<br />

dades do outro, para manter contato com as pessoas e não criar setores<br />

isolados na congregação. Especialmente nas áreas de entrada na congre-<br />

gação, como instrução de confirmandos e de adultos é bom que o trabalho<br />

seja dividido ao meio, para que cada pastor tenha contato com os novos<br />

membros que entram e eles, por sua vez, conheçam os pastores. É preciso<br />

dialogar, ter em mente não nossos interesses, mas o bem-estar da congre-<br />

gação. O trabalho requer muita oração.<br />

e) Separação: Mesmo com todos os cuidados, podem surgir entre pasto-<br />

res e suas famílias profunda antipatia. Não deveria ser assim. Infelizmente,<br />

nem sempre isso é inevitável. Então o caminho será a separação. Um terá<br />

que pedir outro chamado (por vezes os dois precisam declinar de seus cha-<br />

mados), a exemplo de Abraão e Ló, Paulo e Bariiabé.

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