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Igreja Luterana - no 1 - 2004<br />

ANTEPEN~LTIMO DOMINGO DO ANO ECLESIÁ~CO<br />

Romanos 14.7-11<br />

07 de novembro de 2004<br />

Nesta parte final da carta de Paulo aos Romanos, o assunto é o julgamento.<br />

Mas em pauta estão dois julgamentos: aquele que acontece entre<br />

irmãos na fé e aquele que o apóstolo denomina "o tribunal de Deus". Mas o<br />

apóstolo não estabelece comparação entre estes dois julgamentos. Ele pa-<br />

rece estar vinculando estes dois julgamentos a dois conceitos de vida que,<br />

no seu entender, são mutuamente exclusivos.<br />

A pergunta que está feita não é sobre a qualidade do julgamento<br />

como se fosse possível ao ser humano antecipar o julgamento de Deus e<br />

julgar. O apóstolo também não está estabelecendo princípios que permitam<br />

alguém acertar nos seus julgamentos.<br />

A respeito de julgamentos, ele faz algumas observações e dá alguns<br />

indicativos. Obviamente, o apóstolo não está dizendo que o ser humano não<br />

deva julgar. Pelo contrário, o cristão precisa distinguir permanentemente<br />

entre as "obras das trevas e armas da luz" (13.12). O cristão também cres-<br />

ce nesta tarefa para finalmente ser alguém de "opinião bem definida" nesta<br />

tarefa de distinguir entre o que é próprio e impróprio (13.14).<br />

Entretanto não é qualquer julgamento que é válido. Há limites que<br />

não podem ser ultrapassados sob pena de alguém ser desqualificado pelo<br />

próprio ato de julgar.<br />

O primeiro critério é o conceito de vida que cada um assume como<br />

seu. Esta questão que Paulo aborda no final da carta a respeito do julgar as<br />

coisas então não é simplesmente uma questão secundária ou lateral desta<br />

carta. Nem cai sob a categoria de conselhos finais da carta. Está, isso sim,<br />

profundamente identificado com o conteúdo maior da carta: a vida que Deus<br />

oferece ao mundo em Jesus Cristo.<br />

Julgar as coisas tem um ponto de partida: a vida que temos em Cristo.<br />

Ora, a vida já não é a nossa vida. A nossa vida, aquela com que viemos ao<br />

mundo, é a vida em corrupção da qual nada se aproveita. O que somos<br />

agora está oculto naquele Jesus, o Cristo de Deus.

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