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Igreja Luterana - no 1 - 2004<br />

QUINTO DOMINGO A& PENTECOSTES<br />

04 de julho de 2004<br />

Romanos 12.14-21<br />

1. CONTEXTO<br />

No capítulo 12 de Romanos, o apóstolo Paulo inicia seu discurso<br />

tratando das n~isericórdias de Deus, que são ilimitáveis. Fala também da<br />

resposta do ser humano que crê e da conseqüência dessa fé, ou seja, oferecer-se<br />

a si próprio como sacrifício vivo de serviço a este Deus. Nesse<br />

mesmo contexto o apóstolo também fala da unidade dos que crêem em<br />

Cristo e diz que "embora sejamos muitos, somos um só corpo por estarmos<br />

unidos com Cristo". Esta união com Cristo fará com que a conseqüência<br />

"inevitável" seja uma vida de serviço a Deus "com o coração cheio de<br />

fervor". Nos versículos que seguem o apóstolo fala mais sobre os frutos da<br />

fé cristã e da união com Cristo.<br />

Alguns comentaristas analisam o sentido da perícope a partir do<br />

versículo 9, e argumentam que amor e esperança andam juntos. A alegria<br />

que a esperança trazia aos cristãos do tempo de Paulo ajudou-os a suportar<br />

as tantas reivindicações por um serviço dedicado ao seu Senhor, tornando-<br />

o prazeroso e, ao mesmo tempo, lhes ajudava a suportar com paciência e<br />

bravura as próprias tribulações. Por isso oravam sempre "Vem, nosso Se-<br />

nhor", e não desanimavam enquanto aguardavam a vinda do Senhor.<br />

Esta mesma esperança que dá firmeza para resistir em meio as afli-<br />

ções, ajuda o cristão a ser solidário para com o irmão na fé que passa por<br />

necessidades, a ser hospitaleiro e abrigar e dar auxílio aqueles viajantes e<br />

perseguidos, provendo ajuda em suas necessidades.<br />

2. TEXTO<br />

V. 14: A mesma esperança e amor que ajuda os cristãos a suportarem as<br />

adversidades e a serem solidários e hospitaleiros, vai ainda mais longe:<br />

cria ao mesmo tempo a capacidade de amar e rogar por bênçãos em<br />

favor dos próprios perseguidores. O mandamento de nosso Senhor de<br />

amar e bendizer aos próprios inimigos e aos que nos perseguem (Mt<br />

5.44) enquadra-se na esperança criada pela proclamação do seu reino<br />

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