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Livro Psic. escolar e educ - Para associar-se ou renovar sua ...

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são é pelo menos apressada, em certos casos, pois nãohá dados consistentes. Lembram que a avaliação pelosalunos pode <strong>se</strong>r útil para o professor melhorar <strong>se</strong>u ensino,por exemplo, evitando indicar procedimento<strong>se</strong>stressores, exagero de leitura, p<strong>ou</strong>co tempo para análi<strong>se</strong>de matéria mais difícil. Trata-<strong>se</strong> de trabalho teóricoem que o papel de avaliador assumido pelo professor epelo pesquisador é o foco principal.Webster-Stratton (1988) estud<strong>ou</strong> 120 mães, 80 pai<strong>se</strong> 107 professores. Seu objetivo era comparar comopercebem problemas de comportamento da criança eajustamento do casal. Encontr<strong>ou</strong> correlações entre comoprofessores e pais avaliam as crianças, mas não com ocomo as mães o fazem. Mães estressadas <strong>ou</strong> deprimidasdevido a problemas conjugais tenderam a percebermais comportamentos desviantes entre <strong>se</strong>us filhos e tenderama interagir com eles de forma mais autoritária ecrítica. Os pais apre<strong>se</strong>ntaram um comportamento diferente,perceberam os filhos e tenderam a <strong>se</strong> comportarem relação a eles de maneira p<strong>ou</strong>co afetada pelo <strong>se</strong>upróprio ajustamento pessoal, <strong>ou</strong> <strong>se</strong>ja, são menos afetadospelas <strong>sua</strong>s variáveis pessoais, nos <strong>se</strong>us julgamentos enas <strong>sua</strong>s relações com os filhos. Foram menos subjetivos.Possivelmente, isto os aproxim<strong>ou</strong> mais das avaliaçõesdo docentes.McKinnon-Lewis (1994) examin<strong>ou</strong> a extensão emque comportamentos hostis e coercitivos das mães efilhos estão associados aos índices de agressão, aceitaçãoe competência social. Recorreu à avaliação peloprofessor. Selecion<strong>ou</strong> 104 mães de crianças entre 7 e 9anos que tinham apre<strong>se</strong>ntado agressão em sala de aula.Os meninos, que vivenciaram vários evento<strong>se</strong>stressantes e eram coercitivos com <strong>sua</strong>s mães, foramavaliados pelos professores como <strong>se</strong>ndo mais agressivo<strong>se</strong> menos competentes do que <strong>se</strong>us colegas. A agressãoparece <strong>se</strong>r uma resposta mediadora entre o estres<strong>se</strong>vivenciado pelo aluno e <strong>se</strong>u comportamento em relaçãoaos colegas. Novamente, é o papel de docente-avaliadoro assumido pelo professor em busca de conhecer oestres<strong>se</strong> do aluno.Comportamentos antissociais no ambiente de trabalhoestão cada vez mais freqüentes incluindo-<strong>se</strong> aqui a<strong>se</strong>scolas. Sinclair, Martin e Croll (2002) examinaram o<strong>se</strong>stímulos antecedentes e os con<strong>se</strong>qüentes a comportamentosantissociais apre<strong>se</strong>ntados em uma escola públicaurbana e compararam professores vs não professores,escola média vs superior vs fundamental quanto àperspectiva de perigo face ao referido tipo de comportamento.Verificaram que a avaliação de possibilidadede perigo, da relação pre<strong>se</strong>nça de comportamentoantissocial e satisfação no trabalho, influem indiretamentena intenção e mudança de trabalho, havendo consistênciaem todos os níveis de <strong>escolar</strong>idade. Recomendamque os professores <strong>se</strong>jam <strong>ou</strong>vidos e <strong>se</strong>jam tomadasmedidas administrativas que garantam a <strong>se</strong>gurança, umavez que os docentes <strong>se</strong> mostraram avaliadores muitocompetentes.Uma <strong>ou</strong>tra pesquisa em que o professor foi o avaliadorde comportamentos de <strong>se</strong>us alunos é a realizada porAlpert-Gillis, Pedro-Carrol e Cowen (1989). Nes<strong>se</strong> trabalho,crianças filhas do divórcio foram submetidas aum programa em que aprenderam a buscar e a atuarcomo grupo de apoio, expressar <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ntimentos emrelação ao divórcio, compreender os conceitos relacionadosa esta situação, de<strong>se</strong>nvolver habilidades para resolverproblemas e foram fortalecidas as percepçõesde si mesmo e da família. As crianças treinadas foramcomparadas com um grupo não treinado de filhos dodivórcio e com crianças de lares completos. Os professoresavaliaram o comportamento das crianças antes eapós o treino. Verific<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> que no grupo experimentalh<strong>ou</strong>ve progresso em competência social alcançando nívelde significância pré-estabelecido, o que não ocorreunos dois grupos de comparação. Verificaram progressoem todos os grupos para tolerância à frustração,as<strong>se</strong>rtividade e habilidades sociais no contato com ospares. Todavia, só para o grupo experimental em todasas avaliações h<strong>ou</strong>ve progresso que atingiu o nível designificância.Saigh (1989) também recorreu aos professores paraavaliarem as crianças de <strong>sua</strong> pesquisa, tomando a avaliaçãofeita pelos mesmos como critério. Os docentesusaram a Conners Teacher Rating Scale. O pesquisadortrabalh<strong>ou</strong> com três grupos: 231 crianças com estres<strong>se</strong>pós-traumático, 32 com fobia simples e 35 <strong>se</strong>m problemasclínicos (grupo de controle). Encontr<strong>ou</strong> diferençasde gênero e grupo, <strong>se</strong>m efeito de interação, <strong>se</strong>ndo maisgrave a situação dos sujeitos com estres<strong>se</strong> pós-traumático,<strong>se</strong>guido dos fóbicos que também eram mais problemáticosque os de controle, mas <strong>se</strong>m <strong>se</strong>remsignificantemente diferentes. Outra vez a relação professor-estres<strong>se</strong><strong>se</strong> restringe ao papel de avaliador.A habilidade preditiva de professores, mães e paisquanto à pre<strong>se</strong>nça e à evolução de problemascomportamentais em pré-<strong>escolar</strong>es, em decorrência dasrelações <strong>ou</strong> comportamentos dos pais (gênero masculi-

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