54 Ana Paula Porto Noronha, Flávia Nunes de Moraes Beraldo e Katya Luciane de OliveiraTeste Raven de Operações Lógicas 5 9,6Cubos de Kohs 5 9,6Teste das Cores 5 9,6Teste de Organização Percepto-Motora 5 9,6Teste de Prontidão para Alfabetização 5 9,6Teste das Pirâmides das Cores – 14M 5 9,6Teste das Pirâmides das Cores – 24M 5 9,6IAT 4 7,7IFP 4 7,7D-70 4 7,7Escalas de Beck 4 7,7Benton 4 7,7Teste Diagnóstico de Habilidade Pré-<strong>escolar</strong> 4 7,7Teste de Aptidão Mecânica 4 7,7ACRE 4 7,7R-1 4 7,7QUATI 4 7,7AC 15 3 5,8Escala de Maturidade para Escolha Profissional 3 5,8Teste de habilidade para o Trabalho Mental 3 5,8Questionário Confidencial 3 5,8Teste Eqüicultural de Inteligência – escala 2 3 5,8Diagnóstico Organizacional 3 5,8Escala de Ge<strong>se</strong>ll 3 5,8Inventário de Expectativas sobre o Álcool 3 5,8BPR-5 3 5,8Inventário Profissional de Interes<strong>se</strong>s 3 5,8Teste de Rapidez Numérica 3 5,8Bender Hutt 3 5,8WPPSI 3 5,8Teste de Apercepção para Idosos 3 5,8IAR 3 5,8Teste de Compreensão Mecânica 3 5,8Inventário de Interes<strong>se</strong>s Bessa-Tramer 3 5,8Lista de problemas Pessoais de Mooney 3 5,8Como chefiar? 2 3,8EDDP 2 3,8GEIST 2 3,8IDATE 2 3,8Teste de Reproduções de Figuras 2 3,8TIPITI 2 3,8Escala Fatorial de Ajustamento em.-neuroticismo 2 3,8Teste de Symonds 2 3,8Teste de Maturidade para Leitura 2 3,8PHD 2 3,8Inventário de Sintomas de Stress – ISSL 2 3,8O de<strong>se</strong>nvolvimento do comportamento no 1 ano 2 3,8Teste de Rapidez Numérica 2 3,8Bateria de Testes de Aptidão Geral 1 1,9Cornell Index 1 1,9Escala de Preconceito Profissional 1 1,9IDATE C 1 1,9Teste de Nível Mental 1 1,9Questionário de orientação Individual 1 1,9Teste Eqüicultural de Inteligência – escala 3 1 1,9Teste de Sondagem Intelectual 1 1,9Teste Projetivo Ômega 1 1,9AC 1 1,9Área, Profissões e Objetos 1 1,9Coleção Papel de Carta 1 1,9Escalas de Personalidade de Comrey 1 1,9Lendo e Escrevendo 1 1,9Questionário Íntimo 1 1,9R-2 1 1,9Raciocínio Lógico-Numérico 1 1,9SSO de Liderança 1 1,9Teste de Destreza Digital 1 1,9Teste Becas<strong>se</strong> de Maturidade Escolar 1 1,9Teste de Mandala de Palavras 1 1,9Teste Projetivo Sonoro 1 1,9Teste de Estruturas Vocacionais 1 1,9Inventário de Administração do Tempo 1 1,9Escala de Stress Infantil 1 1,9Figuras Complexas de Rey 1 1,9Questionário de Saúde Geral 1 1,9Questionário Desiderativo 1 1,9Teste do De<strong>se</strong>nho de Silver 1 1,9Teste de De<strong>se</strong>mpenho Escolar 1 1,9Bateria TSP 1 1,9BBT 1 1,9Escala de Hamilton 1 1,9Teste de Relações Objetais 1 1,9Teste de Szondi 1 1,9Diagnóstico do De<strong>se</strong>nvolvimento 1 1,9Diagnóstico Tipológico Organizacional 1 1,9Teste de Atenção Difusa 1 1,9Test de Luscher 1 1,9Teste de Quadros para Adolescentes 1 1,9Comparando os dois grupos, é possível ob<strong>se</strong>rvar quemuitos dos instrumentos aparecem como os mais utilizado<strong>se</strong>m ambos os grupos, exceto os <strong>se</strong>guintes queaparecem como mais freqüentes em apenas um: Testede Zulliger, C.A.T. animais suplemento, Teste das Fábula<strong>se</strong> Matrizes Progressivas Coloridas (grupo I);WISC, Bateria Fatorial CEPA e Rorschach (grupo II).DISCUSSÃOO pre<strong>se</strong>nte estudo teve como objetivo identificar osinstrumentos mais conhecidos e utilizados pelos