NUESTRO CUERPO NUESTRA MÃSICA - Facultad de Bellas Artes
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11 MO ENCUENTRO DE CIENCIAS COGNITIVAS DE LA MÚSICA<br />
Conclusions<br />
Altogether, these findings suggest that tones belonging to different and adjacent harmonic<br />
functions tend to be perceived as the same in pitch, particularly when they are consonant<br />
members of their contextual harmony. This paper contributes to the field of music cognition by<br />
illuminating our un<strong>de</strong>rstanding of the perceptual mechanisms involved in the interaction of pitch<br />
and harmony, proposing an alternative methodological approach, and emphasizing the problems<br />
that un<strong>de</strong>rlie the study of contextual aspects of music.<br />
A'INFLUÊNCIA'DA'EXPERTISE'MUSICAL'SOBRE'A'PERCEPÇÃO'<br />
DE'TIMBRES'NA'CLARINETA'<br />
MÁRCIO GIACOMIN PINHO 1 , CRISTIANO ALVES 1 , JAMIL BARK 1 , JOSÉ DAVISON DA SILVA<br />
JÚNIOR 1 E DANILO RAMOS 2<br />
1. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Campinas<br />
2. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná<br />
Fundamentação<br />
Sloboda (2008) <strong>de</strong>fine expertise musical como sendo um conjunto <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s específicas<br />
adquiridas por meio <strong>de</strong> treinamento musical, sendo ela uma variável a ser consi<strong>de</strong>rada em estudos<br />
envolvendo tarefas <strong>de</strong> respostas cognitivas relacionadas à percepção <strong>de</strong> estruturas<br />
musicais. Segundo o autor, o expert ten<strong>de</strong> a associar a escuta musical com aspectos analíticos<br />
da música, enquanto que o ouvinte leigo ten<strong>de</strong> a associar a escuta musical com aspectos<br />
emocionais. Holmes (2011) argumenta que a variável timbre é um elemento importante da<br />
performance que <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado em estudos sobre a comunicação e expressão musical<br />
do intérprete. O autor ainda afirma que a importância do timbre varia <strong>de</strong> acordo com o<br />
estilo musical a ser interpretado e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ia do uso “criativo das potencialida<strong>de</strong>s que o<br />
timbre po<strong>de</strong> expressar neste contexto. Em um trabalho <strong>de</strong>senvolvido por Barthet, Depalle,<br />
Kronland-Martinet e Ystad (2011), amostras <strong>de</strong> trechos musicais executados à clarineta foram<br />
apresentados aos participantes, nos quais os timbres se mostravam distintos, fruto <strong>de</strong> manipulações<br />
espectrais. Os autores <strong>de</strong>ste estudo afirmam que a avaliação <strong>de</strong> performance é<br />
consi<strong>de</strong>ravelmente baseada em parâmetros timbrísticos, caracterizando-os como “uma importante<br />
característica <strong>de</strong> preferência na mensagem musical transmitida por executantes aos<br />
ouvintes”<br />
Objetivos<br />
Verificar a influência da expertise musical sobre tarefas <strong>de</strong> percepção auditiva relacionada a<br />
diferentes características timbrísticas em performances executadas na clarineta.<br />
Método<br />
Participaram do experimento 45 ouvintes, divididos em três grupos: 15 músicos clarinetistas,<br />
15 músicos não clarinetistas e 15 não músicos. O material musical consistia <strong>de</strong> três trechos<br />
musicais (um do repertório erudito brasileiro, um do repertório popular brasileiro e um do repertório<br />
erudito oci<strong>de</strong>ntal), gravados em três versões <strong>de</strong> clarineta solo, sendo uma com timbre<br />
“brilhante”, uma com timbre “neutro” e uma com timbre “escuro”, configurando o total <strong>de</strong> 9 trechos<br />
musicais. Todas as gravações foram feitas pelo mesmo músico, utilizando o mesmo<br />
instrumento, boquilha e palheta, sem variações interpretativas, tais como dinâmica, fraseado e<br />
agógica. Um experimento foi realizado em duas etapas: na primeira, cada participante <strong>de</strong>veria<br />
escutar um trecho musical e respon<strong>de</strong>r uma escala <strong>de</strong> 0 a 10 com a locução Agradabilida<strong>de</strong>.<br />
Na segunda etapa, o participante ouvia trechos executados em pares e <strong>de</strong>veria dizer se estes<br />
eram iguais ou diferentes. Os trechos foram organizados <strong>de</strong> maneira a conter 50% <strong>de</strong> trechos<br />
iguais e 50% <strong>de</strong> trechos diferentes. A or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> cumprimento das etapas e <strong>de</strong> apresentação<br />
dos trechos musicais foram randomizadas entre os participantes.<br />
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