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Livro Psic. escolar e educ - Para associar-se ou renovar sua ...

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42 Geraldina Porto Witter13.808 professores que nelas trabalhavam. A análi<strong>se</strong>correlacional mostr<strong>ou</strong> significância nas relações deestres<strong>se</strong> com as <strong>ou</strong>tras variáveis estudadas. Isto temimplicações para o gerenciamento das condições deensino. É necessário garantir condições de adaptaçãoque atendam à variedade interna e externa, as<strong>se</strong>gurandomelhores condições de eficiência aos professores no<strong>se</strong>u trabalho.Um estudo longitudinal foi realizado por Sehonfeld(1996). Trabalh<strong>ou</strong> com 250 professores tendo porobjetivo analisar a influência da afetividade negativa noautorelato de resultados psicológicos e de medidasambientais. Os resultados mostraram que as medidasambientais estavam moderadamente relacionadas comsintomas depressivos pós-trabalho e que a satisfaçãono trabalho em todas as sub-amostras relacion<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> comas medidas ambientais. A motivação mostr<strong>ou</strong>-<strong>se</strong>correlacionada na sub-amostra de professoras brancas,mas não nas negras e de origem hispânica. As correlaçõe<strong>se</strong> coeficientes de regressão foram altos. Os resultadossugerem que não h<strong>ou</strong>ve distorção da relação estudadanos autorelatos de sintomas depressivos, de satisfaçãoe de motivação. A afetividade negativa é variávelrelevante no estres<strong>se</strong> manifestado especialmentepelas professoras brancas.A pesquisa de Parkes (1990) teve por finalidade testara hipóte<strong>se</strong> de que o enfrentamento direto pode moderaros efeitos das relações entre estres<strong>se</strong> no trabalhoe saúde mental resultante. Entretanto, a supressão (formafocal de enfrentamento) pode ter um efeito geral noresultado. Sua pesquisa foi realizada com 157 professore<strong>se</strong>m treinamento, cruzando-<strong>se</strong> dados deenfrentamento, demandas e apoios percebidos no trabalhoe sintomas afetivos. Os resultados confirmaramas hipóte<strong>se</strong>s iniciais. Foram verificadas também diferençasde gênero, com os homens usando mais supressãodo que as mulheres. A afetividade negativa apareceucomo uma variável que engloba o índice dereatividade nas relações estres<strong>se</strong>-resultado. O índice dereatividade atua em associação com as percepções sobreo trabalho e os sintomas afetivos. Todavia, é ummoderador que não atingiu o nível de significância. Osdocentes com alto índice de afetividade negativa demonstrarammaior reatividade negativa às exigências<strong>ou</strong> demandas do trabalho do que o fizeram os professorescom baixa afetividade negativa, predispondo os primeirosao estres<strong>se</strong>.O trabalho de De Mulder, Denham, Schmidt, eMitchell (2000) enfoca as relações entre os comportamentosde <strong>se</strong>gurança demonstrados na relação mãepré-<strong>escolar</strong>,as condições estressantes da família e asrelações das crianças com a professora e os colegas naescola. Seus resultados mostraram que em famílias combaixo nível de estres<strong>se</strong>, os filhos apre<strong>se</strong>ntavam melhorrelação com as mães; famílias com alto nível de estres<strong>se</strong>tinham filhos com maior incidência de medo, agressão eproblemas de competência social. Meninos com melhorrelação com as mães também apre<strong>se</strong>ntavam melhorrelação com as professoras e eram mais populares com<strong>se</strong>us colegas. Neste último caso, são menos estressantespara os professores.Especificamente em relação ao professor, os autoresverificaram que a <strong>se</strong>gurança junto às mães era maisimportante para os meninos do que para as meninas noestabelecimento da <strong>se</strong>gurança junto aos professores.<strong>Para</strong> os meninos foi encontrada uma relação linear entrerelação com a mãe e relação com a professora. Essarelação não ocorreu entre as meninas. Estudaram estasrelações como variáveis geradoras de estres<strong>se</strong> entre osdocentes.Taris, Peeters, Le Blanc, Schreurs e Schaufeli (2001)estudaram o esgotamento (burn<strong>ou</strong>t), entendido comoexaustão emocional, despersonalização e falta de realizaçãopessoal em duas amostras de professores alemães,uma com relato de estres<strong>se</strong> decorrente do trabalhoe <strong>ou</strong>tra <strong>se</strong>m este tipo de problema. Os docente<strong>se</strong>stressados compunham três grupos distintos quanto ao<strong>se</strong>stressores: alunos, colegas e escola de um modo geral.Verific<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> que os estressores não afetam igualmentetodos os professores, uns são mais afetados pelos colegas,<strong>ou</strong>tros pelos alunos e <strong>ou</strong>tros pela escola de umaforma global.O estudo teve abrangência nacional e trabalh<strong>ou</strong> coma teoria de Lazarus (1966). (De Longis, Folkman &Lazarus, 1988; Lazarus, 1966, 1982). Consideram oestres<strong>se</strong> como uma forma de relação da pessoa com oambiente em que este a pressiona além de <strong>sua</strong>s possibilidadesde superar, para as autoridades significa que poressa razão a pessoa apre<strong>se</strong>nta um comportamento maladaptado, respostas somáticas e psicológicas inadequadasao estressor como resultado de vivências intensas eprolongadas que afetam <strong>sua</strong>s reações, inclusive as fisiológicas.No âmbito do trabalho, as pessoas que <strong>se</strong>ntemnão ter <strong>ou</strong> ter p<strong>ou</strong>cos recursos para atender às demandas<strong>ou</strong> exigências do <strong>se</strong>u trabalho ficam estressadas. Énecessário buscar a equidade entre a demanda e as

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