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Livro Caminhos

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<strong>Caminhos</strong><br />

– Olha no último seis meses, eu ouço falar de você quase todos os dias, sei da consideração dela por<br />

você, e agora até me parece ser uma pessoa sincera e de caráter, mas fique sabendo que esta conversa,<br />

não nos tornam amigos!<br />

– Está certo, eu compreendo você, mas me diga, porque a Bianca foi embora mais cedo e sozinha?<br />

– Ela disse que não estava passando bem, e saiu tão rápido, que nem pude acompanha-la.<br />

– É uma pena mesmo, tomara que não seja nada demais, se quiser pode se juntar a nós na mesa, o<br />

pessoal é bem legal!<br />

– Agradeço, mas vou tomar mais uma bebida, e também vou me retirar.<br />

– Ok, você é quem sabe, qual é mesmo o seu nome?<br />

Ela admirada com a atitude dele, lhe disse o seu nome, se levantou, e foi até na direção do Barman da<br />

festa, e ele voltou pensativo e aliviado, para junto de seus amigos.<br />

Na casa de Arthur, Dirce havia arrumado a mesa da ceia com todo carinho, chamou o patrão e buscou<br />

Elisa no quarto de hospedes, ambos se sentaram a mesa, e apesar de muito acanhada, ela parecia estar<br />

com tanta fome, que não fez nenhum tipo de cerimônia, os dois procuraram não tocar no assunto ocorrido<br />

com a moça, e tiveram uma noite de natal normal e tranquila, mais tarde ele entregou os presentes de<br />

Dirce, e um que também havia comprado para Elisa, momentos antes de a buscar na clínica, depois cada<br />

um se recolheu ao seu quarto.<br />

Voltando a grande festa, Marina e seu pai, estavam aproveitando muito a comemoração, mas ela estava<br />

atenta ao principal objetivo da noite, que era a proximidade de Nathan, e esperando o momento certo o<br />

abordou, justamente quando ele havia saído de uma mesa, e acabado de terminar uma rápida conversa,<br />

com um de seus convidados.<br />

– Boa noite, então é você nosso anfitrião ilustre?<br />

– Anfitrião pode ser, mas ilustre não, sou uma pessoa igual a todos.<br />

– Melhor assim, detesto demais gente metida, muito prazer, meu nome é Marina.<br />

– Bom, com certeza já sabe o meu nome, então o prazer é todo meu, e pelo jeito a gente não se<br />

conhecia, não é mesmo?<br />

– Creio que não tive esta oportunidade, conheço você somente das colunas sociais, falando nisso, me<br />

parece que já se recuperou do acidente que sofreu!<br />

– Eu estou bem, mas ainda estou em recuperação, mas deixa eu lhe perguntar, trabalha para alguma<br />

empresa do grupo?<br />

– Não, sou apenas convidada de um cliente, que é integrante da sua empresa, na verdade trabalho com<br />

objetos de arte, eu e meu pai Duarte, aquele ali sentado a sua direita, temos um antiquário aqui em São<br />

Paulo, somos estudiosos e especialistas no assunto.<br />

– Sério, que coincidência, eu tenho em uma parte de minha casa, diversos objetos de arte, e eu seria<br />

muito grato, se pudesse me ajudar a catalogar eles, como por exemplo, indicar épocas, idades,<br />

e procedências.<br />

Marina ficou surpresa com o convite, esperava mais dificuldades na aproximação, e assim lhe deu o seu<br />

cartão, se despediu de Nathan, e voltou rapidamente para a mesa, para contar a ótima novidade ao pai, e<br />

este ficando um pouco menos empolgado, a alertou de um possível equívoco, estranhando o motivo do

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