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Igreja Luterana - no 1 - 2004<br />

seja, o que aconteceu conosco toma impossível qualquer relação futura<br />

com o pecado. O pecado não pode mais continuar a ser o ambiente em<br />

que vivemos; não pode mais ser o que dirige a nossa vida e nossa<br />

vontade, pois os homens mortos [para o pecado] não têm vontades nem<br />

desejos.<br />

Vv. 3,4: "Ou não sabeis que" sugere que Paulo imagina que os cristãos em<br />

Roma conheçam pelo menos a verdade formulada no restante deste<br />

versículo e também algo da doutrina que ele expõe nos versículos se-<br />

guintes, com derivados dessa verdade. Sabemos que fomos batizados<br />

"em Cristo" e que nosso batismo efetivamente nos confiou a ele, nos<br />

revestiu dele, incorporou-nos todos nele. Um mesmo batismo deu a<br />

todos nós um mesmo Senhor. Ele é o Senhor de todos no poder de seu<br />

amor divino; esse amor que fez de sua morte a morte de todos. Portan-<br />

to batismo "nele" é batismo em sua morte. "Assim, portanto, nós fomos<br />

sepultados junto com ele pelo batismo na sua morte" prolonga e escla-<br />

rece a significação da última oração do v. 3. A morte que nós morremos<br />

no batismo foi morte ratifícada e selada pelo sepultamento, morte total-<br />

mente inequívoca. Segundo o apóstolo, o batismo não é um rito mágico<br />

efetuado mecanicamente, não é sinal vazio, e sim evento decisivo em<br />

virtude do qual a pessoa é poderosa e inequivocamente reclamada por<br />

Deus como benefíciária de Sua ação salvadora em Cristo. A vida que<br />

Cristo entregou em obediência a vontade do Pai, o Pai lha restaurou.<br />

Ressurgiu "pela glória do Pai" - aí, nesse triunfo sobre a morte, Deus<br />

glorificou o seu nome, aí seu poder manifestou-se poderosamente como<br />

o Deus Criador que vivifica os mortos.<br />

Se a morte e o sepultamento de Cristo também cnvolvem a nós que<br />

fomos batizados em seu nome, igualmente a sua ressurreição dos mortos<br />

nos inclui. Portanto, também ressuscitamos dos mortos. Cristo ressurgiu<br />

dos mortos "para que também nós andemos em novidade de vida". A vida<br />

nova, que está além do alcance do poder da morte, é realidade atual, presente<br />

e ativa na palavra e no sacramento do evangell~o. É rcalidadc podcrosa<br />

e dinâmica. Nós não apenas existimos nessa nova vida, nós "andamos<br />

nela". "Andar" é expressão judaica para conduta c atividade, frequcntemcntc<br />

encontrada nas cartas paulinas. Essa nova vida nos faz andar em vida nova,<br />

guiada pelo Espírito de Cristo.<br />

Vv. 5- 1 1 : Nestes versículos Paulo amplia a afirmação feita antes. Tudo o<br />

que segue nestes versículos tem como objetivo sublinhar e esclarecer<br />

os dois pensamentos básicos dos vv. 3 e 4, ou seja, "a realidade da<br />

nossa união, pelo batismo, com Cristo em Sua morte e ressurreição" e<br />

"a qualidade totalmente nova dessa vida-ressurreta em Cristo". O v. 1 1

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