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Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro

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Anexo 2<br />

A relevância dos modelos de otimização e simulação<br />

do sistema hidrelétrico brasileiro*<br />

MWmédio<br />

21000<br />

18000<br />

15000<br />

12000<br />

9000<br />

6000<br />

3000<br />

0<br />

30-Mar-01<br />

Balanço Energético - Nordeste<br />

29-Abr-01<br />

30-Mai-01<br />

29-Jun-01<br />

30-Jul-01<br />

29-Ago-01<br />

29-Set-01<br />

29-Out-01<br />

29-Nov-01<br />

Geração hidro ENA balanço<br />

ENA bruta ONS Armazenamento<br />

29-Dez-01<br />

Figura A.12.2 – Balanço Energético x Cálculo da ENA pelas Vazões Naturais<br />

No caso do cálculo da ENA líquida as dificuldades são maiores. A<br />

distribuição irregular da chuva numa grande bacia, somada a diferenças na<br />

capacidade de regularização dos reservatórios, em função de sua distribuição<br />

espacial, causa distorções no cálculo de sistemas agregados. Como exemplo,<br />

podemos citar um evento ocorrido recentemente onde os resultados dos modelos<br />

Newave/Decomp causaram inconsistências.<br />

Em janeiro de 2002 foi programado um recebimento de 1300 MWmédios<br />

pelo sistema Nordeste, que apresentava apenas 38% de armazenamento, mas as<br />

altas afluências à jusante de Sobradinho causaram o aumento de geração no<br />

Complexo Paulo Afonso e Xingó que somados já atendiam a demanda do sistema.<br />

Como consequência o intercâmbio recebido foi próximo de zero durante algumas<br />

semanas. O sistema Norte que apresentava vertimento não pode transferir energia<br />

<strong>para</strong> ser armazenada no Nordeste que apresentava baixo armazenamento pois<br />

ocorreria vertimento no baixo São Francisco.<br />

A.12.3. DETALHAMENTO E QUALIDADE DOS DADOS<br />

O maior detalhamento possível e a melhoria da qualidade dos dados físicos<br />

das usinas leva a um desempenho superior na modelagem dos sistemas<br />

hidrelétricos. A falta de uma base de dados única e coerente <strong>para</strong> o setor é<br />

permanente fonte de erros. Iniciativas passadas de elaboração de um banco de<br />

dados único do setor fracassaram. Tem-se utilizado como referência os arquivos de<br />

entrada do Newave e Decomp, mas estes são arquivos de formato binário que<br />

estão sujeitos a alterações periódicas dos dados e sem transparência da validade<br />

dessas alterações.<br />

É comum encontrar no cadastro dados estimados à época do projeto de<br />

usinas, construídas há muitos anos, sem que os dados históricos tenham sido<br />

usados na sua aferição. A seguir apresentam-se os principais dados que interferem<br />

significativamente nos resultados dos modelos.<br />

29-Jan-02<br />

28-Fev-02<br />

31-Mar-02<br />

30-Abr-02<br />

31-Mai-02<br />

30-Jun-02<br />

31-Jul-02<br />

30-Ago-02<br />

30-Set-02<br />

30-Out-02<br />

100,0<br />

90,0<br />

80,0<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

A.2.3<br />

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