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esse diagnóstico quando veio me consultar (o nível de açúcar no sangue em repouso era de 315) e tomava<br />

Glucatrol, um medicamento oral para diabetes.<br />

Tratá-lo não apresentou dificuldades. Notem só qual foi sua melhora! Ele iniciou a <strong>dieta</strong> Atkins dois<br />

meses antes de vir ao Atkins Center para um checkup e, por essa época, a pressão arterial, que fora<br />

perigosamente alta durante quase uma década, havia caído para 14/8. Finalmente conseguimos que<br />

baixasse para 11,6/7. Nos dois meses anteriores à vinda ao Atkins Center, John já conseguira reduzir o<br />

peso de 112,5 kg para 102 kg, usando a <strong>dieta</strong> baixa em carboi<strong>dr</strong>atos (John tem 1 m 74 cm de altura). Nos<br />

seis meses seguintes, conseguimos lhe reduzir o peso para 84,5 kg. O colesterol de John estava em 296<br />

quando nos procurou; em seis meses havia descido para 251. A taxa de triglicerídeos caiu de 187 para 77.<br />

Quanto ao diabetes, descobrimos que era facilmente controlável. Após três meses na <strong>dieta</strong>, o açúcar<br />

no sangue de John Parlone havia caído para 80 e pudemos suspender a medicação que ele vinha tomando.<br />

John fora um grande consumidor de doces, com uma paixão por bolos. Ajustou-se muito bem à <strong>nova</strong><br />

<strong>dieta</strong> e ainda melhor ao fato de o número de sua calça cair de 40 para 34. Ele se sentia melhor do que em<br />

anos e parecia infinitamente melhor. Os resultados de John Parlone refletem o fato de que o diabetes é<br />

uma doença do metabolismo dos carboi<strong>dr</strong>atos, inteiramente ladeada<br />

por uma <strong>dieta</strong> baixa nesses produtos. Você talvez pense que resolvi escrever sobre John porque ele<br />

melhorou com tanta rapidez e tão completamente, mas, na realidade, ele é apenas um caso típico.<br />

Comece com o TTG<br />

Vejamos como é feito o diagnóstico de problemas de glicose no sangue e a possibilidade de ela<br />

escalar para o diabetes.<br />

Eu disse páginas atrás que precisa exigir um exame de 5 horas e que a apuração dos níveis de<br />

insulina é imperativa, se você está 15% acima de seu peso ideal. Mas como é interpretado o exame?<br />

O médico lhe dirá se há uma anormalidade com você, certo? Talvez certo, talvez errado. O<br />

preconceito contra o diagnóstico e controle da hipoglicemia reativa pelo sistema médico constitui um dos<br />

mais persistentes fracassos na prática da medicina boa e responsável. Nos últimos 40 anos ou mais, quase<br />

que a maioria dos médicos adota a atitude "hipoglicemia não existe" e, para eles, a verificação de<br />

resultados profundamente anormais, apurados em laboratórios qualificados, não vai levá-los a parte<br />

alguma. Você só vai ouvir negativas iradas e, às vezes, repletas de palavrões.<br />

Quem São Esses Médicos?<br />

De modo geral, esses médicos representam a mega-ortodoxia dentro da profissão - médicos que<br />

adoram a medicina com fervor religioso, não o processo da medicina, e sim as conclusões do Santo<br />

Sínodo, o amorfo mas todo-poderoso consenso médico*.<br />

*Em meu segundo livro, Dr. Atkins Superenergy Diel, discuti longamente este assunto e aqueles entre vocês que tiverem<br />

dificuldade com a miopia mental de seus médicos julga-lo-ão valioso.<br />

É a medicina de consenso que nega a existência de hipoglicemia reativa, mesmo que os TIGs<br />

revelem sempre desvios do qua<strong>dr</strong>o normal, ou ideal, na maioria dos sujeitos obesos. Os fundamentos<br />

lógicos científicos para a posição que adotam são uma série de estudos sobre os denominados "indivíduos<br />

normais sadios", muitos dos quais acusavam anormalidades que atendiam à maioria dos critérios para o<br />

diagnóstico da hipoglicemia reativa. A conclusão a que chegaram: se os normais sadios demonstram isso,<br />

então os testes de laboratório nada significam. Esses normais sadios, porém, não foram submetidos à<br />

triagem para pesquisa de história de diabetes na família, obesidade, doença cardíaca ou sintomas como<br />

ânsia de comer açúcar, vício em alguns alimentos ou mediocridade de desempenho na vida acadêmica.<br />

Até que ponto eram normais esses indivíduos com resultados anormais apurados em laboratório? E se<br />

tivesse havido estudo desses sujeitos para verificar seus níveis de colesterol? Todos eles teriam estado<br />

abaixo de 200 mg%? Duvido muito. Ainda assim, se alguém tivesse concluído que esses normais sadios<br />

com elevação do colesterol deviam ser tratados sem atenção, ele teria sido expulso da profissão.<br />

Como Interpretar um Exame ormal de Tolerância à Glicose<br />

Use os critérios seguintes como inequivocamente normais:<br />

Jejum: 70-100 mg%<br />

Apogeu: (30-60 minutos) 120-160 mg% Perigeu: (2-4 horas) 60-90 mg%

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