16.11.2014 Views

NUESTRO CUERPO NUESTRA MÚSICA - Facultad de Bellas Artes

NUESTRO CUERPO NUESTRA MÚSICA - Facultad de Bellas Artes

NUESTRO CUERPO NUESTRA MÚSICA - Facultad de Bellas Artes

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Expresión en la Ejecución Musical<br />

fundamentadas nas relações entre respiração, movimento e voz, fazendo-se uso <strong>de</strong> processos<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconstrução da palavra, utilização <strong>de</strong> glissandos, <strong>de</strong> sons da respiração, assim como<br />

pesquisa do aparelho fonador. Também foram apreciadas obras <strong>de</strong> artistas contemporâneos,<br />

tais como Fátima Miranda e Meredith Monk, que <strong>de</strong>senvolvem suas criações a partir da relação<br />

voz-performance. A discussão teórica baseou-se em Richard Schechner e Erika Fischer-<br />

Lichte, tendo como tema principal as relações entre performance e corporeida<strong>de</strong>.<br />

Resultados<br />

A experimentação prática estimulou a exploração dos recursos da própria voz e do corpo,<br />

possibilitou a vivência <strong>de</strong> processos criativos e <strong>de</strong>scoberta da voz como fonte sonora e meio<br />

<strong>de</strong> criação, resultando em diversas improvisações. A aproximação dos participantes ao universo<br />

da pesquisa vocal estimulou o surgimento <strong>de</strong> uma nova escuta e maior entendimento<br />

sobre a transformação dos parâmetros vocais e compreensão das manifestações artísticas<br />

contemporâneas. O trabalho resultou ainda na criação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> pesquisa, L.I.V.E., Laboratório<br />

<strong>de</strong> Improvisação Vocal e Experimentação, com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver estratégias<br />

para investigação dos recursos da voz. O primeiro trabalho <strong>de</strong> criação do grupo foi "Vozes em<br />

Trânsito: fragmentos e simultaneida<strong>de</strong>s", performance apresentada em janeiro <strong>de</strong> 2013 durante<br />

o 8° Encontro do Instituto Hemisférico <strong>de</strong> Performance e Política, em São Paulo, Brasil.<br />

Conclusões<br />

A performance <strong>de</strong>ve ser compreendida como um conceito abrangente, que não se reduz à<br />

noção <strong>de</strong> ser o momento <strong>de</strong> reprodução <strong>de</strong> um conhecimento ou exibição <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s.<br />

Mais do que isto, a performance constitui um momento privilegiado em que a arte performática,<br />

e especificamente a música, se constrói, se materializa, se transforma. Sem ser um<br />

produto pronto, mas sim o <strong>de</strong>senrolar <strong>de</strong> um processo, a performance existe <strong>de</strong> maneira distinta<br />

a cada vez. É ação potencialmente criativa, que traz em si a possibilida<strong>de</strong> da<br />

transformação. A experimentação prática que se fundamenta na performance do corpo e da<br />

voz, investigando novas estratégias <strong>de</strong> criação, permite a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s sonoras<br />

inéditas, potencialida<strong>de</strong>s inauditas, po<strong>de</strong>ndo conduzir ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> linguagens<br />

musicais singulares. Corpo e voz são neste contexto elementos primordiais, que impulsionam<br />

a ação criativa materializando o processo <strong>de</strong> criação através <strong>de</strong> sua performance.<br />

EL'PROCESO'DE'CONSTRUCCIÓN'DE'LA'INTERPRETACIÓN'<br />

EXPRESIVA'DE'UNA'OBRA'INÉDITA'PARA'VIOLÍN'SOLO'<br />

(PAPALOTE)'<br />

JUAN VALENTÍN MEJÍA<br />

Universidad Veracruzana <strong>de</strong> México<br />

Fundamentación<br />

El presente trabajo es la continuación <strong>de</strong> la investigación doctoral realizada en julio <strong>de</strong> 2011. El<br />

estudio <strong>de</strong> manera general fue observar e i<strong>de</strong>ntificar los momentos en que un músico<br />

profesional fue mo<strong>de</strong>lando la interpretación <strong>de</strong> una obra inédita para presentarla en la audición<br />

pública para su estreno mundial. En aquel trabajo se analizó solamente el tema (Columpio)<br />

con cuatro compases en base al timing. Nuevamente se retoma la investigación y se analizará<br />

la primera variación (Papalote), con siete compases (<strong>de</strong>l compás 5 al 11). El grado <strong>de</strong><br />

dificultad técnica y expresiva <strong>de</strong> esta variación fue evi<strong>de</strong>nciado en cada una <strong>de</strong> las once<br />

sesiones <strong>de</strong> preparación <strong>de</strong> la obra. Al extremo <strong>de</strong> contactar a la compositora para que le<br />

ayudara a resolver las dificulta<strong>de</strong>s técnicas y expresivas <strong>de</strong>l compás nueve. La participante<br />

estuvo <strong>de</strong> acuerdo en adoptar otras posibilida<strong>de</strong>s expresivas y modificar el tempo para lograr<br />

ejecutar la variación completa sin interrupciones. Por lo tanto la variación Papalote fue una <strong>de</strong><br />

las más estudiadas y repetidas para el logro <strong>de</strong> su dominio en el estudio. En la misma línea se<br />

28

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!