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Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro

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Anexo 4<br />

<strong>Um</strong>a Política Energética Nacional*<br />

A oferta de energia poderia ser se<strong>para</strong>da em três níveis geográficos de<br />

maneira a explicitar a contribuição das energias locais/regionais e inversamente a<br />

dependência externa. Assim são consideradas como (tabela A.4.4):<br />

Locais:<br />

Todas as formas de energia cuja origem primária é local e se presta mal<br />

a transportes mais longos.<br />

Nacionais:<br />

Formas de energia cuja transformação não está ligada a restrições de<br />

localização estrita ou que se prestem à distribuição e transporte por<br />

redes, sistemas interligados ou transporte de massa.<br />

Importadas:<br />

Energias de origem exterior<br />

Este agrupamento supõe as seguintes convenções:<br />

1. Entre as energias “novas”, o álcool será caracterizado como energia<br />

nacional.<br />

2. A produção de eletricidade em grande escala tem um caráter<br />

nacional devido à existência do sistema interligado. Entretanto a mini<br />

hidráulica, e a co-geração serão classificadas entre as energias locais<br />

devido às características de avaliação de sua economicidade no<br />

primeiro caso e modalidades práticas de implantação no segundo<br />

caso. Nesta categoria inclui-se, também, a Eólica e a Fotovoltaica,<br />

esta última direcionada somente <strong>para</strong> usos específicos de pequena<br />

escala.<br />

Tabela A.4.4 – Classificação da energia segundo âmbito regional<br />

Energias Locais Nacionais Importadas<br />

Combustíveis e<br />

Carvão, petróleo, gás natural Carvão, petróleo,<br />

carburantes<br />

gás natural<br />

Eletricidade Mini hidráulica, eólica, Hidráulicas,Térmicas clássicas<br />

cogeração<br />

e nucleares<br />

Energias “novas” Solar, biomassa (menos<br />

álcool), lixo urbano<br />

Álcool<br />

d) AS PROJEÇÕES DE OFERTA E FECHAMENTO DOS BALANÇOS<br />

As distinções criadas tanto do lado de oferta como de demanda permite<br />

verificar as condições de adequação entre dois componentes, tanto do ponto de<br />

vista espacial (graças aos desmembramentos regionais ou sub-regionais) como<br />

termodinâmico (graças as classificações feitas nos usos e nas formas de energia).<br />

A determinação completa da oferta em seu volume e na sua estrutura<br />

depende de prioridades entre as energias locais, nacionais e importadas, além de<br />

considerações técnico-econômicos. Pela construção e conforme a lógica maior dos<br />

dois cenários, deve-se optar por uma penetração maior das energias locais no<br />

cenário 2.<br />

Obtida a penetração das energias locais o saldo entre oferta e demanda é<br />

equilibrado pelas energias nacionais e importadas.<br />

A.4.6

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