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Memórias do Ofício Lisete de Oliveira Ferreira Marques

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5.2.1 Visualização integral <strong>do</strong> DVD<br />

Para melhor compreen<strong>de</strong>r o que seria o meu caso <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> procedi a uma<br />

visualização integral <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentário.<br />

Esta visualização foi muito útil, da<strong>do</strong> que me permitiu uma familiarização com o<br />

tipo linguagem usada, e me levou à i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> algumas das dificulda<strong>de</strong>s que<br />

po<strong>de</strong>riam surgir posteriormente, nomeadamente aquan<strong>do</strong> <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> transcrição e<br />

também <strong>de</strong> tradução.<br />

5.2.2 Transcrição <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentário<br />

Depois <strong>de</strong> visualizar o <strong>do</strong>cumentário foi necessário proce<strong>de</strong>r à sua transcrição,<br />

uma vez que não havia qualquer registo em papel <strong>do</strong> que seria preciso traduzir.<br />

Esta tarefa acabou por se revelar muito mais difícil e muito mais morosa <strong>do</strong> que<br />

o previsto, porém acabou por contribuir para uma maior consciencialização<br />

relativamente ao género <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentário, um género on<strong>de</strong>, como vimos anteriormente,<br />

a comunicação é muito mais espontânea.<br />

Este <strong>do</strong>cumentário, acima <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, fala-nos <strong>de</strong> uma profissão quase extinta e é<br />

através das próprias memórias <strong>do</strong>s intervenientes que ficamos a conhecer não só a arte,<br />

mas também outras épocas e tempos i<strong>do</strong>s, que vivem somente nas suas memórias. Este<br />

<strong>do</strong>cumentário vive, portanto, da memória e são as memórias que, por vezes, chegam a<br />

ser difíceis <strong>de</strong> perceber e chegam mesmo a ser incoerentes, algo que se reflectiu no<br />

trabalho <strong>de</strong> transcrição, e o tornou mais difícil.<br />

Outro factor importante neste trabalho, foi a constante participação na “revisão”<br />

da transcrição por parte <strong>do</strong>s autores <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentário, e, por vezes, também <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s<br />

sapateiros, da<strong>do</strong> que as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compreensão sentidas acabaram por ser uma<br />

constante, tanto no que os intervenientes diziam, como na terminologia que usaram.<br />

Esta necessida<strong>de</strong> e estes passos remetem para Neves quan<strong>do</strong> afirma:<br />

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