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ANA_Conjuntura_Recursos_Hidricos_Brasil_2013_Final

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e normalidade dos dados. Os motivos prováveis das tendências observadas foram identificados atravésde consultas realizadas junto aos órgãos gestores estaduais.A tendência foi calculada para todos os pontos de monitoramento que possuem séries com pelomenos oito valores médios anuais de IQA no período de 2001 a 2011. Foram um total de 658 pontoscom séries históricas, sendo 244 pontos monitorados pelo lgam (MG), 189 pontos da rede demonitoramento da Cetesb (SP), 59 do Instituto Águas Paraná (PR), 44 do IAP (PR), 72 monitoradospelo lmasul (MS), 27 do lema (ES), 17 da Sema (MT), quatro da Semarh (GO) e dois pontosmonitorados pela CPRH (PE).Das 27 unidades da federação, apenas 17 possuem redes de monitoramento de qualidade daságuas. Apenas oito dessas 17 redes estaduais de monitoramento apresentaram dados de monitoramentosuficientes para a análise de tendência do IQA segundo os critérios propostos para o períodoestudado. Isto se deve principalmente à falta de monitoramento dos parâmetros necessáriosao cálculo do IQA, à inexistência de séries históricas com pelo menos oito anos e à descontinuidadedo monitoramento da qualidade da água.Dos 658 pontos analisados, 50 (8%) apresentaram tendência de aumento e 33 (5%) apresentaramtendência de redução dos valores médios de IQA entre 2001 e 2011. Os demais 575 pontos (87%)não apresentaram tendência para o período 2001-2011.• _,Vie:!:a:C!:!oe""ªa:oxo """" 5V"' a:....o"Oe:!:...a::::>z.....:::>z8A maior parte das tendências detectadas ocorreu nas redes de monitoramento mais abrangentes,isto é, que possuem mais séries históricas de IQA para esta análise. É importante esclarecer, quea detecção de tendências é uma ferramenta bastante útil para a gestão da qualidade da água, umavez que permite um melhor direcionamento das ações voltadas à sua preservação/recuperação,além da avaliação da efetividade destas ações.O IQA médio dos pontos com tendência de aumento foi de 54, enquanto que a média foi de 64 paraos pontos com tendência de redução. Isto pode ser justificado pelo fato de que o IQA dos pontosque indicam uma situação mais crítica tende a melhorar porque são justamente os locais em quesão priorizadas obras de saneamento e recuperação ambiental, ações de controle da poluição efiscalização, além de outras intervenções. Em contrapartida, a tendência de redução do IQA nospontos com melhor qualidade indica que ações preventivas e de controle também devem ser incluídasna gestão da qualidade da água de modo a preservar os recursos hídricos dos pontos que seencontram nesta situação.Entre as bacias que apresentaram maior número de pontos com melhoria da qualidade da água,destacam-se as bacias dos rios Tietê (34% do total de pontos) e Paraíba do Sul (24%) (Tabela 2.1e Figura 2.3).71

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