62 Neusa Haruka Sezaki GrittiO total de 28 voluntários, foi reduzido a 11 na comparaçãodo T 1e T 2porque o restante não apre<strong>se</strong>nt<strong>ou</strong>nenhum progresso; da T 2e T 3foram considerados 10sujeitos, e do T 1e T 3, 10 voluntários.Os resultados obtidos quando analisados como grupoforam: T 0=15 na comparação do T 1e T 2; T 0=15 na comparaçãodo T 2e T 3e T 0=12,5 na comparação do T 1e T 3.Nas três comparações, as H 0não foram rejeitadas.No GD, foram considerados apenas 6 voluntários noT 1e T 2; 7 voluntários no T 2e T 3, e 5 voluntários no T 1eT 3. Nes<strong>se</strong> caso, não h<strong>ou</strong>ve possibilidade de fazer a comparação.Os <strong>se</strong>guintes resultados foram obtidos: T 0=0na comparação do T 1e T 2, em que <strong>se</strong> ob<strong>se</strong>rva que a H 0foi rejeitada; T 0=12,5 na comparação do T 2e T 3, em quea H 0não foi rejeitada.No GN, não foi possível realizar a comparação emnenhum dos três casos, pois o número total de voluntáriosnão permitiu a comparação. A repre<strong>se</strong>ntação das comparaçõesanteriores pode <strong>se</strong>r ob<strong>se</strong>rvada na Tabela 5.como parâmetro - H a:T 1> T 2 .Na comparação do de<strong>se</strong>mpenho dos Textos 1 e 2, o de<strong>se</strong>mpenhodo Texto 1 foi melhor que do Texto 2, possivelmente,em virtude de a atividade ter tido auxílio do docente.Análi<strong>se</strong> intergruposA análi<strong>se</strong> intergrupo estatística foi feita recorrendo<strong>se</strong>a um teste não-paramétrico na comparação de duasamostras independentes (Teste U, Siegel, 1956), <strong>se</strong>ndon 1=14 e n 2=14 e mantendo-<strong>se</strong> o nível de erro jáexplicitado, isto é, 0,02. No pre<strong>se</strong>nte estudo, H o: GD=GNe H a: GD ¹ GN.Nas comparações do teste de vocabulário em gerale do vocabulário específico, verific<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> a rejeição daH oem todos os casos, <strong>se</strong>ndo o GD superior nos trêstestes, porém, o GN apre<strong>se</strong>nt<strong>ou</strong> de<strong>se</strong>mpenho melhor novocabulário específico.Nas comparações dos resumos em português, nota<strong>se</strong>que, também, em nenhum dos três testes a hipóte<strong>se</strong>Tabela 5: Comparações Intragrupo - resumo em Inglês.Tabela 6: Comparações Intergrupos em Vocabulário (geral e específico).Tradução/ Compreensão dos TextosO de<strong>se</strong>mpenho da tradução do <strong>se</strong>gundo texto, nomeadocomo T 1( o primeiro texto não foi avaliado) foimelhor que do terceiro texto T 2, uma vez que h<strong>ou</strong>ve umaajuda parcial do docente naquele texto.Como o número total de pontos do T 1é de 40, e doT 2, de 30, opt<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> pela porcentagem de acertos paracomparar os resultados do de<strong>se</strong>mpenho. Foi tomadonula foi rejeitada.Nas comparações dos resumos em inglês, ob<strong>se</strong>rva<strong>se</strong>que no Pré-Teste e no Teste Intermediário a H onãofoi rejeitada, porém, no Pós-Teste, foi rejeitada, <strong>se</strong>ndoque o GD mostr<strong>ou</strong> melhor de<strong>se</strong>mpenho.Na comparação do de<strong>se</strong>mpenho no Texto 1 e texto 2da tradução/ compreensão dos textos, ob<strong>se</strong>rv<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> queo GD apre<strong>se</strong>nt<strong>ou</strong> um resultado melhor que o GN.
Inglês instrumental: Eficiência do ensino para ingressantes do curso de psicologia 63Tabela 7: Comparações Intergrupos em Orações.Tabela 8: Comparações Intergrupos em Resumos em Português.Tabela 9: Comparações Intergrupos em Resumos em Inglês.DISCUSSÃOVocabulárioConstat<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> que os voluntários tinham um vocabulárioaquém do esperado para o uso de inglês instrumental.Gattolin (1998), ao ilustrar a importância des<strong>se</strong>tópico, ressalta que, <strong>se</strong> o objetivo é preparar o alunopara a leitura de textos em inglês e <strong>se</strong> a falta de vocabulárioé um dos maiores bloqueios para a realização dessatarefa, deve-<strong>se</strong> dispensar uma atenção especial aoensino do léxico.Parece válido introduzir um curso rápido <strong>ou</strong> a aplicaçãode estratégias para aquisição de vocabulário antesdo início de um curso instrumental, pelo menos para atingiro mínimo do léxico de alta freqüência, pois os estudantesiniciantes de um curso universitário, pelo menosna instituição em que foi feita a pesquisa, não parecemconhecer o mínimo do léxico que Nation (1993) propõecomo de 2.000 palavras de alta freqüência.Pelos resultados obtidos nas atividades porém, é notóriono final do curso, o progresso na aquisição de vocabulário.É necessário trabalhar, mesmo num curso instrumental,a aquisição de vocabulário para que o processode leitura <strong>se</strong> de<strong>se</strong>nvolva de maneira mais eficaz,isto é, dessa forma o aprendiz terá mais ferramentasque possam facilitar <strong>se</strong>u aprendizado.Scaramucci (1995), que pesquis<strong>ou</strong> o de<strong>se</strong>mpenhodo inglês dos graduandos, verific<strong>ou</strong> que a dificuldadedos alunos durante a tarefa de compreensão de leituraera exatamente a falta de vocabulário, apontando,portanto, a necessidade de um nível limiar de competêncialexical para a compreensão de textos na línguaalvo. Cabe, portanto, aos professores, por meiode pesquisas já existentes, <strong>ou</strong> de <strong>sua</strong>s próprias, aplicandoatividades que auxiliam no de<strong>se</strong>nvolvimento doprocesso da aquisição de vocabulário e até troca deexperiências entre os pares, alcançar um nível limiarde competência lexical para a compreensão de textosna língua alvo. Em <strong>se</strong> tratando de ensino instrumentalpara o ensino superior, cuidar do vocabulárioda área de conhecimento específica <strong>se</strong> faz necessáriopara as<strong>se</strong>gurar êxito.Reitera-<strong>se</strong> aqui a importância de trabalhar com texto<strong>se</strong>specíficos considerados de leitura fácil, para que,ao aprenderem a língua inglesa, estejam também motivadospara adquirir vocabulário específico da área, oque viabiliza transferência mais pronta para que alcancemêxito na leitura de textos acadêmicos da área. Valedizer que é importante na <strong>se</strong>leção de textos levar em<strong>Psic</strong>ologia Escolar e Educacional, 2003 Volume 7 Número 1 57-68
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