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12 - As Tristezas da Hipoglicemia e<br />
os Perigos do Diabetes<br />
Suponho que vocês se recordam que no Capítulo 3 mencionei a hipoglicemia como o aspecto<br />
sintomático do hiperinsulinismo que se correlaciona de forma tão acentuada com a obesidade. Neste<br />
momento, volto ao assunto, considerando-o como causa principal do DRD.<br />
Não quero ser repetitivo, mas insisto em que você conheça a imensa extensão das descobertas<br />
científicas que a justificarão se considerar a probabilidade, bem real, de que possa ter ou desenvolver<br />
eventualmente distúrbios do metabolismo da glicose e da insulina.<br />
Uma curta recapitulação do assunto será apropriada:<br />
• Se você tem, ou teve, grande excesso de peso, ou se sofre de algum distúrbio<br />
(comportamento) de alimentação, as probabilidades são muito maiores do que 100% de que<br />
tenha resistência à insulina e hiperinsulinismo.<br />
• A resistência ou o excesso de insulina são as primeiras anormalidades que precedem o<br />
aparecimento de distúrbios de glicose (glicopatias).<br />
• A hipoglicemia, o pré-diabetes e o diabetes tipo 11 são estágios da mesma doença -<br />
glicopatia. Todas elas começam com resistência/excesso de insulina.<br />
• A insulina e os distúrbios da glicose aceleram o desenvolvimento da aterosclerose, o<br />
mecanismo que leva aos ataques cardíacos.<br />
• Por conseguinte, interrompa a cadeia de fatos baseada na insulina e poderá proteger o<br />
coração e prolongar a vida.<br />
Em primeiro lugar, eu gostaria de frisar os sintomas que você talvez esteja sentindo agora. Vejamos,<br />
em primeiro lugar, a hipoglicemia.<br />
Por Que Pessoas se Sentem Tão Melhor, e Com Tanta Rapidez, Quando Fazem<br />
a Dieta Atkins?<br />
A resposta correta é sem dúvida que (na maior parte do tempo) a <strong>dieta</strong> atua sobre os níveis instáveis<br />
de açúcar no sangue, que denominamos, sem muita precisão, de hipoglicemia reativa.<br />
A instabilidade produz sintomas tais como:<br />
• Crises freqüentes de fadiga - às vezes fortíssimas -, quase sempre à tarde.<br />
• Problemas de sono, geralmente associados à necessidade de muitas horas de sono!. Acordar<br />
de um sono profundo constitui um exemplo específico.<br />
• Instabilidade emocional, variações de ânimo, tristeza, crises de choro sem explicação ou<br />
causa, incapacidade de concentrar-se, irritabilidade, ansiedade, embotamento e confusão<br />
mental. A pessoa fica facilmente obcecada com aborrecimentos.<br />
A lista acima de sintomas, alguns dos quais têm obviamente aspectos em comum com distúrbios<br />
mentais, poderia ser ampliada. Minhas pacientes, freqüentemente, relutam em conversar sobre eles.<br />
Acham que é culpa delas, exatamente como ser gorda. E dizem coisas como as seguintes:<br />
Talvez eu deva consultar um psiquiatra.<br />
Eu simplesmente não me importo mais. A vida pode fazer comigo o que quiser.<br />
ão tenho qualquer controle sobre minha vida.<br />
Minha vontade é tão fraca que nem sei por que ainda tento. Às vezes, tenho vontade de me matar.<br />
Essas observações, de parte de pessoas que obviamente têm problemas nutricionais, despertam-me a<br />
suspeita de que uma boa percentagem das "doenças mentais" diagnosticada por médicos desapareceria se<br />
elas se alimentassem corretamente.<br />
Tenho certeza de que você gostaria de evitar esses sintomas, bem como os de natureza física, mas<br />
seguir uma <strong>dieta</strong> baixa em gordura não vai necessariamente fazer isso. Conheci muitas pessoas que<br />
seguem a <strong>dieta</strong> da moda e que se sentem pior porque estão consumindo mais frutas, sucos de fruta,<br />
iogurte congelado e Gatorade. A reação instintiva em favor de <strong>dieta</strong>s baixas em gordura simplesmente