13.07.2015 Views

Livro Psic. escolar e educ - Para associar-se ou renovar sua ...

Livro Psic. escolar e educ - Para associar-se ou renovar sua ...

Livro Psic. escolar e educ - Para associar-se ou renovar sua ...

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

48 Ana Paula Porto Noronha, Flávia Nunes de Moraes Beraldo e Katya Luciane de Oliveiratos e Medidas em <strong>Psic</strong>ologia” como uma das cinco, dentredez existentes, que mereceriam atenção e investimentos,o que pode gerar um avanço na área.A Formação Profissional em Avaliação<strong>Psic</strong>ológicaFormar profissionais competentes não é tarefa fácil.A cada ano muitos psicólogos <strong>se</strong> formam e devem de<strong>se</strong>nvolveratividades pertinentes à <strong>sua</strong> atuação profissional,o que inclui a realização da avaliação psicológica;tal atividade repre<strong>se</strong>nta a psicologia e a difunde na sociedade.Portanto é importante que haja esmero neste trabalhoe em todos os <strong>ou</strong>tros, a fim de que a ciência psicológica<strong>se</strong>ja mais divulgada reconhecida.No Brasil, os psicólogos <strong>se</strong> formam nos cursos promovidospor instituições de ensino superior, com duraçãode dez/doze <strong>se</strong>mestres, para cursos diurnos/noturno<strong>se</strong>, <strong>se</strong>gundo Pfromm Netto (1991), a preparação possuios <strong>se</strong>guintes objetivos: atender às necessidades do profissionalpara a atuação; proporcionar ao aluno um conjuntoamplo e diversificado de conhecimento, habilidades,atitudes e procedimentos; contribuir para com oprocesso científico e estimular a produção brasileira deconhecimento.Embora tais objetivos tenham sido traçados para aformação geral em psicologia, também são pertinentespara a formação específica em avaliação <strong>ou</strong> em qualquer<strong>ou</strong>tra área de conhecimento, considerando que opsicólogo avaliador deve estar preparado para as demandasdo mercado profissional, deve conhecer profundamenteconceitos teóricos e metodológicos fundamentai<strong>se</strong> deve contribuir para o progresso da avaliaçãopsicológica.No entanto, na prática, nem <strong>se</strong>mpre é isto que <strong>se</strong>encontra. Segundo Buettner (1997) “o que ob<strong>se</strong>rvamosé que o aluno sai da universidade <strong>se</strong>m a competêncianecessária para o exercício profissional. Os cursos degraduação, mesmo quando propiciam uma boa formação,o que não ocorre com a grande maioria, enfocamuma formação básica e genérica” (p. 16). Witter, Witter,Yukmitsu e Gonçalves (1992) enfocam que a formaçã<strong>ou</strong>niversitária do psicólogo muitas vezes não é ideal, evidenciandoa necessidade da busca de um curso de pósgraduaçãoque em parte <strong>se</strong>ria remediativo, porém p<strong>ou</strong>cossão os profissionais que buscam uma especialização.Corroborando a afirmação, Cardoso (1994) apontaque a <strong>educ</strong>ação superior não deve <strong>se</strong>r entendida comooportunidade de emprego, tendo em vista a qualificaçãorecebida pelo o aluno durante o curso superior, pois deuma forma geral, os alunos chegam ao final do cursocom sérias deficiências nas questões teóricas emetodológicas o que resulta em uma baixa qualificaçãono mercado profissional.Atualmente a profissão sofre com a constante concorrênciade <strong>ou</strong>tros profissionais que atuam nos maisdiversificados <strong>se</strong>tores como escolas, empresas entre<strong>ou</strong>tros. Em parte o profissional tem uma grande contribuiçãoquanto a esta situação, pois quando do términoda graduação, os profissionais não dão continuidade àformação, a fim de melhor qualificação profissional. Umprofissional desqualificado contribui para uma imagemnegativa da profissão. Dentro desta perspectiva, Wittere cols. (1992) destacam que toda profissão tem umaimagem social e com o psicólogo não poderia <strong>se</strong>r diferente,<strong>se</strong>ndo que tal imagem é construída pelo profissionale está diretamente relacionada com o respeito, autoridade,confiança e espaço de atuação.Ainda em relação à formação do psicólogo, no trabalhode<strong>se</strong>nvolvido por Rocha Jr. e Sá (1997) pertinenteà análi<strong>se</strong> dos currículos de psicologia, de nove universidadesbrasileiras, verific<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> que a pesquisa e a extensãodeveriam estar mais pre<strong>se</strong>ntes nos cursos, que aformação <strong>se</strong> volta mais para ações curativas, que preventivas,que a formação é generalista e que, <strong>se</strong>gundoos alunos entrevistados, o currículo não é integrado.Discussões sobre a questão da formação do psicólogona psicologia <strong>ou</strong> especificamente na área de avaliaçãopsicológica não têm faltado. E, <strong>se</strong>gundo Witter (1996) têminteressado aos pesquisadores nacionais e internacionais,uma vez que vêm consolidar as questões relativas à formaçãoe atuação profissional, para que as práticas profissionais<strong>se</strong> mantenham críticas, atualizadas e atentas àsnecessidades sociais. Alguns estudos versam sobre a crençade que os testes deveriam <strong>se</strong>r ensinados de formaintegrada com os <strong>ou</strong>tros conceitos psicológicos (Kroeff,1998). Jacquemin (1995) defende que deve existir umaprogramação mínima básica para a formação e que <strong>se</strong>japriorizada a qualidade do ensino, e não a quantidade detestes ensinados; e Hays e Wellard (1998) acreditam queé evidente a necessidade de continuidade dos estudosapós a graduação, em relação à área.Portanto, os estudos revelam a necessária modificaçãoem relação aos currículos existentes nas instituiçõesbrasileiras de ensino superior, em relação àmetodologia de ensino utilizada (quantidade <strong>ou</strong> quali-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!