76 Lílian Pacheco e Fermino Fernandes SistoMugny, G., & Doi<strong>se</strong>, W. (1978). Socio-cognitive conflict andstructure of individual and collective performances.European J<strong>ou</strong>rnal of Social Psychology, 8, 181-192.Mugny, G., & Doi<strong>se</strong>, W. (1983). La Construcción Social de laInteligencia. México: Editorial Trillas.Palkovic, L. (1979). Influencing the Achievement of childrenin experimental learning by verbal reinforcement.Psychologia a Patopsychologia Dietada, 14, 27-36.Perret Clermont, A. N., & Nicolet, M. (1992). Interactuar yconocer. Desafios y regulaciones sociales en eldesarrollo cognitivo. Buenos Aires: Miño y Dávila Editores.Piaget, J. (1973). Biologia e Conhecimento: ensaios sobre asrelações entre as regulações e os processoscognoscitivos. Petrópolis: Vozes.Piaget, J. (1976). A Equilibração das Estruturas Cognitivas.Rio de Janeiro: Zahar Editores.Piaget, J. (1981). Intelligence and Affectivity: Theirrelationship during child development. Annual ReviewsINC. Palo Alto, California, USA.Riding, R. J., & Tempest, J. (1986). Spelling and Learning Stylein Children. Educational Psychology, 6, 313-20.Robinson, D., Gabriel, N., & Katchan, (1994). O. Personalityand <strong>se</strong>cond language learning. Personality and IndividualDifferences, 16, 143-157.Roy, A.W., & Howe, C.J. (1990). Effects of cognitive conflict,socio-cognitive conflict and imitation on children’s sociolegalthinking. European J<strong>ou</strong>rnal of Social Psychology,20, 241-252.Rus<strong>se</strong>ll, J. (1981). Why “socio-cognitive conflict” may beimpossible: The status of egocentric errors in the dyadicperformance of a spatial task. Educational Psychology,1, 159-169.Sisto, F. F. (1993). Fundamentos para uma AprendizagemConstrutivista. Pró-Posições, 4, 38-52.Sisto, F. F. (1997). Aprendizagem e Mudanças Cognitivas emCrianças. Petrópolis: Vozes.Sisto, F. F. (1998). Escala de Traços de Personalidade paraCrianças. Faculdade de Educação, Universidade Estadualde Campinas (Relatório manuscrito não publicado).Taal, M., & Oppenheimer, L. (1989). Socio-cognitive conflictand peer interaction: Development of compensation.European J<strong>ou</strong>rnal of Social Psychology, 19, 77-83.Wilson, R. G., & Lynn, R. (1990). Personality, intelligencecomponents and foreing language attainment.Educational Psychology, 10, 57-71.Zucchermaglio, C., & Ajello, A. M. (1986). Conoscenzeeconomiche: Connotazione sociale e interazioni di gruppo.Eta-evolutiva, 95-106.Recebido em: 27/02/03Revisado em: 01/04/03Aprovado em: 11/06/03
<strong>Psic</strong>ologia Escolar e Educacional, 2003 Volume 7 Número 1 77-84DEPRESSÃO INFANTIL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PRÁTICA EDUCACIONALResumoMiriam Cruvinel 1Evely Boruchovitch 2Atualmente não existe dúvida quanto a existência de depressão em crianças em idade <strong>escolar</strong>. A incidência de sintomas depressivos nesta faixaetária está em torno de 1,8 %, no entanto, quando <strong>se</strong> fala da incidência des<strong>se</strong>s sintomas em crianças com dificuldades de aprendizagem essa taxaaumenta consideravelmente. A depressão infantil tem sido investigada por alguns autores da literatura estrangeira, no entanto, na populaçãobrasileira, os estudos ainda são escassos. Dados revelam que existe uma estreita relação entre sintomas depressivos e rendimento <strong>escolar</strong>, maspermanece ainda a necessidade de <strong>se</strong> sistematizar conhecimentos sobre a natureza mais específica dessa relação, pois tanto os sintomas da depressãopodem contribuir para prejudicar a aprendizagem do