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Formulário de Referência 2011 - BM&FBOVESPA - Relações com ...

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<strong>Formulário</strong> <strong>de</strong> <strong>Referência</strong> <strong>2011</strong> – BM&<strong>FBOVESPA</strong> S.A. - Bolsa <strong>de</strong> Valores, Mercadorias e Futuros (BVMF)<br />

Cabe notar que a partir <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2009, a CFTC (Commodity Futures Trading Commission), entida<strong>de</strong> reguladora do mercado<br />

<strong>de</strong> futuros norte-americano, aprovou a negociação por parte <strong>de</strong> investidores estabelecidos naquele país para contratos <strong>de</strong><br />

futuros <strong>de</strong> índices referenciados no Ibovespa.<br />

Commodities: Contratos futuros referenciados em café arábica, café conillon, boi gordo, bezerro, soja, etanol, milho, açúcar<br />

cristal, algodão e ouro e contratos <strong>de</strong> opção referenciados nos contratos futuros acima mencionados.<br />

A RPC <strong>de</strong>sses contratos varia conforme o mix <strong>de</strong> contratos negociados, pois alguns são referenciados em US$ e outros em R$.<br />

Entre 2009 e 2010, o volume negociado subiu 26,0% e a RPC caiu 6,1%, <strong>de</strong> R$2,307 para R$2,168. A queda da RPC é<br />

basicamente <strong>de</strong>corrente da valorização da taxa <strong>de</strong> câmbio, tendo em vista que o preço <strong>de</strong> parte dos contratos varia <strong>de</strong> acordo<br />

<strong>com</strong> o dólar norte-americano. O volume negociado caiu 31,4% entre 2008 e 2009 e a RPC caiu 35,7%, <strong>de</strong> R$3,587 para<br />

R$2,307. A RPC caiu em função da mudança na política <strong>de</strong> tarifação em 2008.<br />

Os principais investidores que negociavam esses contratos em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 eram: Investidores Pessoa Física,<br />

Investidores Pessoa Jurídica e Instituições Financeiras, <strong>com</strong> participações <strong>de</strong> 50,9%, 27,9% e 12,8%, respectivamente.<br />

Nos <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> <strong>com</strong>modities, o <strong>de</strong>staque fica por conta da evolução da negociação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> boi gordo, que atingiu<br />

uma média diária <strong>de</strong> 5,5 mil contratos em 2010, contra uma média <strong>de</strong> 3,6 mil contratos em 2009, aumento <strong>de</strong> 50,3%. Outro<br />

<strong>de</strong>staque é o contrato <strong>de</strong> milho <strong>com</strong> liquidação financeira, que atingiu volume recor<strong>de</strong> em 2010, passando a negociar uma<br />

média <strong>de</strong> 2 mil contratos por dia, 72,8% superior à média diária <strong>de</strong> 2009.<br />

Além disso, foi iniciada a negociação dos contratos <strong>de</strong> etanol hidratado, em maio <strong>de</strong> 2010; e os contratos <strong>de</strong> soja <strong>com</strong><br />

liquidação financeira <strong>com</strong>eçaram a ser negociados em janeiro <strong>de</strong> <strong>2011</strong>.<br />

Mini-contratos: Os mini-contratos representam uma fração do contrato padrão e são principalmente referenciados no <strong>de</strong><br />

índice <strong>de</strong> ações (fração <strong>de</strong> 20%) e no futuro <strong>de</strong> câmbio (fração <strong>de</strong> 10%). A RPC varia <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a variação dos contratos<br />

padrão.<br />

O volume negociado subiu 43,6% entre 2009 e 2010 e a RPC caiu 27,0%, <strong>de</strong> R$0,176 para 0,128. A RPC oscilou <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong><br />

a variação dos preços dos contratos padrão, basicamente referenciados a Índices <strong>de</strong> Ações e Taxa <strong>de</strong> Câmbio. Adicionalmente,<br />

houve uma maior participação dos investidores <strong>de</strong> alta frequência (que possuem <strong>de</strong>scontos progressivos <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> o<br />

volume negociado) nesses contratos, que atingiu 54,7% em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010. Entre 2008 e 2009, o volume negociado subiu<br />

30,0% e a RPC subiu <strong>de</strong> R$0,162 para R$0,176.<br />

Os principais investidores que negociavam esses contratos em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 eram: Investidores Estrangeiros, Investidores<br />

Pessoa Física e Investidores Institucionais, <strong>com</strong> participações <strong>de</strong> 38,8%, 32,9% e 20,7%, respectivamente.<br />

Contratos <strong>de</strong> Balcão: Contratos <strong>de</strong> swap envolvendo taxas <strong>de</strong> juro (pré e pós fixadas), índices <strong>de</strong> inflação, taxas <strong>de</strong> câmbio<br />

(dólar, euro e iene), índices <strong>de</strong> ações (Ibovespa, IBrX-50 e outras cestas <strong>de</strong> ações) e ouro e contratos <strong>de</strong> opções flexíveis<br />

referenciados em taxa <strong>de</strong> câmbio (dólar), Ibovespa e taxa <strong>de</strong> juro brasileira (<strong>com</strong> preço <strong>de</strong> exercício, tamanho, vencimento e<br />

barreiras limitadoras <strong>de</strong>finidos pelos clientes).<br />

O volume negociado subiu 38,7% entre 2009 e 2010 e a RPC permaneceu praticamente estável, <strong>de</strong> R$1,655 para R$1,610,<br />

queda <strong>de</strong> 2,7%. Entre 2008 e 2009, o volume negociado caiu 25,5% e a RPC caiu 29,7%, <strong>de</strong> R$2,355 para R$1,655.<br />

Os principais investidores que negociavam esses contratos em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 eram: Instituições Financeiras, Investidores<br />

Institucionais e Pessoas Jurídicas, <strong>com</strong> participações <strong>de</strong> 75,1%, 20,7% e 3,0%, respectivamente.<br />

Acesso Direto ao Mercado - DMA<br />

A eletronificação do acesso <strong>de</strong> negociação tem crescido no segmento BM&F, <strong>com</strong> o volume <strong>de</strong> operações realizadas via DMA<br />

aumentando consistentemente, <strong>de</strong> 9,7% do total negociado em 2009 para 16,2% em 2010. O DMA via Co-location,<br />

consi<strong>de</strong>rado o mais eficiente em termos <strong>de</strong> performance, é um dos mo<strong>de</strong>los que mais cresceu e representou, no 4T10, 3,1% do<br />

volume total, contra 0,4% no mesmo período do ano anterior. Esse crescimento evi<strong>de</strong>ncia a evolução e as mudanças no<br />

mercado <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos brasileiro.<br />

Os investidores que melhor exemplificam essa transformação são os HFTs. Esses investidores, que <strong>com</strong>eçaram a atuar nesse<br />

segmento em 2009, representaram 4,8% do volume total negociado em 2010, contra 2,2% no ano anterior. Ao longo <strong>de</strong> 2010,<br />

o pico <strong>de</strong> negociação ocorreu no 2T10, em especial no mês <strong>de</strong> maio, quando houve um forte aumento da volatilida<strong>de</strong> nos<br />

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