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<strong>Caminhos</strong><br />
• Capítulo 22 •<br />
Após ter realizado o pedido de casamento, Nathan a levou até uma pequena floricultura, onde lhe<br />
comprou um lindo buquê de rosas vermelhas, seguido a um convite de passeio pela orla, e pelas ruas<br />
históricas e românticas de Paraty, neste momento a chuva e o vento haviam cessados, e aproveitando<br />
este perfeito clima amoroso, de mãos dadas caminharam até perto de uma praça, onde conversaram e se<br />
beijaram muito, e mais tarde voltaram para o caís.<br />
Por se tratar de uma embarcação de luxo, o iate contava com três quartos exuberantes, onde um em<br />
especial, havia sido reservado para o casal, afinal de contas, depois de passarem por estas situações<br />
difíceis, poderiam compartilhar deste momento tão feliz, recebendo esta privacidade e tranquilidade, Caio<br />
aproveitando o clima romântico fez uma ligação, queria notícias da garota ao qual mantinha um<br />
relacionamento, e ela por sua vez já estava a sua espera e hospedada, o aguardando ansiosamente na<br />
casa de Angra, enquanto isso o comandante deu prosseguimento a viagem, enquanto alguns se<br />
recolheram a suas acomodações, terminando aquela noite maravilhosa.<br />
Os primeiros raios de sol começaram a surgir no horizonte, Caio que havia acordado bem cedo,<br />
observava o mar calmo daquela manhã, ele estava muito preocupado e pensativo, porque aguardava por<br />
uma ligação da capital paulista, e por volta das nove e meia, recebeu o telefonema tão esperado, era o<br />
advogado Arthur.<br />
– Bom dia, está podendo falar?<br />
– Bom dia, já o estava aguardando, conseguiu as informações do banco suíço, sobre o único cofre<br />
que foi violado?<br />
– Sim, falei pessoalmente com Sr. Williams, ele é o presidente adjunto do banco de Genebra, como cada<br />
cofre reservado é pessoal, o banco não tem informações sobre o seu conteúdo, mas segundo consta em<br />
seus relatórios de movimento, foram realizadas apenas duas pequenas movimentações, desde a<br />
aquisição do serviço bancário, uma em dois mil e sete, e a outra em dois mil e onze, ambas feitas pelo<br />
senhor mesmo, mas esta última foi realizada por uma pessoa anônima, ao qual tinha documentos e<br />
senhas que o autorizava a abri-lo, sei que são pouquíssimas informações estas que lhe trago, mas foram<br />
as únicas que consegui!<br />
– Pelo contrário, agora eu me lembro bem deste cofre, atualmente continham nele muitos títulos ao<br />
portador, digamos que se tratava de um bom dinheiro, mas nada que valesse tudo isso que fizeram, pelo<br />
menos não agora!<br />
– Anteriormente havia algo de mais valor, e o senhor já o havia retirado?<br />
– Exatamente, havia lá uma pequena fortuna, mas com isso as coisas mudam de figura, este ataque não<br />
foi contra o grupo, e sim algum tipo de roubo contra eu e o Nathan, e digamos de passagem que foi muito<br />
bem planejado.<br />
– Não se faz necessário a divulgação da quantia para mim, mas e o Vasques, se acredita mesmo que é<br />
ataque pessoal, onde ele se encaixaria em tudo isso, qual seria o motivo da morte dele?<br />
– É isso que precisamos investigar e descobrir, mas de momento siga normalmente com todas as<br />
instruções, daqui a pouco chegaremos na casa de Angra, e de lá faremos uma vídeo conferência com o<br />
Sheik e seus acionistas, nós precisamos tranquiliza-los e convence-los, a não desistirem deste grande<br />
acordo firmado, e com estas informações que acabou de me passar, vamos poder descartar a relação<br />
entre o atentado, e a fusão do negócio imobiliário.<br />
Arthur percebendo que Caio finalizava a conversa, o alertou sobre um outro problema.<br />
– Tem mais uma coisa que precisamos resolver!<br />
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