aluno, quanto o baixo rendimento <strong>escolar</strong> pode também conduzir ao surgimento de sintomasdepressivos. Assim <strong>se</strong>ndo, o pre<strong>se</strong>nte estudo teve como objetivo rever criticamente a literatura acerca da depressão infantil. Tem-<strong>se</strong> em vistacontribuir para uma melhor compreensão, por parte dos professores e <strong>educ</strong>adores, no que concerne a relação entre depressão infantil e de<strong>se</strong>mpenho<strong>escolar</strong> de crianças.Palavras chaves: Depressão infantil; De<strong>se</strong>mpenho <strong>escolar</strong>; Prática Educacional.AbstractDEPRESSION IN CHILDREN: A CONTRIBUTION TO THE WORK EDUCATIONALPre<strong>se</strong>ntly there are no d<strong>ou</strong>bts ab<strong>ou</strong>t the existence of children’s depression during school years. The incidence of depressive symptoms in schoolyears is ar<strong>ou</strong>nd 1,8%. However, when it is taken into acc<strong>ou</strong>nt the incidence of the<strong>se</strong> symptoms in children who pre<strong>se</strong>nt learning difficulties, thisrate increa<strong>se</strong>s considerably. The relationship between children’s depression and school performance has been studied in the foreign literature, butin Brazilian population the<strong>se</strong> studies are still scarce. There is still a need for a deeper understanding of the specific nature of this relationship sinceit is possible that depressive symptoms can contribute negatively to students’ learning and performance. It is also equally possible that learningdificulties can lead to depression symptoms occurence. In line with that, the pre<strong>se</strong>nt study has objective to review the literature criticallyconcerning the realtionship between children’s depression and school performance in order to contribute to a better understanding of thisrelationship among teachers and <strong>educ</strong>ators.Key Words: Childhood depression; Academic achievement: Educational practice.INTRODUÇÃOTentativas de <strong>se</strong> estudar a depressão infantil têmsurgido desde o início do século XIX. No entanto, asprimeiras tendências de conceituação de depressão emcrianças foram realizadas <strong>se</strong>gundo um enfoque psicanalítico,visando a compreensão da psicodinâmica depessoas deprimidas. Bandin, S<strong>ou</strong>gey e Carvalho (1995)fazem uma revisão histórica dos estudos sobre a depressãoe cita Abrahan, em 1912 que conceitua a depressãocomo perda de um objeto amado, que conduziriaa <strong>se</strong>ntimentos de culpa e melancolia. Seguido de Freudem 1914, que acrescenta <strong>se</strong>ntimentos ambivalentes àperda do objeto amado. Em 1946, Spitz descreve a depressãoanalítica, síndrome característica de bebêsinstitucionalizados, que sofriam de carência afetiva, decorrenteda <strong>se</strong>paração materna. Em 1975, Melaine Kleindescreve a posição depressiva enquanto uma fa<strong>se</strong> normaldo de<strong>se</strong>nvolvimento infantil. Essa posição é característicano bebê de 6 me<strong>se</strong>s, e corresponde ao períodono qual a criança é capaz de reconhecer o objeto em<strong>sua</strong> totalidade e não mais parcialmente.No campo da psiquiatria, a depressão infantil despert<strong>ou</strong>interes<strong>se</strong> somente a partir da década de 60. An-1<strong>Psic</strong>óloga e Mestre em <strong>Psic</strong>ologia e De<strong>se</strong>nvolvimento Humano e Educação pela Unicamp.2<strong>Psic</strong>óloga, Ph.D em Educação pela University of S<strong>ou</strong>thern California, docente da Faculdade de Educação da Unicamp.
