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ANA_Conjuntura_Recursos_Hidricos_Brasil_2013_Final

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....-o•°"..JVi2IXIoe"' 82ex"' o"' cs:::>V\lics:lS"Oa:cs:::>....z.....::>z8da área original de Cerrado e 15% da área original de Mata Atlântica, prevalecendo pequenos fragmentosde remanescentes vegetais naturais, entremeados por áreas de agricultura e pastagem,além de áreas industriais e urbanas. Além disso, apenas 20% da área de cabeceiras de rios naregião do Paraná apresentam cobertura vegetal nativa.As regiões do Paraná, do Atlântico Sudeste e Leste se caracterizam pelo processo acelerado deurbanização, alta densidade populacional, em centros urbanos importantes, com alta demanda porrecursos hídricos e aporte elevado de carga de esgotos domésticos nos rios, em geral sem o proporcionalinvestimento em saneamento. No meio rural, a poluição de origem difusa e o uso do solosem manejo adequado causam o assoreamento e o aporte excessivo de nutrientes para os corposhídricos. Esse quadro contribui para problemas com a qualidade das águas, conforme apresentadono item "Qualidade das águas'; para as Bacias do Alto Iguaçu, no Estado do Paraná, do Mogi-Guaçuem São Paulo, do lvinhema no Mato Grosso do Sul e do Rio Pará em Minas Gerais. A perda davegetação nas áreas de cabeceira dessas regiões pode agravar a ocorrência de eventos críticos deenchentes e inundações, como observado em muitos municípios da região Atlântico Sudeste em2012, conforme apresentado no item 5.2. Nesse sentido, ressalta-se a importância do estabelecimentode novas áreas protegidas nessas regiões para a proteção dos remanescentes de vegetaçãonativa e a produção dos recursos hídricos associados.A do Uruguai caracteriza-se pela perda de áreas nativas, em especial as de Mata Atlântica, para aagricultura irrigada de arroz. A região Atlântico Nordeste Ocidental, que tem menos da metade desua área com vegetação nativa remanescente, é a região em que a situação de preservação dascabeceiras é mais crítica, com apenas 12% da área com vegetação preservada.O biorna Amazônico encontra-se ainda bem representado, especialmente na região hidrográficaAmazônica, com mais de 80% de sua cobertura original e com o maior percentual de área protegidaem UCs e Tis, o que contribui para a boa preservação das áreas de cabeceira na região. A perda devegetação nativa amazônica tem ocorrido principalmente nas regiões Tocantins-Araguaia, Paraguaie Atlântico Nordeste Ocidental, o que coincide com o avanço da pecuária, da agricultura e da siderurgia.A região do Parnaíba apresenta ainda 75% de sua cobertura vegetal nativa e áreas de cabeceirasrelativamente bem preservadas, especialmente as que estão no domínio do biorna Cerrado.O Pantanal, biorna restrito à região hidrográfica do Paraguai, tem também mais de 80% de suacobertura original, e 74% da vegetação original em áreas de cabeceira, o que se explica pela baixaurbanização e antropização, bem como pela grande extensão de áreas alagadiças, característicadesse biorna. Porém, ressalta-se o baixo percentual de áreas protegidas nessa região (4%) e,consequentemente, a maior suscetibilidade da região à perda da sua vegetação nativa. O Pampa,biorna presente exclusivamente no Sul do País, está com sua cobertura vegetal original ameaçadae reduzida a apenas 37% e 42% nas regiões do Atlântico Sul e do Uruguai.O Cerrado, biorna presente em nove das 12 regiões hidrográficas brasileiras, já perdeu mais da metadede sua cobertura original, em especial na do Paraná, onde essa perda é de 82%. Considerado o berçodas águas, a perda de cobertura vegetal nativa deste biorna tem impactos diretos e importantes naprodução de água para algumas das principais bacias brasileiras. Como o Cerrado, cerca de metadeda área original do biorna Caatinga já foi antropizado, especialmente ao Norte da região Atlântico Leste.A Mata Atlântica é o biorna mais afetado pelo desmatamento, especialmente nas áreas de cabeceirade rios. Nas regiões Atlântico Sul e Uruguai a perda é de 50% da vegetação, e nas regiõesAtlântico Nordeste Ocidental e Atlântico Sudeste as perdas são superiores a 70% de vegetação nasáreas de suas cabeceiras.172

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