Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro
Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro
Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Anexo 2<br />
A relevância dos modelos de otimização e simulação<br />
do sistema hidrelétrico brasileiro*<br />
A.12.4. CRITÉRIO PARA DEFINIÇÃO DA CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS<br />
DE REGULARIZAÇÃO<br />
Algumas usinas a fio d’água têm sido atribuídas erradamente como de<br />
regularização, como se fosse possível escolher essa qualificação de acordo com<br />
alguma preferência operativa. A tabela a seguir apresenta uma classificação<br />
baseada em cálculo efetivo da capacidade de regularização, dividindo-se o volume<br />
útil pela vazão média de longo termo. O índice “duração” indica o tempo de<br />
esvaziamento em meses liberando uma vazão média de um terço da MLT.<br />
Pressupõe-se que essa liberação somada as vazões de estiagem dos rios atendam<br />
uma regularização média de cerca de 70% da MLT, considerada como vazão<br />
regularizada economicamente viável em dimensionamento de reservatórios.<br />
Quando este índice supera oito meses o reservatório pode ser considerado<br />
plurianual, pois resiste a mais de um período de estiagem.<br />
A tabela A.12.1 apresenta, <strong>para</strong> os principais reservatórios de acumulação,<br />
as capacidades de regularização e de armazenamento. Capacidade de regularização<br />
é o volume útil dividido por 1/3 da MLT. Capacidade de armazenamento é o volume<br />
útil valorizado pela produtibilidade média acumulada à jusante. Os reservatórios<br />
considerados nesta tabela superam 90% da capacidade de armazenamento de cada<br />
subsistema.<br />
Tabela A.12.1 - Principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional ordenados<br />
pela capacidade de armazenamento<br />
Usina empresa sistema<br />
Capacidade<br />
de<br />
Classificação<br />
regularização<br />
(meses)<br />
Capacidade de<br />
armazenamento<br />
(MW mês)<br />
% do<br />
armazena<br />
mento do<br />
subsistema<br />
Furnas Furnas SE 21 plurianual 36246 21,0%<br />
Emborcação Cemig SE 31 plurianual 22741 13,2%<br />
Nova Ponte Cemig SE 41 plurianual 20069 11,7%<br />
Serra da Mesa Furnas SE 61 plurianual 16979 9,9%<br />
Itumbiara Furnas SE 9,5 plurianual 16414 9,5%<br />
I.Solteira + Três<br />
Irmãos<br />
CESP SE 1,7 intraanual 6344 3,7%<br />
Marimbondo Furnas SE 3,2 intraanual 5377 3,1%<br />
São Simão Cemig SE 2,7 intraanual 5259 3,1%<br />
Paraibuna CESP SE 44 plurianual 4637 2,7%<br />
A. Vermelha AES SE 2,9 intraanual 4588 2,7%<br />
M. Moraes Furnas SE 2,8 intraanual 4519 2,6%<br />
Capivara DUKE SE 6,2 intraanual 4090 2,4%<br />
Jurumurim DUKE SE 17 plurianual 3913 2,3%<br />
Chavantes DUKE SE 11 plurianual 3412 2,0%<br />
Barra Bonita AES SE 7,2 intraanual 2841 1,7%<br />
Foz do Areia Copel S 6,9 intraanual 6325 41,0%<br />
Salto Santiago Eletrosul S 5,0 intraanual 3372 21,8%<br />
Passo Real CEEE S 19 plurianual 3152 20,4%<br />
Passo Fundo Eletrosul S 30 plurianual 1217 7,9%<br />
Sobradinho Chesf NE 12 plurianual 30290 60,4%<br />
Três Marias (fic) Cemig NE 25 plurianual 16142 32,2%<br />
Itaparica Chesf NE 1,4 intraanual 3416 6,8%<br />
Serra da Mesa<br />
(fic)<br />
Furnas N 61 plurianual 8888 57,4%<br />
Tucuruí Eletronorte N 3,3 intraanual 6579 42,5%<br />
A.2.6