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Gestão por Processos - Centro de Computação - Unicamp

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Uso <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> perfuro-cortante e dos sacos <strong>de</strong> resíduo infectante nasunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> internação do HC <strong>Unicamp</strong>Uso <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> perfuro-cortante e dos sacos <strong>de</strong> resíduo infectante nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> internação do HC <strong>Unicamp</strong>AutoresAngélica Olivetto <strong>de</strong> Almeida; Edilaine Daólio; Rosemary <strong>de</strong> Oliveira Juliano; Vera Médice Nishi<strong>de</strong>; Gisleine LeilaMartins Tengler Ribeiro; Manuel Barros Bértolo; Maria Berna<strong>de</strong>te <strong>de</strong> Barros Piazzon; Cirlene Aparecida Venturini; RoseliHiga.Contato: angelica@hc.unicamp.brIntroduçãoOs resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> apesar <strong>de</strong> representarem pequena parte <strong>de</strong> todos os resíduos sólidos gerados em umacomunida<strong>de</strong>, são im<strong>por</strong>tantes tanto para a segurança ocupacional dos funcionários que os manuseiam quanto para a saú<strong>de</strong>pública e qualida<strong>de</strong> do meio ambiente, quando mal <strong>de</strong>stinados. (Cussiol, 2000). O <strong>de</strong>scarte a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> resíduos perfurocortantese infectantes sempre foi um assunto que preocupou a equipe <strong>de</strong> enfermagem do Hospital <strong>de</strong> Clínicas da <strong>Unicamp</strong><strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> pro<strong>por</strong>ção <strong>de</strong> profissionais que manipulam esse tipo <strong>de</strong> resíduo na instituição, pois é sabido que a exposiçãoaos agentes físicos, químicos e biológicos po<strong>de</strong> ocasionar doenças, agravos e até mesmo a morte. Sendo assim, foielaborado um projeto na metodologia GEPRO e este implantado nas áreas assistenciais.ObjetivoOs objetivos do projeto foram: Rea<strong>de</strong>quar o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte do resíduo perfuro-cortante e infectante das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>internação minimizando a produção <strong>de</strong>snecessária <strong>de</strong>sses resíduos; Adotar dispositivos para <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> perfuro-cortanteque pro<strong>por</strong>cionassem segurança aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e se a<strong>de</strong>quassem a NR-32; Pro<strong>por</strong>cionar um ambiente maisseguro, confortável e higiênico para os pacientes, acompanhantes e profissionais.Metodologia GEPROO projeto foi implantado em uma unida<strong>de</strong> piloto escolhida entre as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> internação do Hospital <strong>de</strong> Clinicas –<strong>Unicamp</strong>, com 36 leitos. Elaborou-se um Contrato <strong>de</strong> Trabalho para pactuação entre as diversas pessoas envolvidas noprojeto. Levantou-se primeiramente o Mapa <strong>de</strong> Relacionamento da área e os pontos críticos do processo. Elaborou-se umVOC (Voz do cliente) que foi aplicado a equipe <strong>de</strong> enfermagem antes e após a implantação do novo processo <strong>de</strong> trabalho.Formatou-se um plano <strong>de</strong> ação com a ferramenta 5W2H e aplicou-se o PDSA durante o processo <strong>de</strong> implantação. As<strong>de</strong>sconexões foram trabalhadas <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> uma capacitação aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da área e à equipe da limpadora daárea. Elaboraram-se Fluxogramas do atual e do novo processo <strong>de</strong> trabalho no <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> perfuro-cortante e <strong>de</strong> resíduoinfectante. Indicadores foram propostos para mensurar as mudanças no re<strong>de</strong>senho do processo. Projetou-se um custobenefício para estudar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> replicação do projeto com a mensuração dos custos e um cronograma parareplicação do novo processo para todas as unida<strong>de</strong>s assistenciais do Hospital <strong>de</strong> Clínicas da <strong>Unicamp</strong>.ResultadosAs principais mudanças ocorreram no re<strong>de</strong>senho do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> perfuro-cortante e <strong>de</strong> resíduo infectante. Osdados na Figura 1 mostram o peso (kg) dos resíduos comum, perfuro-cortante e infectante no período pré implantação, após1 semana, 6 meses e 2 anos e meio após a implantação do projeto. Obteve-se uma redução <strong>de</strong> 85% na geração <strong>de</strong> resíduosperfuro-cortantes e 75% na <strong>de</strong> resíduo infectante. No novo processo adotou-se dispositivos rígidos <strong>de</strong> diferentes tamanhos(Figura 2) para acondicionar e <strong>de</strong>scartar o resíduo perfuro-cortante. Sendo assim, o dispositivo <strong>de</strong> 13 litros <strong>de</strong>veria serutilizado no <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> perfuro-cortante produzido no posto <strong>de</strong> enfermagem no preparo <strong>de</strong> medicamentos, o <strong>de</strong> 7 Litrosdisponível na sala <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s (expurgo) e na sala <strong>de</strong> procedimentos para <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> perfuro-cortantes utilizados emprocedimentos assistenciais.O <strong>de</strong> um litro ficou <strong>de</strong>finido que seria trans<strong>por</strong>tado pela equipe <strong>de</strong> enfermagem em ban<strong>de</strong>jas (Figura 3) e <strong>de</strong>scartado osresíduos perfuro-cortantes oriundos da administração <strong>de</strong> medicamentos a beira do leito, ou qualquer procedimento que fosseproduzido um perfuro-cortante. No re<strong>de</strong>senho do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte do resíduo infectante sacos <strong>de</strong> lixo comum (sacopreto) foram colocados nos quartos e no posto <strong>de</strong> enfermagem e a equipe teve acesso a sacos plásticos avulsos <strong>de</strong> 5litrospara o <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> resíduo infectante gerado a beira do leito e, posteriormente encaminhados à sala <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s para<strong>de</strong>scarte no resíduo infectante (saco branco). A redução dos custos com o processamento <strong>de</strong> resíduos infectantes foicalculada no estudo <strong>de</strong> custo benefício do processo e está exposta na Figura 4 e foi apresentada a administração do Hospitalque autorizou a expansão do projeto e sua replicação. O processo <strong>de</strong> replicação aconteceu em dois anos (<strong>de</strong> 2008 a 2010),contemplando todas as áreas assistenciais do hospital, iniciando pelas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> internação, UTIs, UER, Ambulatórios,Serviço <strong>de</strong> Imagem e <strong>Centro</strong>-cirúrgico. Sempre atrelada à expansão foi realizada a capacitação das equipes pela Seção <strong>de</strong>Enfermagem em Educação Continuada, sendo treinados até o momento 765 profissionais. Os recém-admitidos daenfermagem também são contemplados com o treinamento na semana <strong>de</strong> integração promovido pela Seção <strong>de</strong> Enfermagemem Educação Continuada.64

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