Formulário de Referência 2011 - BM&FBOVESPA - Relações com ...
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<strong>Formulário</strong> <strong>de</strong> <strong>Referência</strong> <strong>2011</strong> – BM&<strong>FBOVESPA</strong> S.A. - Bolsa <strong>de</strong> Valores, Mercadorias e Futuros (BVMF)<br />
O principal contrato <strong>de</strong>sse grupo é o contrato futuro <strong>de</strong> dólar. Este não prevê a entrega física <strong>de</strong> moeda estrangeira, sendo<br />
liquidado por diferença <strong>de</strong> preço no vencimento, <strong>com</strong> base no valor da taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>de</strong> reais por dólar divulgada pelo Banco<br />
Central do Brasil (PTAX). É utilizado por tesourarias <strong>de</strong> bancos, fundos <strong>de</strong> investimento, investidores não-resi<strong>de</strong>ntes e empresas<br />
ligadas às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> importação e exportação, principalmente para hedge <strong>de</strong> suas posições cambiais ativas e passivas, para<br />
arbitragem <strong>de</strong> preços <strong>com</strong> outros mercados <strong>de</strong> moedas e para alavancagem <strong>de</strong> posições. As opções sobre dólar disponível<br />
também apresentam boa liqui<strong>de</strong>z e <strong>com</strong>plementam as estratégias que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>senvolvidas por nossos clientes nos<br />
mercados <strong>de</strong> dólar.<br />
Entre 2009 e 2010, o volume negociado subiu 20,9% e a RPC caiu 10,8%, <strong>de</strong> R$2,161 para R$1,928. A queda da RPC é<br />
explicada principalmente pela valorização <strong>de</strong> 11,7% da taxa <strong>de</strong> câmbio entre os dois períodos, tendo em vista que o preço<br />
<strong>de</strong>sse contrato varia <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> o dólar norte-americano, e pela maior participação dos investidores <strong>de</strong> alta frequência (que<br />
possuem <strong>de</strong>sconto progressivo conforme o volume negociado) nesses contratos, que respon<strong>de</strong>u por 8,1% dos contratos <strong>de</strong><br />
taxa <strong>de</strong> câmbio em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010.<br />
O volume negociado caiu 16,4% entre 2008 e 2009 e a RPC subiu 4,6%, <strong>de</strong> R$2,065 para R$2,161. A alta da RPC é <strong>de</strong>corrente<br />
da <strong>de</strong>svalorização da taxa <strong>de</strong> câmbio média entre os dois períodos, o que foi parcialmente <strong>com</strong>pensado pela maior participação<br />
dos investidores <strong>de</strong> alta frequência nesses contratos, que atingiu 4,4% <strong>de</strong>sse grupo <strong>de</strong> contratos em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009.<br />
Os principais investidores que negociavam esses contratos em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 eram: Instituições Financeiras, Investidores<br />
Estrangeiros e Investidores Institucionais, <strong>com</strong> participações <strong>de</strong> 45,3%, 26,4% e 22,5%, respectivamente.<br />
Taxa <strong>de</strong> Juros em Dólares: contratos <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juro brasileira <strong>de</strong>nominada em dólares, títulos da dívida externa brasileira<br />
(Global Bonds) e US Treasury Notes.<br />
O contrato futuro <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juro brasileira <strong>de</strong>nominada em dólares (futuro <strong>de</strong> Cupom Cambial) po<strong>de</strong> ser negociado<br />
diretamente ou por meio da operação estruturada <strong>de</strong> forward rate agreement (FRA). A estratégia <strong>de</strong> FRA possibilita a<br />
<strong>com</strong>binação, em um único negócio, da <strong>com</strong>pra/venda <strong>de</strong> um vencimento “curto” <strong>de</strong> futuro <strong>de</strong> Cupom Cambial, <strong>com</strong> a<br />
venda/<strong>com</strong>pra <strong>de</strong> um vencimento “longo” do mesmo contrato, aten<strong>de</strong>ndo a necessida<strong>de</strong>s operacionais específicas <strong>de</strong> nossos<br />
clientes.<br />
A RPC <strong>de</strong>sse grupo <strong>de</strong> contratos varia conforme o prazo <strong>de</strong> vencimento dos contratos e a taxa <strong>de</strong> câmbio entre o R$ e o US$.<br />
Entre 2009 e 2010, o volume negociado subiu 14,6% e a RPC caiu 15,8%, <strong>de</strong> R$1,357 para R$1,142. Entre 2008 e 2009 o<br />
volume negociado caiu 17,0% e a RPC subiu 5,8%, <strong>de</strong> R$1,283 para R$1,357.<br />
Os principais investidores que negociavam esses contratos em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 eram: Instituições Financeiras, Investidores<br />
Institucionais e Investidores Estrangeiros, <strong>com</strong> participações <strong>de</strong> 62,9%, 24,4% e 12,0%, respectivamente.<br />
Índices <strong>de</strong> ações: Contratos futuros referenciados no Ibovespa e no IBrX-50 e contratos <strong>de</strong> opções referenciados em futuro<br />
<strong>de</strong> Ibovespa.<br />
O contrato futuro <strong>de</strong> Ibovespa é o terceiro contrato mais líquido do segmento BM&F. Esta é uma alternativa eficiente, barata e<br />
altamente líquida para o hedge <strong>de</strong> posições <strong>com</strong>pradas em ações negociadas em bolsa. Em períodos <strong>de</strong> baixa do mercado <strong>de</strong><br />
ações, a venda do contrato futuro <strong>de</strong> Ibovespa oferece uma forma <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> preço aos investidores “<strong>com</strong>prados” nas<br />
ações. Em períodos <strong>de</strong> alta, por outro lado, o futuro <strong>de</strong> Ibovespa se constitui em alternativa igualmente eficiente, barata e<br />
líquida para os investidores que acreditam no potencial <strong>de</strong> valorização do mercado acionário brasileiro.<br />
Os contratos referenciados em índices <strong>de</strong> ações (Ibovespa e IbrX-50) têm um valor fixo por contrato, em lugar <strong>de</strong> um<br />
percentual sobre o valor do índice. A variação da RPC <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da intensida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> day tra<strong>de</strong> e da participação do<br />
investidor <strong>de</strong> alta frequência, que conta <strong>com</strong> <strong>de</strong>scontos progressivos conforme o volume negociado.<br />
O volume negociado subiu 11,7% entre 2009 e 2010 e a RPC caiu 3,4%, <strong>de</strong> R$1,620 para R$1,564. A RPC caiu em função da<br />
maior participação dos investidores <strong>de</strong> alta frequência (investidores que utilizam mo<strong>de</strong>los matemáticos na montagem <strong>de</strong> suas<br />
estratégias, <strong>de</strong> forma que or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> <strong>com</strong>pra e <strong>de</strong> venda sejam enviadas automaticamente ao sistema <strong>de</strong> negociação sempre<br />
que forem i<strong>de</strong>ntificadas oportunida<strong>de</strong>s, que possuem <strong>de</strong>scontos progressivos conforme o volume negociado) nesses contratos,<br />
que atingiu 20,7% em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010. Entre 2008 e 2009, o volume negociado caiu 8,7% e a RPC caiu <strong>de</strong> R$2,145 para<br />
R$1,620.<br />
Os principais investidores que negociavam esses contratos em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 eram: Investidores Estrangeiros, Investidores<br />
Institucionais e Instituições Financeiras, <strong>com</strong> participações <strong>de</strong> 35,4%, 29,4% e 17,3%, respectivamente.<br />
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