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Livro Caminhos

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<strong>Caminhos</strong><br />

• Capítulo 86 •<br />

Este clima descontraído e familiar, perdurou pelo resto daquela noite, entre drinques e os petiscos<br />

servidos por Elvira, e acertaram em si, que ninguém deixaria a mansão, que agora este era o lar de todos<br />

eles, que permaneceriam unidos como nos últimos tempos, pois nos momentos em que ambos<br />

precisaram, uma estava ao lado do outro, compartilhando pleno apoio e muito carinho.<br />

Naquela madrugada o amor rolou solto, Marina e Murilo chegaram quase de madrugada, pois haviam<br />

ido visitar alguns amigos, e hospedados em grande estilo na propriedade, aproveitaram para namorar<br />

muito, se entrelaçando nos lençóis luxuosos de cetim, enquanto que Iris e Raul, embalados por todo<br />

aquele ambiente favorável, aproveitaram este momento especial a dois.<br />

Já do lado norte da mansão, o nosso lindo e preferido casal, após vários meses separados pelos<br />

obstáculos, enfim curtiam uma noite de amor, onde trocavam emoção e palavras de carinho, que só se<br />

calavam com o toque de seus lábios, se beijando e se amando loucamente.<br />

A madrugada se foi, dando lugar a um maravilhoso sábado, e era o dia da tão esperada festa, onde os<br />

moradores do condomínio fariam, a reinauguração do salão de festas, que por sinal ficou mesmo um<br />

espetáculo, e uma notícia animaria mais o evento, é que todos os ingressos colocados à venda, haviam<br />

sidos vendidos para pessoas de outros condomínios, e que não se falava em outra coisa nas redondezas.<br />

Outra notícia não tardaria muito a chegar, é que perto das oito horas, a enfermeira particular de<br />

Vanessa, que dormia em outro quarto do apartamento, vendo que não havia barulho algum, e nem as<br />

suas lamentações costumeiras, chegou a ficar com o seu coração apreensivo, já imaginando que o pior<br />

havia acontecido, e hesitou muito até entrar no quarto da moça.<br />

Para a sua imensa surpresa, ela encontrou a cama arrumada e vazia, também com as janelas<br />

semiabertas, coisa que não acontecia há tempos, e sem saber como reagir diante da situação, ficou ali<br />

tentando encontrar uma explicação plausível, e logo após, saiu correndo para o lado de fora, onde olhou<br />

para todos os lados, caminhou em várias direções, até que a avistou no jardim, e imediatamente foi ao seu<br />

encontro.<br />

– Garota o que aconteceu, como chegou até aqui?<br />

– Bom dia para você também, vim com as minhas duas pernas! (Risos)<br />

– Me desculpa, bom dia, mas eu não entendo, você aqui sozinha, de bom humor, até a sua aparência<br />

está diferente, eu não estou entendendo, qual a foi a parte que eu perdi?<br />

– Se eu disser você não iria acreditar!<br />

– Porque não experimenta?<br />

– Eu estava certa o tempo todo, os anjos sempre existiram, e um deles me trouxe ontem um presente, e<br />

eu acredito de todo o meu coração, que isso me proporcionou a cura.<br />

– Você por acaso se automedicou, está sob efeito de alguma droga alucinógena?<br />

– Eu disse que não iria acreditar, mas pensa bem, se existisse tal medicamento, ou que seja uma droga<br />

capaz disso, não seria maravilhoso?<br />

Ela se sentou ao seu lado, pegou em suas mãos, mediu no pulso os seus batimentos, e ficou admirada<br />

com a sua lucidez, até mesmo as manchas espalhadas pela pele, pareciam ter desaparecidas<br />

completamente, e neste momento, seja qual fosse a verdade sobre este fato, nada desmentiria a pura<br />

realidade, que a moça realmente estava muito melhor, e que possivelmente isso era um milagre a seus<br />

olhos.<br />

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