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Livro Caminhos

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<strong>Caminhos</strong><br />

• Capítulo 41 •<br />

Conforme combinado previamente, Nathan pegou Marina no apart-hotel em que estava, e juntos foram<br />

jantar fora, e para isso, escolheram um restaurante mais movimentado, onde podiam se misturar com as<br />

outras pessoas, para que ele não fosse reconhecido por ninguém, e assim que foram acomodados em<br />

uma mesa, pediriam uma garrafa de vinho tinto branco, e o empresário iniciou a conversa.<br />

– E o seu pai, passou o dia bem?<br />

– Passou sim, obrigado por perguntar!<br />

– E a enfermeira contratada, está fazendo tudo direitinho?<br />

– Ela é muito boa no que faz, e neste momento ficou no hospital cuidando dele, para que eu pudesse<br />

estar aqui com você.<br />

– Se está aparentemente tudo certo, vamos finalmente ter a nossa conversa, quero que conte tudo o que<br />

sabe ao meu respeito, e também o que tanto queriam na minha casa, principalmente se realmente sabem,<br />

quem está por traz de tudo que vem acontecendo conosco.<br />

– Alguma destas questões, eu até acredito que vou saber lhe dizer, mas a maioria delas, somente o<br />

velho Duarte quem sabe, pois ele é que havia sido previamente contratado, para descobrir as peças que<br />

eu pesquisava.<br />

– Então fale o que sabe, e depois que ele se recuperar totalmente, veremos se nos conta o restante dos<br />

fatos.<br />

– Ok, tudo começou mais ou menos um ano atrás, quando chegaram algumas caixas dos Estados<br />

Unidos, nelas continham cópias de documentos bem antigos, algumas réplicas de quadros desconhecidos,<br />

e principalmente, algumas fotos reprodutivas de pinturas, a maioria de uma ordem de cavalheiros, em<br />

suas passagens em povoados e castelos, e o meu pai manteve isso em segredo, até o dia que<br />

acidentalmente eu vi uma das fotos.<br />

– E qual a relevância desta foto?<br />

– Era de alguns cavalheiros armados, pareciam terem acabado de sair de uma batalha, e um deles me<br />

chamou muito a atenção, porque seu rosto era meio que familiar, e eu sabia que já o havia visto em algum<br />

lugar!<br />

– E se lembrou, descobriu de quem se tratava?<br />

– Sim descobri, após alguns dias eu vi uma manchete na web, comparei as fotos e confirmei que estava<br />

certa, o homem era muito parecido com você.<br />

Nathan se admirou como fato, pareciam coisas de histórias fictícias, e procurado assimilar todas estas<br />

palavras, a questionou:<br />

– Se isso que falou é mesmo verdade, eu preciso ver esta foto o mais breve possível, pode ser que<br />

me ajude a lembrar de alguma coisa, me fazendo recordar desse meu passado, você a tem guardada com<br />

você?<br />

– Infelizmente não está mais comigo, no dia em que atiraram no meu pai, levaram todos os documentos<br />

e objetos, ele fazia uma tentativa de sair fora desta enrascada, em que havia nos colocado em perigo, mas<br />

quase perdeu a sua vida fazendo isto.<br />

– Estou compreendendo tudo, mas onde eu me encaixo nisso tudo?<br />

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