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Igreja Luterana - no 1 - 2004<br />

(Prigent, 265). É uma oportunidade missionária da parte de Deus para com<br />

toda a humanidade pecadora.<br />

Assim como em 15.4, aqui também o temor e a glória a Deus são<br />

colocados lado a lado. O temor a Deus se manifesta no culto quando se<br />

reconhece o que Deus fez pelo homem. Temor a Deus é o "princípio da<br />

sabedoria" (SI 11 1.10 e Jó 28.28) e este temor é aprendido pelo ouvir da<br />

Palavra (Dt 4.10). Temer a Deus é parte essencial como parte da confissão<br />

de pecados e arrependimento (At 9.3 1 ; Ap 1 1.18).<br />

Com uma linguagem cúltica ou litúrgica, "glórias" são rendidas a Deus<br />

quando Deus nos aceita em Cristo (Ap 4 e 5). Este é o motivo e conteúdo<br />

de nosso culto: glórias rendidas pelo ato salvador. E este é o verdadeiro<br />

temor. Como diz Prigent (265): "O culto da Igreja (e o seu niodelo celeste<br />

está em Ap 4 e 5) não tem outra finalidade senão confessar e celebrar a<br />

glória de Deus e do seu Cristo (4.9,11; 5.12s; 19.7). Quando homens se<br />

convertem e querem reencontrar-se no verdadeiro lugar de criaturas sub-<br />

metidas ao criador, o único adorável, então o Ap nos diz que "dão glória a<br />

Deus" (1 1.13; 16.9). A dupla exortação é, pois, um chamado a conversão,<br />

solenemente dirigido a todos os 'habitantes da terra'. A urgência deste cha-<br />

mado é motivada pela imanência do juizo: a hora é chegada." E isto é feito<br />

na revelação do Apocalipse não de forma cronológica, mas de uma forma<br />

circular colocando todas as situações a luz da certeza cristológica. Por isso,<br />

pode-se afirmar que o julgamento está realizado, o testemunho cristão atualiza<br />

este julgamento, que é destinado aos pagãos, e há urgência deste anúncio<br />

que proporciona comurihão com Cristo, que é uma relação que vai além do<br />

juízo.<br />

2. ASPECTOS PRATICOS<br />

O prof. Rottmann (p.241) sugere que esses três anjos de Ap 14 representam<br />

aqueles que anunciam o evangelho eterno desde o dia de Pentecostes<br />

até o dia da segunda volta de Cristo (Ap 14.14-20). Segundo ele, a<br />

proclamação do "evangelho eterno" causa separação entre o monte Sião e<br />

Babilônia, entre o povo que ouve a voz do Senhor e aqueles que vivem no<br />

seu próprio camirilio.<br />

Como estamos na Reforma, prudente lembrar o "temer e amar a<br />

Deus" do Catecismo Menor de Lutero. Com vistas a proclamação de lei e<br />

evangelho, o temer e amar é tanto um ato confessional (reconhecimento da<br />

ação de Deus por nós), como uni testemunho vivo da fé (atos que são<br />

produzidos em cada mandamento). A igreja que caminha em Cristo rumo a<br />

eternidade precisa assumir estes dois atos: confessar e testemunhar. Con-

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