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Igreja Luterana - nu 1 - 2004<br />

mandamento, nova Jerusalém, nova criação, novo cântico, novos céus e<br />

nova terra. "Não é a origem recente do Evangelho - sua v ~ózq~, mas sua<br />

~atvózqç, sua infatigável novidade, para a qual a atenção é chamada."<br />

(SWETE, H. B., The Apocalypse of St. John, 41). "Como Irineu nota, o<br />

novo céu e nova terra correspondem ao novo homem, cuja renovação foi<br />

completada pela ressurreição." (SWETE, 275)<br />

"O mar já não mais existe" - no Apocalipse, o mar é local que lembra<br />

os poderes do mal. É do mar que vem uma das bestas que faz frente ao<br />

reino de Cristo (Ap 13) e é também o mar que separa João - no seu exílio<br />

em Patmos - das Igrejas da Ásia. O fato de não haver mar no novo mundo<br />

salienta o aspecto figurado, simbólico desta visão (do cap. 21) como de<br />

resto no Apocalipse. Afinal, o mar faz parte da criação de Deus e também<br />

sobre ele valeu o julgamento dado no Gênesis: "Muito bom". Nada há de<br />

intrinsecamente mau no mar. Ele se torna, no Apocalipse, um símbolo do<br />

mal, mas em nossa realidade continua sendo criação de Deus. Não se pode<br />

querer fazer uma imagem física do mundo após o grande julgamento, com<br />

base no "retrato" mostrado no Apocalipse. Daí também ser errônea a idéia<br />

de que haverá dois lugares: o novo céu e a nova terra, como locais separa-<br />

dos. "Os céus e terra serão unidos em harmonia, corno o lugar da presença<br />

de Deus. Este é o ponto de Ap 3.12 e 21.2,3, que descreve a Jerusalém<br />

celeste descendo. Então os seres humanos estarão em perfeito relaciona-<br />

mento com Deus, vendo-o como Ele é (1 Jo 3.2)." (Os Tempos do Fim,<br />

<strong>Concórdia</strong>, p. 35)<br />

V. 2: "A cidade santa (Nova Jerusalém) é a igreja, ... os verbos<br />

flzotpaopÉvqv 'preparada' e ~~~oopqpevqv 'adornada belamente'<br />

são particípios perfeitos passivos. ... é uma cena gloriosa, mas não<br />

há aqui teologia da glória. A beleza nupcial da igreja é uma beleza recebida,<br />

uma beleza batismal, uma dádiva de Deus. É o resultado da purificação<br />

da fé, um lavar na vida e morte sacrificiais do Cordeiro que<br />

prepara a noiva para a vida nos novos céus e nova terra." (VOGEL,<br />

Leroy, Concordia Journal Abri111992, p. 176). Na figura do noivo e<br />

noiva representando Cristo e a Igreja possivelmente duas verdades são<br />

igualmente enfatizadas: 1) a comunhão amorosa entre o Salvador e Seu<br />

povo; 2) tudo o que é do noivo, é da noiva - a Igreja recebe de Cristo<br />

Seus méritos, a começar pelo perdão purificador e renovador, justiça<br />

diante de Deus e vida eterna.<br />

V. 3: A promessa de Deus de que Ele viria a fazer Seu tabernáculo entre<br />

os homens, habitando com eles, sendo-lhes Deus e eles sendo Seu povo,<br />

se encontra no Antigo Testamento, especialmente nos profetas, que<br />

viam no futuro uma nova era da presença de Deus com Seu povo (Lv

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