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Livro Caminhos

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<strong>Caminhos</strong><br />

• Capítulo 9 •<br />

Após o encerramento da festa, cada um deu seu próprio seguimento na madrugada afora, alguns<br />

retornaram para suas casas, outros ainda tinham folego para passar em outras festas, enquanto que a<br />

maioria foram namorar, este era o caso de Nathan e Letícia, que terminaram a noite em um motel de luxo,<br />

assim terminando a noite festiva.<br />

Amanheceu e surgiu no horizonte, os primeiros raios do dia natalino, a gigantesca cidade, acostumada a<br />

imensa movimentação diária, parecia estar em câmera lenta, criando uma cena muita rara de se ver, já na<br />

favela, a garotada já frequentavam as ruas com suas bolas, bonecas e pipas coloridas, presentes típicos,<br />

ganhados dos colaboradores da Ong, Gabriel havia pulado bem cedo da cama, ele também havia<br />

ganhado presentes dos pais, e após abri-los correu para a rua, e foi brincar com as outras crianças.<br />

A Ong fecharia suas portas, até a primeira semana de janeiro, onde após este período de férias, voltaria<br />

as atividades normais, era uma época em que Otto e seus capangas, obedecendo a ordens de<br />

Raul, aproveitavam para tentar aliciar as crianças, para a venda no trabalho com as drogas.<br />

A grande parte das empresas da Etros, também fechavam suas portas neste período, e a maioria dos<br />

executivos, por se tratarem de pessoas bem-sucedidas financeiramente, viajam para o exterior, era o caso<br />

do diretor Vasques, que secretamente embarcou para Nova Iorque, onde havia marcado uma reunião<br />

misteriosa, com o homem que sempre lhe passava ordens pelo telefone.<br />

Diego foi para o interior paulista, para passar alguns dias na casa de um tio, chegou a convidar o amigo<br />

Murilo, mas este preferiu alugar um apartamento no litoral, alegando que queria ficar sozinho, e pôr em<br />

ordem os seus sentimentos, Bianca acabou se desculpando com a namorada, e juntas passaram o<br />

feriado.<br />

O Advogado Arthur quando se levantou, deu de cara com Elisa que descia as escadas, Dirce a havia<br />

chamado para tomar o café, ela ainda estava com o rosto muito inchado, principalmente nos olhos e na<br />

boca, para quem não a conhecia direito, não saberia falar precisamente, se a moça era feia ou era bonita.<br />

Marina foi bem cedo para o antiquário, para examinar novamente todos os documentos, que poderiam<br />

fazer a ligação entre passado e o presente, estava empolgada com a ideia de se aproximar daquele, que<br />

passara a ser o alvo das suas investigações, já Duarte resolveu ficar na parte de cima descansando.<br />

Perto do meio dia, Letícia acordou o namorado com um selinho, ele sorriu, sentou na beira da cama, e<br />

por um certo tempo trocaram algumas carícias, indo em seguida tomar o banho juntos, e após<br />

a chuveirada, enquanto se enxugavam, ele ficou em pé parado, olhando ela dos pés à<br />

cabeça, principalmente nos olhos dela, e se sentindo desejada, a professora jogou seu charme.<br />

– O que foi, porque está me olhando desse jeito, gosta do que vê?<br />

– Você me faz tão bem, me faz sentir melhor, queria poder explicar todo este sentimento, que está aqui<br />

dentro de mim, mas não encontro as palavras certas.<br />

– Nossa, ele acordou todo romântico! (Risos)<br />

– Foi uma noite ótima, tudo perfeito!<br />

– Que bom, fico lisonjeada, e faço minhas as suas palavras, foi tudo maravilhoso!<br />

Após este papo descontraído, ela notou que algo também o perturbava, mas não precisou insistir muito,<br />

para que ele abrisse o jogo e falasse.<br />

– Eu voltei a ter aqueles pesadelos terríveis, e acordei várias vezes durante a madrugada.<br />

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