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Livro Caminhos

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<strong>Caminhos</strong><br />

• Capítulo 7 •<br />

Alguns dias se passaram, as pessoas já aguardavam a chegada do natal, e como nos anos anteriores, o<br />

grupo Etros fazia uma grande confraternização, para os diretores, funcionários, e também enviava alguns<br />

convites, para fornecedores e parceiros de negócios.<br />

Dentre estes parceiros estava Arthur, um dos melhores advogados da capital, e que representava<br />

juridicamente a empresa, ele era uma pessoa muito bem-sucedida financeiramente, porém era muito<br />

frustrado em relação a parte amorosa, já havia sofrido várias decepções, por esse motivo procurava não<br />

se envolver com ninguém, e atualmente estava sozinho.<br />

Seus pais eram falecidos, e os poucos parentes que tinha, estavam espalhados pelo interior paulista, e a<br />

pessoa mais próxima a ele, era sua fiel empregada Dirce, que além de cuidar da casa e propriamente<br />

dele, havia se tornado um ombro amigo, eles sempre procuravam conversar, quando o magistrado se<br />

encontrava em sua residência.<br />

– Então Dirce, o que vai querer de presente de natal este ano?<br />

– Patrão, não se preocupe com isso, o senhor já faz muito por mim o ano todo!<br />

– Eu sei que gosta de ganhar presentes, então me dê uma dica.<br />

– Quem é que não gosta, não é mesmo, bom já que insiste, compre apenas uma lembrancinha, o que<br />

vale mesmo é a sua intenção, para mim já é o suficiente!<br />

– Tudo bem, mas eu quero que seja um natal diferente, este ano não quero sair de casa, a gente faz<br />

uma ceia aqui mesmo, algo que seja bem simples, o que acha?<br />

Ela se admirou com esta atitude, pois sempre preferiu passar junto dos amigos, e com um largo sorriso<br />

no rosto, fez questão de perguntar da festa.<br />

– E a festona da empresa, que o senhor faz sempre questão de estar presente?<br />

– Desta vez eu quero ficar mais sossegado, quero curtir o natal, sei lá, de repente me deu uma grande<br />

vontade, de entrar no espirito natalino.<br />

– Minha mãe dizia, que o verdadeiro espirito do natal, é compartilhar e ajudar os necessitados, fazendo<br />

uma boa ação, principalmente para aqueles que nos procuram, e cruzam os nossos caminhos!<br />

– É verdade, hoje em dia pensamos tantos em nós mesmos, que esquecemos de olhar para tantos<br />

outros, que passam por diversas dificuldades, então vamos fazer diferente, vou comprar o seu presente, e<br />

mais alguns para o pessoal do meu escritório, na volta pensaremos em algo juntos, para realizarmos esta<br />

boa ação, até breve então...<br />

Mal ela sabia, que a ideia e o incentivo que deu a ele, iriam acarretar tantas mudanças, a vida e a rotina<br />

de todos naquela casa, porque as vezes, o universo parece conspirar para que os fatos,<br />

se assemelhem as nossas ideias e vontades.<br />

Ele passou toda a tarde fazendo compras, havia acabado de sair da última loja, já se locomovia para o<br />

estacionamento, quando viu que um certo tumulto ocorria por lá, e procurou de uma certa maneira, se<br />

desviar das pessoas e sair rapidamente dali, mas quando já abria a porta de seu carro, acabou ouvindo<br />

um comentário parcial, de uma mulher que haviam presenciado todo o problema.<br />

– Coitada, está toda machucada, seu eu pudesse eu ajudaria ela...<br />

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