- Page 1 and 2:
ISSN 1413-8557Revista Semestral da
- Page 3 and 4:
Psicologia Escolare EducacionalISSN
- Page 5 and 6:
SUMMARYISSN 1413-85577 EditorialPap
- Page 7 and 8:
EDITORIALAs perspectivas da psicolo
- Page 9:
Artigos
- Page 12 and 13:
12iniciando pela teoria do Ensino p
- Page 14 and 15:
14Clara Vasconcelos, João Félix P
- Page 16 and 17:
16refletem a idéia de que a aprend
- Page 18 and 19:
18REFERÊNCIASAlmeida, L. S. (1996)
- Page 21 and 22:
Psicologia Escolar e Educacional, 2
- Page 23 and 24:
Determinantes psicolingüísticos d
- Page 25 and 26: Determinantes psicolingüísticos d
- Page 27 and 28: Determinantes psicolingüísticos d
- Page 29 and 30: Determinantes psicolingüísticos d
- Page 31: Determinantes psicolingüísticos d
- Page 34 and 35: 34 Geraldina Porto Wittercolonial.
- Page 36 and 37: 36 Geraldina Porto WitterComo lembr
- Page 38 and 39: 38 Geraldina Porto Witterde remedia
- Page 40 and 41: são é pelo menos apressada, em ce
- Page 42 and 43: 42 Geraldina Porto Witter13.808 pro
- Page 44 and 45: 44 Geraldina Porto WitterÉ uma pro
- Page 46 and 47: 46 Geraldina Porto WitterSaigh, P.
- Page 48 and 49: 48 Ana Paula Porto Noronha, Flávia
- Page 50 and 51: 50 Ana Paula Porto Noronha, Flávia
- Page 52 and 53: 52 Ana Paula Porto Noronha, Flávia
- Page 54 and 55: 54 Ana Paula Porto Noronha, Flávia
- Page 56 and 57: 56 Ana Paula Porto Noronha, Flávia
- Page 58 and 59: 58 Neusa Haruka Sezaki Grittide lí
- Page 60 and 61: 60 Neusa Haruka Sezaki GrittiT 2e T
- Page 62 and 63: 62 Neusa Haruka Sezaki GrittiO tota
- Page 64 and 65: 64 Neusa Haruka Sezaki Gritticonsid
- Page 66 and 67: 66 Neusa Haruka Sezaki Grittite, co
- Page 68 and 69: 68 Neusa Haruka Sezaki GrittiREFER
- Page 70 and 71: 70 Lílian Pacheco e Fermino Fernan
- Page 72 and 73: 72 Lílian Pacheco e Fermino Fernan
- Page 74 and 75: 74 Lílian Pacheco e Fermino Fernan
- Page 78 and 79: 78 Miriam Cruvinel e Evely Boruchov
- Page 80 and 81: 80 Miriam Cruvinel e Evely Boruchov
- Page 82 and 83: 82 Miriam Cruvinel e Evely Boruchov
- Page 84 and 85: 84 Miriam Cruvinel e Evely Boruchov
- Page 86 and 87: 86 Patrícia Fernanda Carmem Kebach
- Page 88 and 89: 88 Patrícia Fernanda Carmem Kebach
- Page 90 and 91: 90 Patrícia Fernanda Carmem Kebach
- Page 92 and 93: 92 Patrícia Fernanda Carmem Kebach
- Page 94 and 95: 94 Patrícia Fernanda Carmem Kebach
- Page 96 and 97: 96 Patrícia Fernanda Carmem Kebach
- Page 98 and 99: 98primeira parte, a autora apresent
- Page 100 and 101: 100 HistóriaPsicologia Escolar, ex
- Page 103 and 104: Sugestões PráticasSEXUALIDADE E E
- Page 105 and 106: InformativoNOTÍCIAS BIBLIOGRÁFICA
- Page 107 and 108: Informativo 107I CONGRESSO NACIONAL
- Page 109 and 110: Informativo 1091.2. Sugestão de t
- Page 111 and 112: Informativo 111Tipos Comuns de Cita
- Page 113 and 114: Informativo 113No texto, citar o an
- Page 115: FORMULÁRIO PARA PAGAMENTO DA ANUID