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Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro

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Energias<br />

Alternativas<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

ENERGÉTICO<br />

Conservação<br />

de<br />

Energia<br />

Administração<br />

das Contas<br />

Vinculadas<br />

Figura 16– Diretoria de Desenvolvimento energético.<br />

Inclusão Social e<br />

Universalização<br />

do Acesso<br />

A) EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, CONSERVAÇÃO DE ENERGIA, ENERGIAS RENOVÁVEIS<br />

Através da diretoria de desenvolvimento energético, espera-se<br />

promover a integração necessária entre os diversos programas, fundos e<br />

fontes de recursos, de forma a otimizar o planejamento e a implementação<br />

de ações eficazes no que tange ao uso eficiente de energia, ao<br />

planejamento integrado de recursos, à geração distribuída, à cogeração, à<br />

promoção das energias renováveis e não convencionais. Sua ação se daria<br />

no sentido de agregar e coordenar os instrumentos que hoje se encontram<br />

dispersos, carentes de diretrizes <strong>para</strong> o médio e longo prazos,<br />

desarticulados e, com poucas chances de, utilizando com eficiência recursos<br />

humanos e financeiros, atingir os objetivos <strong>para</strong> os quais foram<br />

desenvolvidos. O grande desafio consiste em fazer chegar às populações<br />

isoladas, com impedimentos técnicos ou econômicos de ligação à rede<br />

convencional, meios <strong>para</strong> o acesso aos serviços energéticos e às<br />

comodidades da vida moderna.<br />

Esses meios devem privilegiar as opções energéticas que melhor se<br />

adequarem às realidades locais, com o mínimo impacto possível, no âmbito<br />

econômico, social e ambiental. O papel de universidades, empresas, grupos<br />

de pesquisa, entidades governamentais é complementar, e como tal deve<br />

ser encarado no momento de planejar e definir o tipo de recurso a ser<br />

adotado e o emprego dos recursos financeiros. Nesse sentido, é necessário<br />

conhecer o estágio atual da implementação dos programas e fundos<br />

existentes, suas dificuldades, falhas e erros, a fim de superar os entraves.<br />

Acima de tudo, é preciso que tais programas e projetos não atuem mais de<br />

forma desarticulada, mas que possam representar <strong>para</strong> a população<br />

desatendida um leque de opções viáveis, de fato. Para cumprir esta<br />

finalidade, o centro de todas as ações residirá no Ser Humano/Cidadão, nas<br />

suas carências, requerimentos, potenciais, hábitos e recursos. Maior será a<br />

necessidade de estimular os estudos de hábitos de usos, demanda,<br />

potencialidades locais, disponibilidade de equipamentos e assistência<br />

técnica, <strong>para</strong> assegurar que, uma vez implementada determinada<br />

tecnologia ou procedimento, a população servida possa se desincumbir de<br />

sua gestão e arcar com seus custos, sem que se estabeleça nenhuma<br />

espécie de dependência que leve ao fracasso desses projetos, programas e<br />

ações.<br />

Apesar do grande ganho de conscientização provocado pelo<br />

racionamento, ainda persistem perdas energéticas de cerca de 25 % da<br />

energia produzida. Com o objetivo de redução destas perdas, serão<br />

ampliados os programas de conservação de energia e eficiência energética,<br />

através da ação coordenada e conjunta com os programas Procel e Conpet,<br />

quando cabível. Gestão regional por universidades, entidades<br />

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