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Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro

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Anexo 4<br />

<strong>Um</strong>a Política Energética Nacional*<br />

Poderia se mencionar aqui algumas sugestões de hipóteses e regras<br />

destinadas a avaliar as contribuições potencialmente admissíveis das energias<br />

“novas” locais no caso do cenário 2.<br />

Solar<br />

A energia solar se desenvolve basicamente no setor residencial, nas<br />

novas residências e cobre grande parte do consumo de água quente.<br />

Biomassa<br />

O potencial de biomassa está ligado principalmente a sobra de bagaço<br />

nas usinas anexas e autônomas de álcool. Como insumo na indústria<br />

substituindo óleo combustível exige usos de baixa e média temperatura<br />

e tamanho mínimo econômico da caldeira .<br />

O potencial da lenha e resíduos agrícolas deve ser mais bem mensurado.<br />

Os óleos vegetais podem no futuro assumir uma importância local<br />

importante.<br />

Rejeitos Urbanos (Lixo)<br />

Possível de considerar somente em aglomerações urbanas de mais de<br />

200.000 habitantes.<br />

Mini Centrais Hidráulicas<br />

Seu potencial de utilização é dado pelo crescimento local/regional da<br />

distribuição da eletricidade em baixa tensão .<br />

A estimativa dos níveis de penetração destas formas de energia deve<br />

levar em conta numerosos fatores, tais como, avaliação de potenciais<br />

regionais, maturidade técnico-econômica das tecnologias propostas,<br />

influência de condições sociais e institucionais, evolução de custos de<br />

produção, etc.<br />

Na prática, as atuais incertezas sobre estes fatores vão conduzir a certos<br />

posicionamentos privilegiando uma ou outra forma de energia por falta<br />

de informações mais concretas de potencial ou possibilidade<br />

tecnológicas. Desta forma, a taxa de penetração das formas de energia<br />

pode ter um caráter claramente voluntarista.<br />

A.4.4. A Região e Sistemas Energéticos Convencionais<br />

Os sistemas energéticos convencionais baseados em petróleo, gás, carvão<br />

ou grandes barragens, continuarão a assegurar o essencial de produção de energia<br />

em um horizonte razoavelmente previsível. Trata-se de sistemas energéticos que<br />

necessitam de grandes investimentos (barragens, "linhões", refinarias, etc.) e que<br />

são executadas pelas "grandes empresas" públicas ou privadas como ELETROBRAS,<br />

LIGHT, PETROBRAS, etc. Num primeiro momento, este sistema parece sem relação<br />

com as questões regionais, pois as grandes empresas e os principais níveis de<br />

decisão estão em escala estadual ou federal.<br />

A ação regional das "grandes empresas" é importante por diversos motivos:<br />

efeitos diretos sobre os empregos do setor de energia, efeitos sobre a atividade<br />

econômica e impactos na região, efeitos sobre as condições ecológicas e humanas<br />

(sociais). Assim sendo, deve-se assegurar que nas grandes decisões energéticas<br />

sejam consideradas as condições econômicas, humanas e ecológicas das regiões.<br />

A.4.7

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