Livro Caminhos

Caminhos
antiga ele segurava uma espada, e nesta foto atual, era como se ainda a segurasse, como se fosse um
costume, que o tempo não havia apagado.
Duarte abraçou a filha, fez um gesto singular com a cabeça, concordando com a sua descoberta, e ficou
muito intrigado e pensativo, indo em seguida na direção do depósito, onde ficavam armazenadas as
coleções e obras, e lá procurou por uma outra caixa, e quando finalmente a encontrou, colocou aberta em
cima da mesa, com um olhar enigmático, Marina o questionou:
– Pai do que se trata, você nem comentou nada sobre a minha descoberta!
– Sabe aquela busca ao qual, eu tenho mantido segredo de você, por todo este tempo?
– Claro que sim, nós até já brigamos várias vezes, por ficar viajando escondido, comprar e receber
muitas peças, sem permitir que eu fizesse as avaliações, mas o que isso tem a ver com a minha
descoberta?
– Não tenho certeza absoluta sobre as fotos, mas já está mais do que na hora, de você saber grande
parte da verdade, só peço que aguarde por mais um dia, até que eu possa preparar alguns documentos, e
amanhã voltamos a conversar.
Os olhos de Marina brilharam, enfim os segredos que o pai, sempre fez questão de esconder, seriam
parcialmente esclarecidos, mas o que isso tinha de comum, com relação a foto de Nathan na coluna
social, perguntas que seriam respondidas brevemente.
Voltando a Paris, e longe de toda esta tensão e mistério, o casal já havia terminado o almoço, e juntos
foram dar mais uma volta, e bem mais tarde, quando começavam a acender as primeiras luzes, nas
famosas ruas da cidade luz, ela o convidou para ir a outro lugar, um que já havia sido especial para os
dois, se tratava de um pequeno hotel no centro, onde ficaram muitas vezes juntos, e ao chegar em frente
ao prédio, Nathan fez um breve comentário:
– Esse lugar não me é estranho, já estive aqui antes?
– Já passamos momentos incríveis neste lugar, vamos entrar, eu vou reservar um quarto para nós, me
espere na recepção.
Ela foi até o balcão de atendimento, e solicitou o quarto vinte e cinco, que por sorte estava vazio naquele
entardecer, este era o mesmo onde ficaram juntos, na última vez que vieram a cidade, e após preencher
as fichas de cadastro, ela o buscou na entrada, e juntos subiram pelo elevador do prédio, que só
tinha três andares, ao chegar, caminharam até o final do corredor, abriram a porta, e entraram.
O quarto não era muito grande, nele havia uma pequena sala, que antecedia o quarto e a suíte, mas era
totalmente luxuoso, ela tirou o seu casaco, e ele fez o mesmo, depois foram até um dos cantos do quarto,
onde havia uma mesinha de bebidas, e ela misturou e preparou algo para beberem, sendo que ao levar o
copo até a sua boca, Letícia ficou olhando fixamente para ele, com um leve sorriso intencional, o
empresário sentiu naquele exato momento, um clima diferente que rolava.
– O que foi, porque está me olhando assim deste jeito?
– Olhar não tira pedaços, estou com muitas saudades de você, não perde mais tempo não, vem comigo
para a cama!
Ela o Beijou na boca, e já foi tirando a camisa do empresário, depois tirou o seu vestido, e pediu para
que ele desabotoasse o seu sutiã, ela se virou e terminou de tirar toda a roupa dele, em seguida abaixou a
sua calcinha, o puxou vagarosamente para a cama, e juntos trocaram muitos beijos e caricias, fazendo
amor por toda aquela noite.
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