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ANISTIA INTERNACIONAL

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acusadas de espionagem, contrabando,<br />

adultério e blasfêmia.<br />

Em 28 de julho, segundo relatos,<br />

membros do Estado Islâmico mataram<br />

sumariamente pelo menos 25 mulheres,<br />

homens e crianças civis, no vilarejo de<br />

Buwayr, perto de Manbij.<br />

Em 19 de julho, um vídeo publicado na<br />

internet mostrou membros do Movimento<br />

Nour al-Dine al-Zinki praticando maus-tratos<br />

e decapitando um jovem.<br />

Cercos e privação de ajuda humanitária<br />

Forças do EI sitiaram e, por vezes,<br />

bombardearam indiscriminadamente bairros<br />

controlados pelo governo na cidade de Deyr<br />

al-Zur. Agências da ONU e forças russas<br />

lançaram ajuda humanitária repetidas vezes<br />

nas áreas sitiadas. No entanto, ativistas de<br />

direitos humanos locais informaram que as<br />

forças do governo dentro dessas áreas<br />

apreenderam boa parte da ajuda destinada<br />

aos civis.<br />

Sequestros<br />

Tanto o Estado Islâmico quanto outros grupos<br />

armados não estatais sequestraram civis e os<br />

mantiveram como reféns.<br />

Em janeiro, Jabhat al-Nusra sequestrou<br />

pelo menos 11 civis de suas casas na cidade<br />

de Idleb. Seu paradeiro e destino<br />

continuaram desconhecidos até o fim do<br />

ano.<br />

O destino e o paradeiro da defensora dos<br />

direitos humanos Razan Zaitouneh, seu<br />

marido Wa’el Hamada, Nazem Hamadi e<br />

Samira Khalil também permanecem<br />

desconhecidos, após seu sequestro em 9 de<br />

dezembro de 2013 por homens armados não<br />

identificados em Duma, uma área controlada<br />

por Jaysh al-Islam e outros grupos armados.<br />

Não há novidades sobre o destino e o<br />

paradeiro do defensor dos direitos humanos<br />

Abdullah al-Khalil desde seu sequestro por<br />

supostos membros do Estado Islâmico na<br />

cidade de al-Raqqa, na noite de 18 de maio<br />

de 2013.<br />

CONFLITO ARMADO — ATAQUES<br />

AÉREOS PELAS FORÇAS LIDERADAS<br />

PELOS EUA<br />

A coalizão internacional comandada pelos<br />

EUA continuou a realizar seus ataques<br />

aéreos, iniciados em setembro de 2014,<br />

principalmente contra o EI, mas também<br />

contra e determinados grupos armados no<br />

norte e no leste da Síria, inclusive Jabhat<br />

Fatah al-Sham (antes, conhecido como<br />

Jabhat al-Nusra). Os ataques aéreos, alguns<br />

dos quais pareceram ser indiscriminados, e<br />

outros desproporcionais, mataram e feriram<br />

centenas de civis. Entre esses ataques, estão<br />

os supostos ataques da coalizão perto de<br />

Manbij, que matou pelo menos 73 civis em<br />

al-Tukhar em 19 de julho, e até 28 civis em<br />

al-Ghandoura, em 28 de julho. Em 1º de<br />

dezembro, a coalizão liderada pelos EUA<br />

teria adimitido ter causado a morte de 24<br />

civis perto de Manbij em julho, afirmando<br />

que esse ataque “estava em conformidade<br />

com a lei de conflitos armados”.<br />

CONFLITO ARMADO — ATAQUES PELAS<br />

FORÇAS TURCAS<br />

Forças turcas também realizaram ataques<br />

aéreos e terrestres no norte da Síria, tendo<br />

como alvos o Estado Islâmico e grupos<br />

armados curdos. Segundo relatos, um ataque<br />

aéreo turco matou 24 civis perto de Suraysat,<br />

um vilarejo ao sul de Jarablus, em 28 de<br />

agosto.<br />

CONFLITO ARMADO INTERNO – ABUSOS<br />

COMETIDOS PELO GOVERNO AUTÔNOMO<br />

LIDERADO PELO PYD<br />

Forças do Governo Autônomo, liderado pelo<br />

Partido da União Democrática (PYD),<br />

controlaram a maior parte das regiões<br />

fronteiriças curdas ao norte. Em fevereiro,<br />

forças das YPG demoliram as casas de<br />

dezenas de civis árabes em Tal Tamer, na<br />

província de al-Hassakeh, acusando os<br />

proprietários de apoiarem o Estado Islâmico,<br />

de acordo com o Alto Comissariado da ONU<br />

para os Direitos Humanos. O Alto<br />

Comissariado também informou o<br />

recrutamento forçado de doze crianças pela<br />

Anistia Internacional Informe 2016/17 221

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