98primeira parte, a autora apre<strong>se</strong>nta atividades voltadaspara o resumo da informação obtida e para a solução deproblemas.O capítulo <strong>se</strong>guinte, Promovendo a aprendizagemcooperativa, descreve 13 atividades de trabalho em grupoque visam estimular o estudante a aprender a partir de<strong>se</strong>us pares, reforçando, ao mesmo tempo, a aprendizagemda informação proveniente de diferentes focos -verbal, vi<strong>sua</strong>l e auditivo. Enquanto a proposta de trabalhoinvestigativo permite que cada estudante aprenda a<strong>se</strong> responsabilizar por uma parte da informação que <strong>se</strong>rátrabalhada no grupo, a proposta do trabalho cooperativofavorece a troca de informação e o aprendizado da divulgaçãodo conhecimento adquirido. Es<strong>se</strong> capitulo éparticularmente interessante pois de<strong>se</strong>nvolve no aprendizos princípios da pesquisa e do papel de pesquisador.As nove estratégias organizadas sob o rótulo Integrandoao conhecimento prévio, permitem que o estudantesinta que de ele, algum modo, está conectado aotema em estudo. Elas também o auxiliando a criar umcontexto de aprendizagem mais positivo por <strong>se</strong>ntir-<strong>se</strong>parte do processo de aprendizagem. <strong>Para</strong> isso, uma dasatividades propostas leva o aluno a identificar o que jáconhecia do tema proposto apre<strong>se</strong>ntando-o à clas<strong>se</strong> <strong>ou</strong>ao grupo. Em <strong>ou</strong>tro momento do trabalho, o aluno deveveicular pensamentos e opiniões o que permite que <strong>se</strong>estabeleça o propósito da leitura. A ampliação do conhecimentoé alcançada pela leitura de <strong>ou</strong>tros livros sobreo tema e pela discussão em grupo. Outra estratégiaproposta permite que o estudante faça uma revisão ere-elaboração do conhecimento, usando-o como estruturapara introdução de novas histórias. É interessantesalientar que este conjunto de estratégias trabalha a motivaçãodo leitor, <strong>sua</strong> auto estima, e como a própria autorarefere, incute no aluno <strong>sua</strong> possibilidade de contribuirpara a discussão.No capítulo Melhorando a organização, estão agrupadasas estratégias voltadas para orientar o estudantena organização do material lido visando melhorar a <strong>sua</strong>Re<strong>se</strong>nhascompreensão. <strong>Para</strong> atender a es<strong>se</strong> objetivo são fornecidosmapas, guias com tópicos orientadores para <strong>se</strong>remcompletados, o que auxilia o leitor na elaboraçãodo <strong>se</strong>u próprio instrumento. Além disso, estratégiascomo a K-W-L auxiliam o estudante a pensar sobre ainformação que ele já possui (Know), formular questõessobre o que necessita aprender (Want to know) eavaliar o que aprendeu (Learned).Os dois últimos capítulos -Promovendo aprendizesindependentes e Ensinando para Estilos de Aprender -apre<strong>se</strong>ntam os passos necessários de cada estratégiade forma a permitir que os alunos aprendam e consigamaplica-la independentemente, em diversas situações.Descrevem meios de aumentar a informaçãoconceitual, de extrair do texto o significado de um termodesconhecido, enfim de usar a leitura para aprender.Nessa perspectiva, trabalham com diversos instrumentosvisando atender aos diferentes estilos deaprendizagem.Ao final do livro estão relacionados os textos que<strong>se</strong>rviram de apoio para a realização do mesmo. Sente<strong>se</strong>,porém, a falta da citação dos autores, no decorrerda apre<strong>se</strong>ntação das estratégias.A leitura deste livro é recomendada a todos envolvidosno processo de ensino -aprendizagem, uma vez queoferece um conjunto de atividades práticas, bem definida<strong>se</strong> bem orientadas para avaliação do de<strong>se</strong>mpenho.Como a própria autora assinala, as estratégias apre<strong>se</strong>ntadasnão <strong>se</strong>rvem de orientação apenas para o de<strong>se</strong>nvolvimentoda compreensão, mas elas também propiciammelhora nas experiências de linguagem por meiode variados métodos e modelos que podem tanto encorajaro leitor relutante como enriquecer as experiênciasde um leitor habilitado.Maria Helena M<strong>ou</strong>rão Alves de OliveiraUniversidade Católica de Campinas
HistóriaEntrevista com a Profa. Dra. Marilene Proença Rebello de S<strong>ou</strong>zaEntrevistadora: Profa. Dra. Elenita TanamachiMARILENE PROENÇA REBELLO DESOUZA é docente do Departamento de <strong>Psic</strong>ologiada Aprendizagem, do De<strong>se</strong>nvolvimento e da Personalidadee do Programa de Pós-graduação em <strong>Psic</strong>ologiaEscolar e do De<strong>se</strong>nvolvimento Humano doInstituto de <strong>Psic</strong>ologia da Universidade de São Paulo.É membro da equipe técnica do Serviço de <strong>Psic</strong>ologiaEscolar e mais recentemente coordena o LaboratórioInterinstitucional de Estudos e Pesquisas em<strong>Psic</strong>ologia Escolar USP/UNESP - Bauru. Participada Diretoria da ABRAPEE e é psicóloga con<strong>se</strong>lheirado Con<strong>se</strong>lho Federal de <strong>Psic</strong>ologia. Desde 1978 atuana área <strong>educ</strong>acional, organizando pelo menos duaspublicações na área “<strong>Psic</strong>ologia Escolar: em buscade novos rumos” juntamente com a psicóloga AdrianaMarcondes Machado e “<strong>Psic</strong>ologia e Educação: desafiosteórico-práticos” com as Profas. Dras ElenitaTanamachi e Marisa Rocha ambas editadas pela Casado <strong>Psic</strong>ólogo Editora. Por <strong>sua</strong> atuação na área de<strong>Psic</strong>ologia Escolar, convidamos para <strong>se</strong>r a nossa entrevistadadeste número da Revista <strong>Psic</strong>ologia Escolare Educacional.Tanamachi: Como ocorreu <strong>sua</strong> aproximaçãocom a <strong>Psic</strong>ologia Escolar?S<strong>ou</strong>za: Minha aproximação com a área de <strong>educ</strong>açãoteve início no curso de <strong>Psic</strong>ologia da Universidadede São Paulo, quando, em 1976, cur<strong>se</strong>i as disciplinas<strong>Psic</strong>ologia Escolar e Problemas de Aprendizagem I eII, ministradas pela Profas. Dra. Maria Helena S<strong>ou</strong>zaPatto e Marlene Guirado. Nes<strong>se</strong> mesmo ano, pas<strong>se</strong>i alecionar no Ensino Fundamental e pude, pela primeiravez, analisar a escola a partir das discussões que versavamna área naquele momento. <strong>Para</strong> entender melhor aescola e a docência, cur<strong>se</strong>i ainda as disciplinas de Licenciaturana Faculdade de Educação da USP, que eramoptativas, e continuei na docência no Ensino Médio comoprofessora da disciplina “<strong>Psic</strong>ologia da Educação” emCurso de Habilitação para o Magistério na E.E. FernãoDias Paes, em São Paulo. Embora tives<strong>se</strong> deixado minhacidade, Santos, para me tornar psicóloga clínica,verificava, a cada dia, que a área de Educação era aque de fato fazia <strong>se</strong>ntido atuar como psicóloga. Continueino magistério e em 1985 regres<strong>se</strong>i à Universidadede São Paulo, agora enquanto psicóloga do Serviço de
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