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Igreja Lulerana - no 1 - 2004<br />

de Dcus vive em nós, quando a lemos, meditamos, cantamos e a<br />

movimentamos no coração (C1 3.16). Vivemos nós, pastores, assim na<br />

palavra?<br />

d) Destruindo u vida espiritual: É possível destruir a vida espiritual? A<br />

doutrina calvinista afirma que uma vez na fé, sempre na fé. Isso C anti-<br />

bíblico. Assim como uma pcssoa, mesmo que não o deva fazer, tem a triste<br />

capacidade de prejudicar sua vida corporal c/ou suicidar-se, o cristão tem a<br />

triste capacidade de destruir sua vida espiritual. Se um assassinato já é<br />

coisa tcrrívcl, mais tcrrívcl c o assassinato da vida espiritual. Daí a advcr-<br />

tência de Jesus: "Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pcqucninos<br />

que crêem em mim, mellior lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma<br />

grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundcza do mar" (Mateus<br />

18.6). O apóstolo afirma: "Se algucm destruir o santuário de Deus, Dcus o<br />

destruirá; porque o santuhrio de Deus, que sois vós, C sagrado" (I Coríntios<br />

3.17). O apóstolo, mostrando a seriedade dessa luta, afirma: "E os que são<br />

de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões c concupiscên-<br />

cias" (Gálatas 5.24). Quando algucm se converte, liá alegria no céu; quan-<br />

do alguém cai da fé, há tristeza na família de Deus.<br />

Quais são os perigos que levam a morte espiritual'? A destruição da<br />

vida espiritual não procede de Dcus (Jo 3.16; 1 Tm 2.4), mas unicamente de<br />

nossa própria carne: 1) quando o pecado, que habita em nós, ganha novamente<br />

a supremacia c a pcssoa volta a amar o pecado, então o Espírito Santo é<br />

expulso do coração (Mt 12.45; 1 Ts 5.19; Ef 4.30); 2) quando rejeitamos a<br />

graça de Cristo, procurando a justiça pelas obras. Jesus chama os fariseus<br />

de scpulcros caiados, por fora belos, porcin por dentro mortos (Mt 23.27);<br />

3) quando alguCin rejeita os meios da graça, se afasta dos cultos, da palavra<br />

e dos sacramentos, a cliama da fC vai apagando, até morrer; 4) quando<br />

permitimos que pecados crassos voltem a nos dominar, tais como<br />

preocupações materiais, ira, ódio, vícios, adultério, fraude, etc. Cumpre a<br />

cada um vigiar, lutar c orar (Mc 14.38; 2 Tin 2.5; 1 Ts 5.17).<br />

e) A relaçfio entre u vida espiritz/al e o dia-a-diu: A nova vida espiritual<br />

C a confiança de que, por amor a Cristo, temos em Dcus um Pai gracioso<br />

que nos ama c dirige. Para ele queremos vivcr, em todos os minutos de<br />

nossa vida, como seus filhos queridos (Ef 5.1,2). É crassa má interpretação<br />

das Escrituras dizer que, se alguém quer vivcr para Dcus, precisa rctirar-<br />

se do mundo. Não! Quando alguém se toma cristão, ele permanece na sua<br />

profissão tcrrcna, desde que esta seja uma profissão digna c honesta. Quando<br />

"os soldados perguntaram a João Batista: E nós, o que faremos'? Ele llics<br />

disse: A ninguém maltratcis, não dcis denuncia falsa, e contcntai-vos com o<br />

vosso soldo" (Lc 3.14). Isso significa que Deus os deixou em sua profissão

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