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Baixar - Proppi - UFF

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CAPITULO 6 – Sentir na Pele<br />

(Corpo, Identidade e Alteridade)<br />

Precisamos vencer o preconceito do corpo discriminado.<br />

Eliete Miranda<br />

Ao longo deste trabalho falou-se do corpo como agente<br />

protagonista da comunicação e produção de significados na dança Afro.<br />

Viu-se como certos gestos, movimentos e elementos corporais específicos<br />

são capazes de contar e recriar os mitos e as histórias de um povo da<br />

diáspora africana no Brasil. Abordou-se também o tema da busca de<br />

identidade que o dançarino procura na dança Afro, e da manutenção de<br />

certa memória e identidade através dos gestos e da dança. Quero agora,<br />

neste último capítulo, aprofundar mais a questão sobre a ligação entre<br />

corpo e identidade na dança Afro, trazendo ao mesmo tempo uma<br />

discussão sobre a situação de alteridade experienciada pessoalmente no<br />

campo da minha pesquisa. Começarei portanto por apresentar como a<br />

dança Afro é uma forma de resgate e de se identificar com um passado<br />

ancestral de matriz africana. Após isso, mostrarei como a categoria do<br />

dançarino de dança Afro é uma categoria essencializada e repleta de<br />

estereótipos. Analisarei, por fim, o preconceito contra a dança Afro

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