Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro
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Anexo 4<br />
<strong>Um</strong>a Política Energética Nacional*<br />
e colocando esta via como contrapartida ao grande sistema centralizado<br />
de energia.<br />
• Fatores técnicos e econômicos. Mesmo se a conservação de energia não<br />
é, até o presente, objetivo prioritário da atual política Federal, certos<br />
escalões ou técnicos começam a compreender o papel que poderia ser<br />
cumprido por certas ações de nível municipal ou regional, lembrando que<br />
prefeituras e regiões são consumidores de energia que poderiam<br />
economizar através de medidas apropriadas.<br />
• Enfim, as prefeituras e as regiões, são vetores mais apropriados que as<br />
grandes companhias energéticas ou o Estado <strong>para</strong> valorizar os recursos<br />
energéticos difusos e não concentrados na medida que esta valorização<br />
exige uma melhor adequação entre recursos e usos. Neste contexto , é<br />
conveniente considerar as possíveis complementaridades existentes<br />
entre as energias de rede dos sistemas convencionais e as energias de<br />
valorização local. Esta complementaridade aparece, por exemplo, nos<br />
projetos de co-geração através do bagaço de cana que é restrito a um<br />
certo número de meses por ano, ou na utilização de aquecedores<br />
solares.<br />
No entanto, o problema de valorização das fontes local, municipal, regional<br />
não é simples. Inicialmente é necessário um exame completo sobre a questão que<br />
implica avaliar o potencial destas energias existentes a nível regional que poderiam<br />
ser integradas na matriz energética estadual e nacional <strong>para</strong> o futuro. Depois é<br />
importante conseguir os canais institucionais <strong>para</strong> que as iniciativas de caráter local<br />
ou regional possam ser integradas de uma maneira coerente coma política<br />
energética Estadual/Federal.<br />
A.4.3. Avaliação de Perspectivas Regionais de Oferta e<br />
Demanda de Energia <strong>para</strong> o futuro<br />
A.4.3.1. ABORDAGEM E CENÁRIOS<br />
A avaliação da energia a nível regional leva a necessidade de conhecer a<br />
situação atual e estabelecer as perspectivas futuras. Assim é necessário,<br />
inicialmente, exprimir a realidade atual em balanços energéticos e, posteriormente,<br />
elaborar matrizes futuras baseadas em cenários.<br />
A própria divisão setorial deve ser objeto de um compromisso entre um nível<br />
de detalhe suficiente <strong>para</strong> ser pertinente numa visão que se diz regional. e um nível<br />
de agregação mínimo considerando as dificuldades de acesso às informações e seu<br />
tratamento. Na prática, a divisão setorial a ser escolhida deve ser aquela ligada ou<br />
as grandes regiões (Sul, Nordeste...), Estados, ou mesmo divisões de regiões<br />
homogênias do IBGE (Vale do Jequitinhonha...).<br />
São necessários cenários econômicos contemplando duas ou, no máximo,<br />
três alternativas, como, por exemplo, sintetizado na tabela A.4.2.<br />
Tabela A.4.2 – Cenários e alternativas<br />
Cenário Nome Comércio <strong>Setor</strong>es motrizes <strong>Setor</strong> público Política<br />
exterior<br />
regional<br />
1 <strong>Novo</strong><br />
Abertura total <strong>Setor</strong>es exportadores Ampla<br />
Aumento das<br />
liberalismo<br />
privatização disparidades<br />
regionais<br />
2 Crescimento Integração Salvaguarda de setores Participação Manutenção ou<br />
nacional internacional estratégicos de indústria relevante de diminuição das<br />
controlada de base/equipamentos serviços<br />
disparidades<br />
A.4.3