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Livro Psic. escolar e educ - Para associar-se ou renovar sua ...

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Instrumentos psicológicos mais conhecidos e utilizados por estudantes e profissionais de psicologia 55<strong>se</strong>jam valorizadas. Almeida (1999) aponta que o fracodiálogo entre investigadores e profissionais impede oavanço dos testes psicológicos, e que o de<strong>se</strong>nvolvimentodeste instrumental está fortemente associado ao de<strong>se</strong>nvolvimentodo país, portanto paí<strong>se</strong>s em ascensão tendema oferecer melhores e mais novos materiais.Outro dado merece atenção. A diferença encontradaentre os grupos no que diz respeito ao conhecimentodos instrumentos, revel<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> pequena, o que remeteàquela discussão que evidencia que apenas uma parcelada comunidade de psicólogos <strong>se</strong> atualiza e continua aestudar, enquanto grande parte <strong>se</strong> satisfaz com os conhecimentosadquiridos na graduação.Pesquisas futuras poderiam <strong>se</strong>r realizados a fim de <strong>se</strong>levantar a qualidade dos instrumentos que estão <strong>se</strong>ndoensinados nos vários cursos de graduação nas universidadesbrasileiras, pois como sugere Castro (2001) a avaliaçãosobre os elementos inerentes ao processo ensinoaprendizagemde disciplinas de avaliação psicológica, é<strong>se</strong>mpre oportuna, uma vez que pode gerar reflexões sobreestratégias de ensino, de forma a valorizar e consolidaro papel das técnicas na formação do psicólogo. Noestudo de<strong>se</strong>nvolvido por Wechsler e cols. (2000) entreestudantes universitários, com o objetivo de identificar asnecessidades de pesquisa em avaliação psicológica,WISC, Bender, Columbia, HTP e Rorschach foram consideradosos testes que mais necessitam de pesquisas noBrasil. Certamente, os sujeitos <strong>se</strong> ba<strong>se</strong>aram nos instrumento<strong>se</strong>nsinados nas <strong>sua</strong>s respectivas formações profissionaispara poder avaliar, o que pode sugerir que <strong>ou</strong>niverso de conhecimento é também restrito e parcial.Em contrapartida, não é exeqüível que muitos <strong>ou</strong> todosos instrumentos <strong>se</strong>jam discutidos ao longo da graduação,tendo em vista que o número de instrumentos nãopermite e que a prioridade é a qualidade de ensino, emdetrimento da quantidade de técnicas. Em relação ao tema,Alves (2001) procur<strong>ou</strong> avaliar, de maneira ampla, o ensinodas técnicas de exame psicológico. O estudo revel<strong>ou</strong>que os professores ensinam mais instrumentos do que éconsiderado como básico <strong>ou</strong> mínimo pelos próprios e quehá p<strong>ou</strong>ca diferença entre a lista de instrumentos psicológico<strong>se</strong>fetivamente ensinados e a lista daqueles que foramconsiderados como mais indicados para o ensino e,sob esta perspectiva, erroneamente poderia <strong>se</strong> dizer queo ensino em avaliação psicológica está satisfatório.<strong>Para</strong> Pasquali (1999) o descrédito que ainda <strong>se</strong> encontraatualmente em relação aos instrumentos psicológicos,muito <strong>se</strong> deve à deficiente formação na área. Oautor acredita que, embora a pesquisa na área ainda<strong>se</strong>ja incipiente, os p<strong>ou</strong>cos pesquisadores que estão trabalhando,de alguma forma, já estão incomodando a clas<strong>se</strong>de psicólogos, no que <strong>se</strong> refere ao problema dainstrumentalização, da qualidade, do uso e da melhoriade testes psicológicos.O pre<strong>se</strong>nte estudo constituiu-<strong>se</strong> num trabalho delevantamento e, embora este tipo de metodologia aindareceba críticas, mudanças <strong>se</strong> fazem a partir da reflexãode conjuntos de dados que revelam os diferente<strong>se</strong>stados das áreas de conhecimento. Portanto, estudosdesta natureza são ainda importantes na área deavaliação psicológica para que as mudanças aconteçame <strong>se</strong>jam pautadas nos dados já estudados.REFERÊNCIASAlchieri, J. C., & Scheffel, M. (2000). Indicadores da produçãocientífica brasileira em avaliação psicológica: resultadosda elaboração de uma ba<strong>se</strong> de dados dos artigos publicado<strong>se</strong>m periódicos brasileiros de 1930 a 1999. Anais doV Encontro Mineiro de Avaliação <strong>Psic</strong>ológica –teorização e prática e VIII Conferência InternacionalAvaliação <strong>Psic</strong>ológica – formas e contextos. PUC Minas,Belo Horizonte/MG, 99-100.Almeida, L. S. (1999). Avaliação psicológica – exigências ede<strong>se</strong>nvolvimentos nos <strong>se</strong>us métodos. Em S. M. Wechsler& R. S. L. Guzzo (Orgs.) Avaliação <strong>Psic</strong>ológica – perspectivainternacional (pp. 41-55). São Paulo: Casa do<strong>Psic</strong>ólogo.Almeida, L. S., Prieto, G., Muñiz, J., & Bartram, D. (1998). Ouso dos testes em Portugal, Espanha e paí<strong>se</strong>sIberoamericanos. Psychologica, 20, 27-40.Alves, I. C. B., Alchieri, J. C., & Marques, K. (2001). PanoramaGeral do Ensino das Técnicas de Exame <strong>Psic</strong>ológico noBrasil. I Congresso de <strong>Psic</strong>ologia Clínica -Programas e Resumos. Universidade PresbiterianaMackenzie, São Paulo, 10-11.Alves, I. C. B. (2001). O ensino das Técnicas de Exame <strong>Psic</strong>ológicode Acordo com os Professores. Anais do IV Encontroda Sociedade Brasileira de Rorschach e <strong>ou</strong>trastécnicas de avaliação psicológica. Universidade SãoFrancisco, Itatiba-SP, 62.Azevedo, M. M., Almeida, L. S., Pasquali, L., & Veiga, H. M. S.(1996). Utilização dos testes psicológicos no Brasil: da-<strong>Psic</strong>ologia Escolar e Educacional, 2003 Volume 7 Número 1 47-56

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