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Cultivando Leitores - Editora FTD

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– Exactly 32 ! Nós o esperaremos bem aqui. I promess 33 – e Beto riu.Cacá olhou para a mina e sentiu um frio na espinha.– Eu trouxe uma lanterna, Cacá – disse Paulinha. – Você vaiprecisar de... Fifi, o que você faz por aqui?!– Miau!– Tava blincando, foi, minha fofinha? Gúti-gúti – dizia ela comvoz boba. – Que danadinha!– Deixa a sessão bicho de estimação pra depois, Paulinha– queixou-se Bila.Cacá pegou a lanterna e foi andando em direção à entrada.– Vamos, Cacá, não tenha medo! Eu estou contigo. Vai acabarmais rápido do que você imagina – incentivou-o Mil.– Você não quer ir pegar isso pra mim, não? – perguntou elebaixinho, para os outros não escutarem.– E você ia conseguir conviver com este logro?– Não...Cacá se espremeu por entre as grades e entrou. Algumaspedrinhas caíram-lhe no cocuruto. Ali não estava escuro, porémmais adiante a escuridão devorara tudo: paredes, teto, chão.Provavelmente devoraria sua lanterninha também.Dez ansiosos passos depois, Cacá sentiu as pernas pesadas,presas ao chão; não conseguia se mover. Era o pânico. Sua bocasecou, parecia que as paredes estavam se estreitando, a fim deamassá-lo. A vertigem era tão forte, que achou que ia desmaiar.Ou pior: morrer.De repente, sentiu uma mão no ombro. Era Mil. Ele olhoupara o amigo e, mesmo mal o enxergando, começou a se sentirmelhor. O sufoco foi passando.Mil ia à frente e encontrou os trilhos logo adiante. Cacá foiseguindo-o, com cuidado para não levar uma baita queda.– Mil – sussurrava ele, de tempos em tempos, baixinho, paranão chamar a atenção de quem (ou do que) habitasse por ali.– Eu – respondia o amigo invisível.Entrementes, lá fora, Beto e Bila não pretendiam facilitar ascoisas. Cinco minutos após Cacá ter entrado, eles correram atésuas mochilas e tiraram de lá máscaras de monstros, lençóisbrancos e outros apetrechos.– Ei, vocês não vão fazer isso! – protestou Paulinha.– Oh, yeah, vamos sim! – disse Beto, malévolo.– Não vão, não!– Pra nos impedir, você vai ter de entrar lá também – falouBila. – É tão corajosa assim, Paulinha?E os dois amigos correram para a mina.– Voltem aqui! – gritou, em vão, Paulinha.Ela não sabia o que fazer. Mas tinha de fazer algo. Andavapara lá e para cá, roendo as unhas.– Miau! – miou Fifi, de cima da árvore.A garota a fitou. O olhar da gatinha era claro.Paulinha também entrou.32 Exatamente.33 Eu prometo.5657ObjetivOs pedagógicOs* Aproximar o leitor do texto a ser trabalhado econstruir a relação do ficcional com a realidadecotidiana.* Conhecer um pouco da formação das palavrasda língua portuguesa e desenvolver postura críticaem relação a estrangeirismos, a gírias e aoutras marcas de oralidade no texto escrito.* Exercitar a produção escrita com mudança defoco narrativo.* Refletir sobre os valores éticos passados notexto e aplicá-los à realidade vivida pelo leitor,numa avaliação das atitudes cotidianas.* Conhecer a história de lugares brasileiros e obteralgumas informações sobre a língua latina.* Pesquisar as atividades econômicas do estadoque serve de cenário para a história.* Buscar informações sobre o extrativismo mineral,sua importância econômica e seus impactosambientais.* Resgatar brincadeiras infantis do universo tradicionalpopular.* Ampliar o conhecimento da cultura brasileirapelo estudo da arte regional baiana e exercitar aarte de dramatizar.* Trabalhar o conceito da identificação numéricaque usamos em várias áreas de nossa sociedade.* Discutir temas abordados na história lida a partirde um enfoque jornalístico e científico.antes da leitura* Conversar com os alunos sobre o que pensam arespeito dos amigos invisíveis, quem já teve algum,como era, até quando conviveu com ele.* Assistir ao filme Chocolate, dirigido por LasseHallström, e discutir a relação da filha de Vianne(a protagonista) com seu amigo invisível, umcanguru. Avaliar como os adultos interagemcom essa realidade da garota e em que momentoela se despede do amigo.* Discutir em grupo: quem já viveu a realidade demudar de escola, de casa, de cidade, e ter defazer novos amigos? Como foi? Como em gerala turma recebe um novo integrante na classe?93

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