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Livro Caminhos

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<strong>Caminhos</strong><br />

• Capítulo 31 •<br />

Após resolver todos os procedimentos, Murilo levou Marina até o outro hospital, onde ela daria entrada<br />

da petição legal, e formalizar toda a transferência do pai, e assim que ele se certificou que tudo havia se<br />

resolvido, se despediu dela e voltou para a mansão, pois precisava devolver o carro da empresa, e pegar<br />

um táxi retornando ao seu apartamento.<br />

Ao chegar foi abordado por Nathan, que o estava aguardando desde cedo, para saber o desfecho destas<br />

providências, e vendo que já se aproximava da hora do almoço, insistiu para que ele ficasse e almoçasse<br />

com ele, possibilitando uma conversa mais ampla sobre o assunto, ele pretendia descobrir a sincera<br />

opinião, daquele que agora se apresentava ali, como uma pessoa bem próxima e confiável.<br />

Alba que tinha presenciado todo o acontecido, e procurado ouvir e se inteirar do assunto, já havia<br />

percebido que precisaria conquistar amplamente, a confiança de Nathan e de todos da propriedade, para<br />

poder assim colocar em prática, a segunda parte de seu plano, já que a primeira executada, havia sido um<br />

total sucesso.<br />

Enquanto isso na biblioteca, Nathan e Murilo, aguardando o preparo do almoço, iniciaram uma conversa<br />

sigilosa, e o empresário procurou ser bem claro com ele.<br />

– Bom, agora que sabe sobre a minha memória, sobre a minha escapatória no atentado, e da traição de<br />

pessoas em que mais confiava, é bem visível que eu estou com o pé atrás com todo mundo, eu quero ser<br />

bem sincero sobre isto.<br />

– Não se preocupe, eu bem sei o que é este sentimento, eu mesmo até os dias de hoje, ainda me<br />

recupero de um tombo ao qual lhe mencionei, ainda bem que tenho um grande amigo, e este nunca me<br />

decepcionou, pelo menos não até agora.<br />

– Neste caso você é um homem de sorte, aliás esta frase sempre me soa familiar, mas mudando de<br />

assunto, o que achou de toda esta história?<br />

– É difícil opinar com precisão, mas a princípio ela me pareceu falar a verdade, até mesmo pelo modo<br />

que ela se dirigiu a você, ela parecia agir como se fosse o culpado, e em nenhum momento temeu ser<br />

acusada!<br />

– Pode ser que tenha razão, mas a minha vida está tão confusa, que minha cabeça não consegue mais<br />

assimilar, quem é quem, ou que rumo devo tomar.<br />

– Eu entendo perfeitamente, e me coloco a sua inteira disposição, como funcionário, e também como<br />

seu amigo se me aceitar!<br />

– Eu agradeço muito pelo seu apoio e sua ajuda, vou agradecer também pessoalmente o Arthur, ele<br />

enxergou em você uma pessoa confiável, e absolutamente responsável e competente, isso o faz uma<br />

pessoa muito importante para todos nós!<br />

– Agradeço as palavras, mas eu procuro fazer sempre o que é preciso, mas as vezes se faz necessário<br />

muita ponderação, como por exemplo, algo que tenho de fazer agora a tarde.<br />

– É algum assunto pessoal, ou apesar de ser fim de semana e sua folga, se trata de algo sobre a<br />

empresa?<br />

– Da empresa e pessoal ao mesmo tempo, porque quando eu ainda era diretor, acabei conhecendo os<br />

moradores de um condomínio, ao qual somos proprietários e locadores, e por se tratar de pessoas muito<br />

simples, acabei me apegando a algumas delas, e mesmo não fazendo mais parte das minhas tarefas, eu<br />

quero tentar resolver uma grave questão.<br />

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