NUESTRO CUERPO NUESTRA MÚSICA - Facultad de Bellas Artes

Aspectos Cognitivos de la Ejecución Pianística
LEITURA'À'PRIMEIRA'VISTA'COM'ORGANISTAS'
UNIVERSITÁRIOS'BRASILEIROS'
ALEXANDRE FRITZEN DA ROCHA Y ANY RAQUEL CARVALHO
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Fundamentação
O presente estudo pretende investigar como se dá a leitura à primeira vista na população organística
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desenvolvendo um estudo
com 100% dos organistas que circularam nesta Instituição no período do segundo semestre
de 2011 e primeiro semestre de 2012. Este é um estudo inédito no âmbito de pesquisa em órgão
no Brasil.
Objetivos
O objetivo geral desta pesquisa é investigar a tarefa da leitura à primeira vista realizada por organistas
de uma universidade brasileira utilizando dois trechos com texturas contrastantes.
Outros objetivos incluem: investigar se aspectos de análise musical são utilizados conscientemente
antes e durante a prática da leitura à primeira vista; identificar os aspectos observados
pelos participantes referente à leitura e à autorreflexão do processo.
Método
Foram selecionados dez sujeitos de pesquisa com idades e níveis de formação musical distintos,
vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da cidade brasileira
de Porto Alegre. Questionário, filmagem das execuções, entrevistas semiestruturadas, e mostra
de vídeos posterior à execução foram utilizadas como método de pesquisa, assim como o
julgamento de avaliadores externos.
Resultados
Aspectos e habilidades que constroem facilidades na tarefa da leitura à primeira vista ao órgão
diferem dos aspectos encontrados em pesquisas com outros instrumentos, como violão e piano,
provenientes das peculiaridades intrínsecas do órgão. As entrevistas demonstram que as
estratégias de execução desenvolvidas pelos sujeitos de pesquisa são muito variadas e em
praticamente todos os casos diferem em texturas homofônicas e polifônicas.
Conclusões
Concluímos que a autoavaliação posterior à mostra do vídeo mostrou-se uma ferramenta de
pesquisa útil, modificando a percepção da execução dos participantes neste estudo. A textura
contrapontística foi considerada a mais difícil pela maioria dos participantes, e os níveis de
formação não foram determinantes na execução da textura homofônica.
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