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Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro

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Portanto, além da contestabilidade, o Plano de Expansão sujeitar-se-á<br />

à intervenção superior, sempre que as simulações e projeções de evolução<br />

do sistema indiquem a possibilidade de risco, dada pela proximidade de<br />

uma curva de segurança a ser definida em processo público, aberto à<br />

intervenção e aceite dos agentes e da sociedade. Esta modelagem de<br />

planejamento também pressupõe que o se elabore e mantenha atualizado<br />

um cadastro de obras emergenciais 18 acima em quantidade e tipicidade<br />

adequadas às eventuais intervenções emergenciais 19 .<br />

Figura 9 – Passos do planejamento determinativo no novo modelo.<br />

Estudos de de Matriz Energética,<br />

Estudos de de Inventário, Licença<br />

Ambiental Prévia e Prévia Licença e Relatório Ambiental<br />

de Passivo Social<br />

Otimização das Opções de Oferta<br />

Geração e Transmissão:<br />

Plano Indicativo 5-10-15-30 anos<br />

Revisão do Plano<br />

Incorporando Alternativas de<br />

Blocos de Energia Gerada<br />

e/ou Conservada<br />

PLANO DETERMINATIVO<br />

Licitações<br />

Bem Sucedidas<br />

Sim Não<br />

Processo de Contratação:<br />

Energia Gerada e Conservada<br />

Previsões de Demanda<br />

Estudo das Opções Locais,<br />

Regionais e Nacionais<br />

Contestabilidade:<br />

Divulgação, Audiências<br />

Públicas, Plano Aberto<br />

a Receber Propostas<br />

de Blocos de Energia<br />

gerada e/ou<br />

conservada<br />

Licitações:<br />

Cias Estatais, Privadas<br />

e Consórcios/SPE’s<br />

<strong>para</strong> o horizonte<br />

do Plano<br />

CNEA define agentes<br />

responsáveis pela execução<br />

e garante os recursos<br />

Em termos mais abrangentes, inicialmente é necessário dispor de<br />

previsões de demanda, <strong>para</strong> horizontes de até cinco anos, de forma a<br />

obter números mais consistentes que orientem a operação; <strong>para</strong> horizontes<br />

de dez a quinze anos, de forma a garantir a expansão; e <strong>para</strong> horizontes<br />

acima de quinze a trinta anos, a fim de assegurar estratégias nacionais <strong>para</strong><br />

recursos tecnológicos e desenvolvimento. Espera-se que a previsão das<br />

necessidades energéticas possa se dar num esquema bottom-up (de baixo<br />

<strong>para</strong> cima), partindo do âmbito dos municípios e empresas concessionárias<br />

19 O Anexo 3 apresenta uma discussão adicional sobre a necessidade de um modelo de planejamento alternativo ao<br />

contexto vigente.<br />

27

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