psicólogo<strong>se</strong> por estudantes de psicologia. Constat<strong>ou</strong>-<strong>se</strong>, a partirda análi<strong>se</strong> dos dados, que os instrumentos mais conhecidossão também os mais utilizados, na grande maioria dasvezes, com alguma variação na <strong>se</strong>qüência apre<strong>se</strong>ntadaem uma <strong>ou</strong> <strong>ou</strong>tra situação, por ambos os grupos.Tal constatação, já esperada, confirma a tendênciade <strong>se</strong> reproduzir o conhecido e dominado, e a falta deabertura para o novo. Por mais que isso esteja pre<strong>se</strong>nteem diferentes áreas de conhecimento, a con<strong>se</strong>qüênciaé complicada e desastrosa, pois <strong>se</strong> perpetua o ensinodas mesmas técnicas e não <strong>se</strong> possibilita que concepçõesmais recentes <strong>se</strong>jam integradas à prática profissional,<strong>se</strong>m que, por <strong>ou</strong>tro lado, as boas técnicas antigas
Instrumentos psicológicos mais conhecidos e utilizados por estudantes e profissionais de psicologia 55<strong>se</strong>jam valorizadas. Almeida (1999) aponta que o fracodiálogo entre investigadores e profissionais impede oavanço dos testes psicológicos, e que o de<strong>se</strong>nvolvimentodeste instrumental está fortemente associado ao de<strong>se</strong>nvolvimentodo país, portanto paí<strong>se</strong>s em ascensão tendema oferecer melhores e mais novos materiais.Outro dado merece atenção. A diferença encontradaentre os grupos no que diz respeito ao conhecimentodos instrumentos, revel<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> pequena, o que remeteàquela discussão que evidencia que apenas uma parcelada comunidade de psicólogos <strong>se</strong> atualiza e continua aestudar, enquanto grande parte <strong>se</strong> satisfaz com os conhecimentosadquiridos na graduação.Pesquisas futuras poderiam <strong>se</strong>r realizados a fim de <strong>se</strong>levantar a qualidade dos instrumentos que estão <strong>se</strong>ndoensinados nos vários cursos de graduação nas universidadesbrasileiras, pois como sugere Castro (2001) a avaliaçãosobre os elementos inerentes ao processo ensinoaprendizagemde disciplinas de avaliação psicológica, é<strong>se</strong>mpre oportuna, uma vez que pode gerar reflexões sobreestratégias de ensino, de forma a valorizar e consolidaro papel das técnicas na formação do psicólogo. Noestudo de<strong>se</strong>nvolvido por Wechsler e cols. (2000) entreestudantes universitários, com o objetivo de identificar asnecessidades de pesquisa em avaliação psicológica,WISC, Bender, Columbia, HTP e Rorschach foram consideradosos testes que mais necessitam de pesquisas noBrasil. Certamente, os sujeitos <strong>se</strong> ba<strong>se</strong>aram nos instrumento<strong>se</strong>nsinados nas <strong>sua</strong>s respectivas formações profissionaispara poder avaliar, o que pode sugerir que <strong>ou</strong>niverso de conhecimento é também restrito e parcial.Em contrapartida, não é exeqüível que muitos <strong>ou</strong> todosos instrumentos <strong>se</strong>jam discutidos ao longo da graduação,tendo em vista que o número de instrumentos nãopermite e que a prioridade é a qualidade de ensino, emdetrimento da quantidade de técnicas. Em relação ao tema,Alves (2001) procur<strong>ou</strong> avaliar, de