NUESTRO CUERPO NUESTRA MÃSICA - Facultad de Bellas Artes
NUESTRO CUERPO NUESTRA MÃSICA - Facultad de Bellas Artes
NUESTRO CUERPO NUESTRA MÃSICA - Facultad de Bellas Artes
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
11 MO ENCUENTRO DE CIENCIAS COGNITIVAS DE LA MÚSICA<br />
Conclusiones<br />
Al igual que lo observado con niños <strong>de</strong> 6 años sin <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s musicales<br />
específicas (Burcet, 2012), la presencia <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ejecución musical tampoco<br />
garantiza necesariamente la conceptualización directa <strong>de</strong> las notas como unida<strong>de</strong>s para la<br />
segmentación en la audición. Se consi<strong>de</strong>ra que esta habilidad <strong>de</strong> segmentación, requiere la<br />
capacidad <strong>de</strong> objetivar el discurso, <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r situarse ante el mismo y analizarlo. Asimismo,<br />
requiere la conciencia <strong>de</strong> la existencia <strong>de</strong> tales unida<strong>de</strong>s como unida<strong>de</strong>s elementales <strong>de</strong> la<br />
música.<br />
Operar con la nota como unidad perceptual, parecería resultar una habilidad cognitiva<br />
compleja. Como sostienen los estudios en psicolinguística (Scholes y Willis 1991; Olson 1994;<br />
Blanche Benveniste 2002), este tipo <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s se <strong>de</strong>sarrollan con el dominio <strong>de</strong> la<br />
lectoescritura. Es posible que, en el análisis musical por audición también el acceso a las notas<br />
como unida<strong>de</strong>s operativas surja a partir <strong>de</strong>l aprendizaje <strong>de</strong>l sistema <strong>de</strong> notación musical.<br />
AMPLITUDE'DE'MEMÓRIA'DE'TRABALHO'PARA'TIMBRES:'<br />
ESTUDO'EXPLORATÓRIO'COM'CRIANÇAS'DE'4'A'12'ANOS'<br />
LARISSA PADULA RIBEIRO DA FONSECA E DIANA SANTIAGO<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia<br />
Fundamentação<br />
A capacida<strong>de</strong> limitada da memória <strong>de</strong> curto prazo manter informações, é <strong>de</strong>signada <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> memória. Bad<strong>de</strong>ley e Hitch, em 1974, alteraram a concepção <strong>de</strong> memória <strong>de</strong> curto<br />
prazo, encarada como um compartimento <strong>de</strong> armazenamento temporário, sugerindo o mo<strong>de</strong>lo<br />
<strong>de</strong> memória <strong>de</strong> trabalho (Working Memory), para explicar a armazenagem temporária da informação,<br />
ao passo que operações mentais são executadas. Segundo este mo<strong>de</strong>lo, além da<br />
armazenagem temporária da informação durante a execução <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas operações<br />
mentais, a informação ainda po<strong>de</strong> ser classificada, organizada e relacionada com outra informação<br />
já conservada na memória. A maioria dos pesquisadores da área <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que os<br />
diferentes elementos do mo<strong>de</strong>lo da memória <strong>de</strong> trabalho contribuem para a explicação <strong>de</strong> tarefas<br />
cognitivas que incluem um sistema <strong>de</strong> manipulação temporária da informação, tais como<br />
a leitura, a matemática, o raciocínio e a resolução <strong>de</strong> problemas, assim como a música<br />
(BADDELEY, 1986). Estudos na área inferem que a estrutura modular básica da memória <strong>de</strong><br />
trabalho po<strong>de</strong> já estar formada aos 6 anos, ou até mais cedo, porém a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus<br />
componentes sofre aumento linear até a adolescência, mantendo-se constante sua organização<br />
estrutural (GATHERCOLE et al. 2004 apud CARNEIRO, 2008).<br />
Objetivos<br />
O presente estudo se dispôs a verificar a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> memória <strong>de</strong> trabalho para sequência<br />
<strong>de</strong> diferentes timbres, <strong>de</strong> 36 crianças brasileiras, soteropolitanas, musicalizadas e não musicalizadas,<br />
e suas respectivas familiarida<strong>de</strong>s e preferência em relação a estes instrumentos. As<br />
crianças participantes tinham ida<strong>de</strong> entre 4 e 12 anos.<br />
Método<br />
O estudo em questão caracteriza-se por ser um estudo exploratório, <strong>de</strong> pequeno porte, realizado<br />
em um grupo heterogêneo, sem pretensão <strong>de</strong> generalização, aplicando-se<br />
especificamente aos sujeitos participantes, po<strong>de</strong>ndo sugerir semelhanças e direcionamentos a<br />
outras pesquisas, guardadas as <strong>de</strong>vidas proporções. Todos os participantes foram testados<br />
individualmente. Diferentes instrumentos <strong>de</strong> pequena percussão foram apresentados à criança<br />
que visualizou e ouviu o som <strong>de</strong> cada um; também foi apresentada uma foto correspon<strong>de</strong>nte a<br />
cada instrumento elencado para o experimento. A criança foi questionada se conhecia os ins-<br />
93