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cultura 23 maio 06.pmd - Centro de Estudos Africanos da ...

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A história <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do negro, sem ser pano <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong>alguma trama romântica proibi<strong>da</strong>, começa a romper barreiraspelas mãos dos próprios afro-<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, que explicitam emsuas produções que há espaço e alternativas entre o conformismoe a marginali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Muitas ações têm sido empreendi<strong>da</strong>s para que o cinemacumpra o papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>nunciar, conscientizar e promover o <strong>de</strong>batesobre o preconceito racial.Na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 70, na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> Bahia, começoua crescer a Jorna<strong>da</strong> Internacional <strong>de</strong> Cinema <strong>da</strong> Bahia, queviria a ser um dos festivais mais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do país. O festivalsurgiu com o nome <strong>de</strong> Jorna<strong>da</strong> Baiana <strong>de</strong> Curta-Metragem e tinhao intuito <strong>de</strong> mostrar as produções locais. Esten<strong>de</strong>ndo-se por todoo Nor<strong>de</strong>ste já no ano seguinte, na terceira edição passou a exibirproduções <strong>de</strong> cineastas <strong>de</strong> todo o país, mu<strong>da</strong>ndo o nome paraJorna<strong>da</strong> Brasileira <strong>de</strong> Curta-Metragem. Na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 80, finalmente,exibiu produções <strong>de</strong> cinema e ví<strong>de</strong>o também <strong>de</strong> outros países. Nasua XXXI edição, em 2004, <strong>de</strong>stacou a produção cinematográfica<strong>de</strong> países africanos <strong>de</strong> língua portuguesa.Em São Paulo foi realiza<strong>da</strong> a 1ª Mostra Internacional doCinema Negro-Mundo Negro. I<strong>de</strong>aliza<strong>da</strong> pelo antropólogo e cineastaProf. Dr. Celso Luiz Pru<strong>de</strong>nte e apoia<strong>da</strong> pela Secretariapara o Desenvolvimento <strong>da</strong>s Artes Audiovisuais-MINC e pelaFun<strong>da</strong>ção Palmares, a mostra dispôs ao gran<strong>de</strong> público, gratuitamente,27 filmes produzidos em diversos países, que retratam aluta e a afirmação do negro em vários pontos do mundo. Tambémhouve, paralelamente, workshops, <strong>de</strong>bates, lançamentos <strong>de</strong>livros étnicos e uma exposição <strong>de</strong> artistas plásticos que abor<strong>da</strong>m atemática afro: entre eles Achiles Nascimento, Denise Renner, JoãoCandido, Malema, Sakae e Shirley <strong>de</strong> Queiroz.De olho na Cultura 181

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