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Livro Psic. escolar e educ - Para associar-se ou renovar sua ...

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74 Lílian Pacheco e Fermino Fernandes SistoA hipóte<strong>se</strong> deste estudo previa uma <strong>se</strong>qüência a<strong>se</strong>qüência E,A,P,N, em ordem decrescente, em razãodo nível de de<strong>se</strong>mpenho na aprendizagem. Segundo aanáli<strong>se</strong> estatística dos dados, encontr<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> a <strong>se</strong>guinteordem: P,A,E,N; apenas as variáveis P (psicoticismo) eA (adequação) foram significativas para explicar o fenômenoda aprendizagem nesta medição (pós-teste 1).Os resultados da análi<strong>se</strong> por regressão múltipla nopós-teste 2, encontram-<strong>se</strong> na tabela 2. Conforme pode<strong>se</strong>r verificado, a análi<strong>se</strong> dos dados do pós-teste 2 nãoforneceu nenhum resultado significativo para as quatrodimensões da personalidade.análi<strong>se</strong> de regressão indic<strong>ou</strong> significância com a variávelpsicoticismo <strong>se</strong>guida de adequação. No pós-teste 2,nenhum dos traços de personalidade pôde predizer oresultado do de<strong>se</strong>mpenho verificado.Esperava-<strong>se</strong> que os sujeitos extrovertidos fos<strong>se</strong>m<strong>se</strong>nsíveis à técnica do conflito sócio-cognitivo (Palkovic,1979; Ey<strong>se</strong>nck, 1992), apre<strong>se</strong>ntando fortes indicadoresde aprendizagem, por caracterizarem como abertos àinteração, desafiados a participar e interessados emnovidades. Contudo, os resultados não indicaram relaçõessignificativas entre extroversão e aprendizagem,nas condições em que foi produzida, colocando dúvidasTabela 2: Resultados da análi<strong>se</strong> de regressão entre traços de personalidade epós-teste 2.CONCLUSÕESA pre<strong>se</strong>nte pesquisa objetiv<strong>ou</strong> verificar quais tipos derelações podem <strong>se</strong>r estabelecidas entre o de<strong>se</strong>mpenhodos sujeitos e <strong>sua</strong>s diferenças individuais quanto a traçode personalidade. O conceito de aprendizagem aqui tratadoba<strong>se</strong><strong>ou</strong>-<strong>se</strong> nas con<strong>se</strong>qüências da teoria do de<strong>se</strong>nvolvimentode Jean Piaget. Como propõe Sisto(1993,1997), a técnica do conflito cognitivo, em vez deoferecer como modelo, a resposta certa para o sujeito etreiná-lo até que ocorra a aprendizagem, trabalha com aresposta dada pelo sujeito, questionando-o a fim de leváloa perceber possíveis contradições em <strong>sua</strong> resposta ereelaborar <strong>se</strong>u raciocínio. Além dos aspectos cognitivos,<strong>ou</strong>tras variáveis pre<strong>se</strong>ntes no processo de aprendizagemforam envolvidas, como os aspectos sociais e afetivos.Com ba<strong>se</strong> nas definições e características des<strong>se</strong>straços, estabeleceu-<strong>se</strong> a <strong>se</strong>qüência E,A,P,N dos traçosde personalidade para explicar o de<strong>se</strong>mpenho das crianças.Essa hipóte<strong>se</strong> foi analisada considerando-<strong>se</strong> duasmedições de aprendizagem (pós-teste imediato e retardado),já que es<strong>se</strong> fenômeno foi compreendido com<strong>ou</strong>ma aquisição que perdura no tempo. No pós-teste 1, asobre essas relações, como <strong>ou</strong>tros estudos já o fizeram(Francis & Montgomery, 1993; Maqsud, 1993; Robinson,Gabriel & Katchan, 1994; Furnahm & Medhurst, 1995).Com respeito ao traço psicoticismo, a hipóte<strong>se</strong> levantadanesta pesquisa foi ambígua. Por um lado, previadificuldades na interação com o <strong>ou</strong>tro (fato importantena técnica de intervenção utilizada neste estudo),pensando-<strong>se</strong> que poderia prejudicar a aprendizagem. Por<strong>ou</strong>tro lado, consider<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> que es<strong>se</strong> traço contribuiria paraa aprendizagem, uma vez que o sujeito, não <strong>se</strong> envolvendoemocionalmente, poderia agir <strong>se</strong>m <strong>se</strong> deixar influenciarpelo <strong>ou</strong>tro. Na literatura não <strong>se</strong> encontr<strong>ou</strong> con<strong>se</strong>nsoa es<strong>se</strong> respeito. Alguns autores encontraram relaçõespositivas (Wilson & Lynn, 1990, por exemplo),<strong>ou</strong>tros inversas (Francis & Montgomery, 1993; Maqsud,1993; Csorba & Dinya, 1994). Todavia, Furnham eMedhurst (1995) chegaram à conclusão que opsicoticismo foi preditor de de<strong>se</strong>mpenho acadêmico, masnão em todas as situações. Quanto à medição do traçode personalidade psicoticismo no pós-teste imediato,nesta pesquisa ele foi o fator que mais explic<strong>ou</strong> a aprendizagemaí ob<strong>se</strong>rvada.

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