maneira ampla, o ensinodas técnicas de exame psicológico. O estudo revel<strong>ou</strong>que os professores ensinam mais instrumentos do que éconsiderado como básico <strong>ou</strong> mínimo pelos próprios e quehá p<strong>ou</strong>ca diferença entre a lista de instrumentos psicológico<strong>se</strong>fetivamente ensinados e a lista daqueles que foramconsiderados como mais indicados para o ensino e,sob esta perspectiva, erroneamente poderia <strong>se</strong> dizer queo ensino em avaliação psicológica está satisfatório.<strong>Para</strong> Pasquali (1999) o descrédito que ainda <strong>se</strong> encontraatualmente em relação aos instrumentos psicológicos,muito <strong>se</strong> deve à deficiente formação na área. Oautor acredita que, embora a pesquisa na área ainda<strong>se</strong>ja incipiente, os p<strong>ou</strong>cos pesquisadores que estão trabalhando,de alguma forma, já estão incomodando a clas<strong>se</strong>de psicólogos, no que <strong>se</strong> refere ao problema dainstrumentalização, da qualidade, do uso e da melhoriade testes psicológicos.O pre<strong>se</strong>nte estudo constituiu-<strong>se</strong> num trabalho delevantamento e, embora este tipo de metodologia aindareceba críticas, mudanças <strong>se</strong> fazem a partir da reflexãode conjuntos de dados que revelam os diferente<strong>se</strong>stados das áreas de conhecimento. Portanto, estudosdesta natureza são ainda importantes na área deavaliação psicológica para que as mudanças aconteçame <strong>se</strong>jam pautadas nos dados já estudados.REFERÊNCIASAlchieri, J. C., & Scheffel, M. (2000). Indicadores da produçãocientífica brasileira em avaliação psicológica: resultadosda elaboração de uma ba<strong>se</strong> de dados dos artigos publicado<strong>se</strong>m periódicos brasileiros de 1930 a 1999. Anais doV Encontro Mineiro de Avaliação <strong>Psic</strong>ológica –teorização e prática e VIII Conferência InternacionalAvaliação <strong>Psic</strong>ológica – formas e contextos. PUC Minas,Belo Horizonte/MG, 99-100.Almeida, L. S. (1999). Avaliação psicológica – exigências ede<strong>se</strong>nvolvimentos nos <strong>se</strong>us métodos. Em S. M. Wechsler& R. S. L. Guzzo (Orgs.) Avaliação <strong>Psic</strong>ológica – perspectivainternacional (pp. 41-55). São Paulo: Casa do<strong>Psic</strong>ólogo.Almeida, L. S., Prieto, G., Muñiz, J., & Bartram, D. (1998). Ouso dos testes em Portugal, Espanha e paí<strong>se</strong>sIberoamericanos. Psychologica, 20, 27-40.Alves, I. C. B., Alchieri, J. C., & Marques, K. (2001). PanoramaGeral do Ensino das Técnicas de Exame <strong>Psic</strong>ológico noBrasil. I Congresso de <strong>Psic</strong>ologia Clínica -Programas e Resumos. Universidade PresbiterianaMackenzie, São Paulo, 10-11.Alves, I. C. B. (2001). O ensino das Técnicas de Exame <strong>Psic</strong>ológicode Acordo com os Professores. Anais do IV Encontroda Sociedade Brasileira de Rorschach e <strong>ou</strong>trastécnicas de avaliação psicológica. Universidade SãoFrancisco, Itatiba-SP, 62.Azevedo, M. M., Almeida, L. S., Pasquali, L., & Veiga, H. M. S.(1996). Utilização dos testes psicológicos no Brasil: da-<strong>Psic</strong>ologia Escolar e Educacional, 2003 Volume 7 Número 1 47-56
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