Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro
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Anexo 4<br />
<strong>Um</strong>a Política Energética Nacional*<br />
públicos<br />
estatais<br />
regionais<br />
Os cenários energéticos estão associados aos cenários econômicos e têm as<br />
seguintes características:<br />
Cenário 1:<br />
A política energética tende, como no resto da economia, a deixar o<br />
mercado internacional comandar, a curto prazo, o sistema energético<br />
(por exemplo, os preços internos da energia são um reflexo dos<br />
preços internacionais).<br />
Cenário 2:<br />
O setor energético faz parte dos setores estratégicos cujas<br />
orientações são projetadas e decididas pelo Estado (por exemplo, os<br />
preços internos da energia são determinados pela política econômica<br />
e social nacional).<br />
A.4.3.2. A COMPATIBILIZAÇÃO OFERTA E DEMANDA E MÉTODO DE PREVISÃO<br />
A) A ADEQUAÇÃO OFERTA-DEMANDA<br />
Por definição, a construção de um balanço energético visa assegurar um<br />
equilíbrio de oferta e demanda num espaço geográfico e horizonte temporal dado.<br />
Este equilíbrio pode se dar de diversas maneiras:<br />
•<br />
Segundo o nível e a estrutura da demanda cujas determinantes são<br />
fixadas pelas condições sócio-econômicas.<br />
• Segundo o sistema de oferta caracterizado por:<br />
- uma estrutura de recursos disponíveis;<br />
- condições específicas de adequação de cada uma destas fontes com<br />
as diversas categorias de demanda.<br />
Embora na prática as coisas não ocorram exatamente como levantado acima<br />
e o equilíbrio oferta-demanda é obtido seja globalmente, seja por alguns grandes<br />
setores de demanda, <strong>para</strong> estudos a nível regional,o método exige que se analise e<br />
verifique as condições de adequação oferta e demanda a níveis geográficos<br />
relativamente desagregados <strong>para</strong> progredir, passo a passo, até ao escalão das<br />
regiões e do país inteiro.<br />
A adequação oferta e demanda deve ser realizada segundo alguns critérios<br />
de aproveitamento, tais como: (1) modulação temporal; (2) localização espacial;<br />
(3) nível de utilização termodinâmico.<br />
No caso do primeiro critério, os balanços oferta e demanda devem seguir as<br />
normas usuais, ou seja, um sistema de contabilização com base anual e sem levar<br />
em conta restrições especiais ligadas ao estoque de energia.<br />
Em relação ao segundo critério, o nível de desagregação pode ser a das<br />
regiões homogênias ou, na pior das hipóteses, os estados. Com efeito, os ajustes<br />
mais detalhados e finos são realizados por "casamentos" oferta-demanda<br />
concernentes a energias com restrições <strong>para</strong> transporte como o próprio bagaço de<br />
cana, ou, certas formas de energia tão difusas, como por exemplo, micro-usinas<br />
hidrelétricas, que necessitam de ajustamentos a um nível muito detalhado.<br />
A.4.4