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Livro Psic. escolar e educ - Para associar-se ou renovar sua ...

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Inglês instrumental: Eficiência do ensino para ingressantes do curso de psicologia 65dade de novas pesquisas para verificar várias modalidadesde ensino instrumental na busca de soluções paraos problemas existentes nes<strong>se</strong> ensino.Tradução/ Compreensão de textoConforme já foi mencionado, até hoje não <strong>se</strong> tem umconceito definitivamente consolidado do que é tradução.Analisando os conceitos de vários autores sobre tradução(Catford, 1965; Nida, 1975; Newmark, 1981;Guidicini, 1987, entre <strong>ou</strong>tros), verifica-<strong>se</strong> que repre<strong>se</strong>ntam<strong>se</strong>mpre o resumo de uma teorização, condensandopontos importantes a respeito do de<strong>se</strong>nrolar de um processoque dá como resultado o produto, isto é, o textotraduzido.De modo geral, o termo crucial numa tradução é oaspecto da equivalência, é a palavra-chave em qua<strong>se</strong>todas as teorias sobre tradução.Nas atividades de tradução desta pesquisa aconteceuexatamente o que muitos normalmente acham queé fazer uma tradução: simplesmente ir traduzindo palavrapor palavra literalmente. Dessa forma, muitas oraçõesficaram <strong>se</strong>m <strong>se</strong>ntido, isto é, não ocorreu o trabalhode tradução; não <strong>se</strong> busc<strong>ou</strong> a equivalência de <strong>se</strong>ntidodas orações. As associações entre as palavras ficamdifíceis e sujeitas também à influência da língua alvo,afirma Yorio (1971). Outra dificuldade dos sujeitos foiem relação aos grupos nominais (<strong>ou</strong> sintagmas nominais)pois, na língua inglesa, a ordem das palavras dentrodo grupo é diferente do português. Por exemplo: racehor<strong>se</strong> quer dizer cavalo de corrida ao passo que hor<strong>se</strong>race já muda completamente de significado, <strong>ou</strong> <strong>se</strong>ja,significa corrida de cavalo e há muitos grupos nominai<strong>se</strong>m qualquer texto em língua inglesa.A classificação das funções das palavras dentro dasorações é <strong>ou</strong>tra dificuldade por parte dos alunosingressantes. <strong>Para</strong> eles, é difícil diferenciar um adjetivode um substantivo dentro das orações em inglês; nessascircunstâncias, há mais por aprender do que recorrer aum dicionário.A vantagem dessa atividade é que, como <strong>se</strong> podeob<strong>se</strong>rvar nas tabelas anteriores, a maioria dos sujeitoscon<strong>se</strong>guiu absorver muitas palavras novas específicasda área de <strong>Psic</strong>ologia, que <strong>se</strong>rão freqüentemente usadasno decorrer do curso quando <strong>se</strong> tratar de textos emlíngua inglesa, (as quais os docentes devem requerer de<strong>se</strong>us alunos como leitura específica). Sugere-<strong>se</strong>, portanto,que a maior parte dos textos <strong>se</strong>lecionados <strong>se</strong>jamespecíficos da área, com dificuldades gradativas. Novamente,<strong>se</strong> reitera a necessidade do trabalho deinterdisciplinaridade em que os docentes do curso estariam<strong>se</strong>lecionando textos específicos de <strong>sua</strong> disciplinaem inglês para que os alunos aprendam e aumentem o<strong>se</strong>u repertório de vocabulário.Comparações intergruposNos três testes, o GD apre<strong>se</strong>nt<strong>ou</strong> melhor de<strong>se</strong>mpenhona atividade de vocabulário como era de <strong>se</strong> esperar,tendo em vista que alunos do curso diurno e es<strong>se</strong>s normalmenteapre<strong>se</strong>ntam melhores condições de estudo alémde uma <strong>escolar</strong>idade anterior mais bem estruturada, <strong>se</strong>mcontar que têm mais tempo para <strong>se</strong> dedicar ao estudo eà pesquisa e também mais experiências com o inglês.Nenhum dos dois grupos parece indicar, pelos resultados,o de<strong>se</strong>jado em termos de aquisição de vocabulário.Se, porventura, o ensino do léxico fos<strong>se</strong> de<strong>se</strong>nvolvidodurante o curso, o leque de vocabulário talvez fos<strong>se</strong>maior. Constata-<strong>se</strong>, portanto, que há várias questõesrelevantes para <strong>se</strong>rem investigadas em estudos posteriores,inclusive a forma pela qual <strong>se</strong> fez a avaliação.Fato interessante ocorreu com o vocabulário específicoem que o GN apre<strong>se</strong>nt<strong>ou</strong> melhor de<strong>se</strong>mpenho queo GD. Isso demonstra que o vocabulário foi mais bemassimilado quando os alunos tinham p<strong>ou</strong>co conhecimentoda língua, isto é, o crescimento fic<strong>ou</strong> mais evidente.Parece que os procedimentos de ensino de vocabulárionão foram suficientemente eficazes. Outros precisam<strong>se</strong>r testados.Na <strong>se</strong>gunda atividade de orações em inglês, nem oGD, nem o GN apre<strong>se</strong>ntaram de<strong>se</strong>mpenho satisfatório,con<strong>se</strong>quentemente as hipóte<strong>se</strong>s nulas não foram rejeitada<strong>se</strong>m nenhum dos três testes. H<strong>ou</strong>ve uma dificuldademuito grande nessa atividade, isto é, nas que envolvemescrita de modo geral. A agravante é que, além deterem dificuldade na escrita, os sujeitos tinham muitop<strong>ou</strong>co conhecimento da língua alvo em termos de estruturada fra<strong>se</strong> e a falta de vocabulário certamente influiuna atividade escrever orações. Além da leitura em inglês,há necessidade de trabalhar, em todas as disciplinas,a escrita. A inclusão direta <strong>ou</strong> indireta nos programas,nas disciplinas, nos minicursos <strong>ou</strong> nos <strong>se</strong>mináriosque dêem informações sobre vários tipos de discurso,entre os quais o resumo, é o que recomenda Domingos(1999) em <strong>sua</strong> te<strong>se</strong>, e aqui <strong>se</strong> reitera.A mudança curricular no curso pesquisado instituiua iniciação científica para todos os alunos, e isso certamenteestimulará o uso do inglês e, pelo menos em par-<strong>Psic</strong>ologia Escolar e Educacional, 2003 Volume 7 Número 1 57-68

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