25.07.2013 Views

Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro

Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro

Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Total<br />

Tabela 9 – Déficit de iluminação elétrica – Brasil – Domicílios – 2001<br />

Domicílios particulares permanentes (D) e moradores (M)– Total e sem iluminação elétrica - Brasil<br />

por classe de rendimento mensal familiar médio em salários mínimos<br />

Total Até 1 >1 a 2 >2 a 3 >3 a 5 >5 a 10 >10 a 20 >20 S/rend. S/decl.<br />

D 45.507.196 5.425.378 8.588.245 6.857.555 8.897.021 8.432.893 4.177.3412.299.136 810.3371.019.250<br />

M 168.438.53917.223.79429.823.68425.147.73333.778.22332.235.48715.589.0148.217.2442.574.7943.848.566<br />

Sem iluminação elétrica<br />

D 1.851.807 772.226 563.389 238.006 124.473 42.462 6.240 3.733 48.892 52.386<br />

M 7 580 300 2 857 392 2 344 261 1 090 569 627 239 219 521 32 958 20 971 153 332 234 057<br />

Fonte: IBGE/PNAD, 2001.<br />

Tabela 10 – Preços do GLP - R$/13 kg – janeiro de 1998<br />

Cidade R$ Cidade R$<br />

Belém – PA 6,49 São Paulo – SP 6,61<br />

Fortaleza – CE 6,49 Curitiba – PR 6,81<br />

Recife – PE 6,67 Porto Alegre – RS 6,89<br />

Salvador – BA 6,90 Brasília – DF 8,01<br />

Belo Horizonte – MG 6,93 Goiânia – GO 7,91<br />

Rio de Janeiro – RJ 6,78<br />

Tabela 11 – Evolução dos preços médios do GLP no Brasil*<br />

Ano US$/13kg Ano US$/13kg<br />

1973 2,66 1985 3,53<br />

1974 3,38 1986 1,69<br />

1975 4,22 1987 2,35<br />

1976 4,29 1988 2,60<br />

1977 4,35 1989 2,23<br />

1978 4,34 1990 3,01<br />

1979 2,91 1991 2,80<br />

1980 3,83 1992 2,78<br />

1981 3,83 1993 3,38<br />

1982 3,83 1994 4,65<br />

1983 3,48 1995 4,29<br />

1984 3,51<br />

Fonte: Anuário estatístico – 1995. DNC/MME (adaptado). (*)<br />

Preços atuais do GLP: R$25 a 30 – botijão de 13 kg.<br />

Para estes consumidores de pequeno porte, residenciais e pequenos<br />

estabelecimentos comerciais e industriais, a liberalização integral do setor<br />

elétrico, como estava prevista, e, com ela, a “liberdade” <strong>para</strong> escolher os<br />

fornecedores redundaria, na prática, em maior dificuldade de acesso e<br />

maiores tarifas. A fim de tentar equilibrar os custos de aquisição de um<br />

cliente com a receita proveniente de seu consumo 27 , as concessionárias<br />

poderiam vir a exercer estratégias agressivas de rentabilidade, baseadas<br />

em discriminação de clientes por renda (electronic redlining ou, “mineração”<br />

eletrônica de dados e clientes associada a preços discriminatórios), vendas<br />

casadas de múltiplos produtos, porém, apenas <strong>para</strong> clientes preferenciais<br />

(cartões de crédito, aparelhos, planos de descontos, e outros), resultando,<br />

com o tempo, em aumento da exclusão 9 acima .<br />

Aproximadamente, em 1995, em média mensal, por domicílio, o<br />

consumo de energia elétrica situava-se em cerca de 172 kWh e o consumo<br />

médio mensal de GLP era de um botijão de 13 Kg. Respectivamente, pelos<br />

preços vigentes à época, seus custos mensais representavam de R$14,00,<br />

27 Custo de aquisição de cliente: R$200; consumo médio residencial: 2MWh/ano = R$400,00 margem de<br />

1 a 2%: (8R$/ano).<br />

43

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!