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Livro Caminhos

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<strong>Caminhos</strong><br />

• Capítulo 8 •<br />

A noite começava a surgir, algumas estrelas já reluziam naquele céu, de tom cinza da capital paulista,<br />

Murilo estava demasiadamente chateado, e tinha dúvidas entre ir ou não a grande festa, foi quando o seu<br />

celular tocou, era seu amigo Diego.<br />

– Grande Murilo, animado para a festança?<br />

– Cara estou meio que decidido a ficar quieto, aqui mesmo no meu apartamento.<br />

– Que isso meu camarada, vai perder todas aquelas bebidas importadas, sem falar na variada comida<br />

internacional, e principalmente não se esqueça, que vai estar cheio de gatinhas maravilhosas, não fica<br />

assim não e sai dessa, tem de voltar a se divertir!<br />

– Ainda é cedo, vou aproveitar e descansar um pouco, e mais tarde eu decido o que fazer.<br />

– Você é que sabe, mas eu preciso de um favor seu.<br />

– Se tiver ao meu alcance, que tipo de favor precisa?<br />

– É que eu descolei uma garota para ir na festa comigo, porém tem uma priminha dela do interior, que<br />

está passando uns dias com a família, será que você consegue um convite para elas, afinal você é um<br />

membro da diretoria, e também ajuda na organização da festa.<br />

– Sem problemas, vou ligar para a promoter da festa, e pedir para adicionar mais duas convidadas,<br />

vinculado ao seu nome e mesa.<br />

– Valeu amigão, vê se anima, te vejo na festa, até mais!<br />

– Ok eu vou pensar, agora vou me deitar um pouco, até.<br />

Na Clínica Elisa havia recebido alta, ela vestiu algumas roupas novas, que o advogado havia comprado,<br />

pois as suas haviam se sujado por causa dos ferimentos, e para a sua surpresa, Arthur a aguardava do<br />

lado de fora.<br />

– Eu imaginei que talvez, não haveria ninguém para te levar para casa, então eu vim para lhe dar uma<br />

carona.<br />

– Não precisa, eu consigo me virar sozinha.<br />

– De maneira alguma, não vou deixar você sair sozinha por aí, sei que não tem dinheiro, e só carrega<br />

consigo sua identidade, deixa eu te ajudar.<br />

– Não sou daqui, e não tenho onde ficar.<br />

– Entre no carro, você ainda está fraca e toda machucada, no caminho a gente tenta resolver sobre isso!<br />

Ela hesitou um pouco mas resolveu entrar, durante o caminho, ele a convenceu a aceitar a hospedagem<br />

em sua casa, pelo menos por esta noite, depois ela poderia ir para onde quisesse, e com muitas<br />

expectativas das duas partes, eles foram até lá mantendo silêncio.<br />

Precisava ver a cara de espanto de Dirce, quando estes chegaram em casa, ele não precisava ter ido<br />

tão fundo, na ideia que ela havia dado ao patrão, de fazer caridade e boa ação no natal, mesmo assim,<br />

ajudou a moça delicadamente, a se recolher em um quarto de hóspedes, e acatou fielmente as ordens<br />

dele, em colocar mais um prato a mesa, e preparar uma bela ceia de natal, ao qual ela também estava<br />

convidada.<br />

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